25 de maio de 2012

Tertuliar sem objectivos?



Terá a baixa de Faro solução?


A tertúlia farense voltou ao tema da agonia do centro da cidade. Convidou um arquitecto que se espraiou em considerações de ordem territorial e económica sem se atrever a dar-lhe qualquer enquadramento político.
Há problemas e fala-se deles, sem se pretender alcançar compromissos ou perceber o pensamento de quem cercou a baixa de problemas. Sem escalpelizar o fundo das intenções e os seus autores, dificilmente poderemos encontrar formas de os resolver. Até porque o último passo de imposição sem consulta de um novo anel de cobrança coerciva do estacionamento, mostra como nada mudou na perversidade partidária.
Sem rodeios, resolvi ouvir tão dilectos tertulianos e intervir de forma tão contundente quanto a minha dor de farense. Como não tenho ilusões em quem nos governa ou em quem aspira, coloquei a tónica deste trabalho quase impossível em pôr ordem nas cabeças dos comerciantes. A chave dos problemas está na sua capacidade de enfrentar quem os tramou.
As associações têm de mudar os parâmetros do seu papel na sociedade. Têm de partir para as propostas, fazê-las valer e não ficar à espera de respostas. Até porque, qualquer projecto, nas condições específicas da baixa de Faro, dadas as chagas que têm de ser tratadas, ultrapassam os mandatos. O poder não vos vai dar nada… se não o confrontarem.
Reuniões como a de ontem, o poder trá-las no bolso. Aliás, o poder estava lá…


Luis Alexandre
  
 

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