25 de dezembro de 2015

Um frete do Estado para o IKEA?

Um frete do Estado para o IKEA?

Poderão haver muitos distraídos mas, quem faz regularmente o trajecto da EN 125 de Faro em direcção ao barlavento e passa pela variante de Almancil, confronta-se com um novo nó que abre uma nova estrada em direcção objectiva da ligação Faro-Loulé. Não se conhecendo qualquer estudo de impacto rodoviário para a necessidade do nascimento de uma alternativa paralela ao eixo da EN 125, o que poderemos supor senão um ligação mais rápida para se chegar ao novo paraíso concentrado das compras e das ilusões, chamado IKEA, a máquina trituradora que vai secar económica e financeiramente o resto do tecido empresarial da região?
O problema não deve ser a estrada mas, sim as ofertas dos dinheiros públicos para quem vem de fora e absorve as nossas energias e não cria qualquer riqueza...
A Câmara de Loulé devia explicar-se, ainda mais porque o PS é Governo...


LA Dezembro/2015

2 de dezembro de 2015

Albufeira: um presidente de Câmara pró-fascista

Albufeira: um presidente de Câmara pró-fascista

Em confronto directo na sessão pública de Câmara, onde o único elemento presente fui eu apesar da crise em que estamos mergulhados, o presidente, perante toda a hipocrisia denunciada do diz que faz mas não tem quase nada para dar, ou mesmo nada, com os cidadãos e comerciantes com perdas, em desespero e compulsivamente encerrados pela incúria da gestão pública, instado a falar claro para dar respostas aos problemas criados nos negócios e bolsos dos cidadãos, declara que o executivo não tem qualquer responsabilidade na catástrofe, quando há dois dias falou que já está em curso um novo plano para a drenagem das zonas de cheias e, mais, incomodado com a acusação de não fazer nada, apenas disse que estou contra o executivo e que pode vir a cortar-me a palavra em próximas sessões...
Para bom entendedor...



LA Dezembro/2015

29 de novembro de 2015

Presidenciais (IV): elejamos Sampaio da Nóvoa!

Presidenciais (IV): elejamos Sampaio da Nóvoa!

Como democrata e pensador de esquerda atento às manobras políticas que se vêm desenhando em volta dessa eleição importante que é a do Presidente da República marcada já para o fim de Janeiro, discordando frontalmente de estratégias fraccionantes do eleitorado que derrotou o Governo de traição nacional de Passos/Portas, pulverizando esta unidade com diversas candidaturas onde nenhuma figura tem a capacidade, para além do impoluto e profundo democrata Sampaio da Nóvoa, de manter a unidade do pensamento democrático e patriótico necessário para as futuras batalhas, nomeadamente a intenção da direita de forjar eleições caso o ex-ANP Marcelo Rebelo de Sousa seja eleito, conclamo todos os cidadãos que querem um país livre e independente, que sirva o seu povo, a apoiarem esta candidatura!

LA Novembro/2015

25 de novembro de 2015

Ainda a procissão não saíu e o PCP leva dois engulhos!

Ainda a procissão não saíu e o PCP leva dois engulhos!

Ainda não há Governo de base parlamentar e o PCP já leva duas contradições apontadas na sua assinatura por baixo da mesa para dar forma ao retorno do PS ao poder, o partido que só recebeu vómitos deste aliado dentro da legislatura e da campanha eleitoral. A primeira foi formatada pelo incrível Jerónimo de Sousa acerca de dar mãos livres a uma decisão do PS sobre a venda da TAP e os transportes públicos do Porto, a que se opunham, a segunda, protagonizada hoje por Paulo Sá, deputado do PCP, acerca deste partido ser contra o Programa da Troika que inclui o Tratado Orçamental, agora esquecido no acordo tripartido de base parlamentar.
O que mais nos reserva esta seita que se vendeu ao capital?

LA Novembro/2015

24 de novembro de 2015

Presidenciais (III): habemus Governo

Presidenciais (III): habemus Governo

O retinto fascista que usou e abusou do seu posto presidencial para impôr políticas de roubo do povo português de uma maneira geral, soçobrou finalmente às intenções dos bandidos nacionais e internacionais que queriam um Governo que continuasse essas políticas de forma continuada e aprofundada, cedendo o caminho a um Governo de apoio tripartido no parlamento, que irá fazer o mesmo trabalho apenas suavizando algumas das clausulas de roubo, dizendo que repõe por prestações, sem renegar a dívida e os compromissos que foram paulatinamente destruindo a nossa economia e finanças, agravando as condições de vida e produzindo a calamidade do desemprego e desvalorização salarial e profissional.
Derrotar a direita e a direita radical foi uma decisão soberana do povo por via eleitoral mas, não se iludam que as questões de fundo da sociedade capitalista se vão dissipar pelo Governo que aí vem e os seus suportes na burguesia urbana (BE) e nos traidores do movimento operário (PCP ou CDU, onde pontificam os Verdes que são apenas mais um altifalante de propaganda).


LA Novembro/2015

18 de novembro de 2015

Presidenciais (I): a apropriação de um cargo! Presidenciais (I): a apropriação de um cargo!


Presidenciais (I): a apropriação de um cargo!

O palonço Cavaco Silva, que está enterrado até à medula no estado de subserviência e destruição das forças económicas e financeiras do país,
resolveu no seu último fôlego de mentecapto, brincar com o documento mais importante da democracia burguesa - a Constituição -, usando um cargo que deveria estar acima das disputas e interesses partidários, quando o que está em causa é apenas respeitar a decisão dos portugueses em eleições que derrotaram o seu partido e a sua coligação! Existe uma maioria no parlamento que tem de ser respeitada, a bem ou a mal, e este palonço insiste em confundir os cidadãos com as invenções a mando das forças que nos roubaram a economia e a independência nacional. Não sendo um Governo que eu vá apoiar, contudo, o que está em causa é a forma fascista como se quer aprisionar a democracia e o seu documento fundamental.


LA Novembro/2015

17 de novembro de 2015

Fascista Cavaco testa Costa e o triunvirato

Fascista Cavaco testa Costa e o triunvirato

Em nova passeata, agora à Madeira, para gastar o orçamento ainda disponível para este ano, o grunho Cavaco fugiu de Belém para assistir de longe ao concerto das vozes da coligação parlamentar enquanto a campanha da PàF e da imprensa vendida fazem o desgaste necessário à abertura daquilo que Cavaco já decidiu - não defraudar os patrões europeus da finança e da política -, de manter os compinchas em Governo de Gestão.
Costa, que anda a vender uma cara de santo aos portugueses, foi à televisão mostrar que é o último a deixar de acreditar em Cavaco e na sua liberdade de analisar a Constituição a prazer.
Nas sedes do BE e do PCP, vivem-se dias de aflicção, se que o que era já não é, e o que irão fazer, voltar a ajoelhar, coisa que sempre fizeram, ou se organizam acções em defesa do que o povo votou - a queda do Governo Passos/Portas e as suas políticas fascistas de submissão ao marco travestido de euro -,que nos conduziram à dívida fraudulenta através da destruição da economia e finanças do país.


LA Novembro/2015

16 de novembro de 2015

Albufeira entregue aos deuses?

Artigo publicado na última edição do Jornal "Barlavento"



Albufeira entregue aos deuses?

O dia 1 de Novembro, lacrado popularmente como dia de “Todos os Santos”, consagra a maior cheia deste século, água nada benta que ministerialmente nos calhou em culpa e, felizmente, em Albufeira, não levou ninguém para os céus mas, levou muitos dos nossos pertences para o lixo e os recursos para o desespero.

Este aviso líquido que veio dos céus e percorreu a terra com fúria pecaminosa, repete-se num curto espaço de sete anos, com o executivo PSD de poltrona fiado num projecto caseiro, de que três comportas que a ARHAlgarve subscreveu por atraso e por denúncia e já com o engulho da inundação de 2008 contabilizado em culpa solteira e novo credo na boca, iriam conter a fúria dos deuses que andam de mal com Albufeira, podem teimar em se instalar e por a nú o mapa de desordenamento de décadas, onde se salienta um Centro de Saúde, um complexo de lojas, escritórios e um supermercado de média dimensão em leito de ribeira...

Escorridas as águas e os habituais rituais oficiais das palmadinhas nas costas e os olhares hipócritas para o desconsolo espalhado no solo e nas portas adentro, começam os raciocínios das partes, de quem se vê em lágrimas e quem as provoca, esbarrando quem sofre no show-off de um ministro apostólico e de um executivo que se refugia nesta autoridade pouco católica, que diaboliza quem não tem meios para ter seguros, de uma maneira geral ineficazes e caros. Os empresários e a população, que pagam as taxas mais caras do país como ônus da bancarrota camarária, já aliviada com os nossos impostos e superavit de 40 milhões nos cofres, não vão ter socorros públicos nem recurso a uma Banca generalizadamente falida mas, o executivo fautor pode respirar porque lhe deram três Fundos para respirar...

Nesta análise de quem nos mete a água em casa, temos de chamar à corrente outro aspecto de um país pouco solidário e criteriosamente organizado, inclusivé na Lei, para reagir e não para agir. Se a crença do executivo se pauta por deixar uma baixa de cidade ao dispôr dos céus sem que cumpra a sua responsabilidade de procurar soluções para várias horas de chuva, obrigando a lei e as responsabilidades a fazer leituras históricas de cem anos e interpretações mais perto dos novos factores climáticos, tropeçamos numa Protecção Civil que chega sempre depois, seguindo a tradição de ser reactiva e não proactiva, o que poderia ter evitado custos e sofrimentos consideráveis e expostos. Com os meios científicos existentes e considerando que os profissionais do Tempo garantem 48 horas de quase rigor, estranha-se que uma força dotada de meios como esta suposta Protecção não tivesse agido...

Com os males e as maleitas em curso e afundados em fugas de palavras ao vento, esperemos que as fezadas do ministro Calvão, curiosamente com a tutela da Protecção Civil e que já esteve ligado aos interesses dos Seguros, do Governo e do executivo, todos do PSD, não nos deixem entregues aos deuses... que é o mesmo que dizer à incúria!

Luís Alexandre
Presidente da ACOSAL  

1 de novembro de 2015

Albufeira: a tragédia anunciada...

Albufeira: a tragédia anunciada...

Uma ribeira e uma depressão atmosférica com chuva intensa foram suficientes para mostrar a incúria política nas decisões de domar um leito de cheia que já tinha falado alto noutras ocasiões, a mais próxima em Setembro de 2008.
Um tal programa Polis/Câmara, que malbaratou mais de 76 milhões de euros públicos em cosmética de mau gosto, nunca abordou o problema do encanamento e da cintura hidrográfica de forma séria, tendo até a Câmara, por sua conta, levado a cabo obras sem a devida autorização das entidades que deveriam supervisionar e que as estavam a deixar correr se não aparecesse uma denúncia. Falamos da ARHAlgarve, um conhecido coito de boys e analfabetos...
Hoje, temos centenas de comerciantes de diferentes capacidades a chorarem as perdas a que foram sujeitos, onde me incluo com todas as máquinas para o lixo...
Há 7 anos a Câmara nada fez pelos lesados e agora vamos aguardar o que fará o executivo PSD que domina a autarquia...


LA Novembro/2015

5 de outubro de 2015

Quem ganhou as eleições? A Troika e as suas políticas assassinas!

Quem ganhou as eleições? A Troika e as suas políticas assassinas!

Numa nova eleição marcada como sempre pelo controlo quase absoluto dos meios de influenciar o eleitorado e agora refinado com a hipnotização das sondagens, abusando da regra democrática de aplicar a igualdades de oportunidades para todos os partidos, privilegiando os micros e as linhas quase em exclusivo para o círculo parlamentar, todos clamaram razões de vitória, deixando as derrotas para o povo nas decisões que uns vão tomar (PSD/CDS e PS) e no choradinho das cortinas do capitalismo (BE e PCP).
Nada de novo portanto neste país amordaçado e espoliado!


LA Outubro/2015

9 de setembro de 2015

CMF: um Bacalhau miúdo...

CMF: um Bacalhau miúdo...

Depois de ter organizado a pior Feira do Livro em Faro, num desmazelo cultural nunca alcançado, eis que o presidente Bacalhau no dia do Município faz um anúncio estrondoso de que Faro se vai candidatar a Capital Europeia da Cultura. E se juntarmos que a componente de literatura envolvida na recente edição do Festival F que trouxe a Faro um escritor de nomeada nacional, menos se percebe o desprezo que engalanou a Feira do Livro...
Deverá estar na manga a sua liquidação...


LA Setembro/2015

6 de setembro de 2015

O sistema: coligação e PS falam uns para os outros...

O sistema: coligação e PS falam uns para os outros...

Nesta pré-campanha e no velho esquema que conduziu o país ao estado de escravatura conhecido, sem independência e sem produção e riqueza, os velhos partidos do poder falam e questionam-se entre si. O resto não existe... porque só se fazem existir pela exiguidade dos votos para... o parlamento! A CDU só quer mais deputados e o BE esfrangalhado por natureza... claro que nem sabe o que quer...
Com quarenta anos de jogos políticos e um país desbaratado...o jogo continua o mesmo. Os partidos que partilharam o poder apenas querem o poder que enriquece. Quanto aos novos partidos e credibilidade... qualquer deus que lhes valha... porque não têm qualquer substância teórica. Não se comprometem com nenhuma estratégia... muito menos com a construção de um Governo de Unidade Democrática e Patriótica... 


LA Setembro/2015

23 de agosto de 2015

A inauguração da variante que não se deu...

A inauguração da variante que não se deu...

Com a pompa e circunstância organizada ao pormenor em período de campanha eleitoral, sabendo do zero que representa a gestão Bacalhau/Paulo Santos, o ministro acabou por almoçar avulso porque mais um desastre ocorreu na estrada assassina, a EN 125.
Só a vergonha da morte escondeu o descaramento de inaugurar uma obra que está a ser financiada com os dinheiros roubados aos salários, subsídios e reformas dos habitantes do concelho. Adiaram-na e não está acabada, como não têm investido na segurança rodoviária da cidade... estamos mais nos comes e bebes... e banhos de multidão...

LA Agosto/2015

20 de agosto de 2015

FolkFaro: neoliberalismo vai aos bolsos...

FolkFaro: neoliberalismo vai aos bolsos...

Quando ouvi que os palcos de Verão iriam passar para o Largo da Sé, percebi que a ex-intenção de extinguir a Ambifaro tinha planos ambiciosos para garantir os administradores...
Como a Câmara está falida e a sua subsidiária existe por vontade política sobre a inefável falência, não me surpreendeu o euro cobrado para sentar o rabo para assistir ao FolkFaro rodeado de doces...
É o início de mais uma estratégia neoliberal em Faro... depois da vergonha montada na Feira do Livro...
De certeza que estas mentes brilhantes não vão parar nos argumentos do roubo...


LA Agosto/2015

30 de julho de 2015

A22: a estrada da hipocrisia política!

Texto publicado na edição de hoje do jornal "Barlavento"


A22: a estrada da hipocrisia política!

Com o circo eleitoral de volta, as múmias político-partidárias da maioria e do seu cavalo de carga, autores da estratégia das portagens em sucessivos Governos, sabendo que estes espinhos de contradições e mentiras não saem das cabeças e dos bolsos dos algarvios, aparecem de novo a apoderar-se do debate, vestindo novas propostas sobre a inevitabiidade das medidas que tomaram no passado...
PSD/CDS e PS não têm qualquer vergonha na cara! Estiveram juntos nos votos e ausentes dos protestos e apresentam-se agora em defesa das reduções já justificadas (?!), dizem os deputados de suporte, argumentando números que o arrecadado já chega e, por outro lado, que devem ser abolidas as portagens, na voz das carruagens que querem voltar ao poder.
Os mortos e feridos que causaram, os custos de assistência de Saúde e a dor das famílias afectadas, as perdas e falências de empresas que provocaram, o desemprego e o agravar da sazonaldade que arrastaram, para além do ridículo das filas de espera na fronteira para vir deixar recursos na região, resume-se agora a uma nova disputa de votos, com os argumentos embrulhados no celofane opaco de que as contas do país é que mandam... o que devemos tomar como um aviso... vindo de quem vem...
Nisto de eleições vale tudo, valendo, sobretudo, o resultado final da eleição, porque para as desculpas e as mentiras não lhes falta detergente! Na AMAL, agora comandada pela patrulha dita socialista, já se fala abertamente em prejuízos para a região e até um patrulheiro presidente de Câmara deu a cara em jantar de protesto. Curiosamente, o novo chefe do partido veio ao Algarve e não se lembrou do assunto...
Do lado do poder central falam os que de cá foram eleitos e fazem uma teoria matemática que sabem não estar aprovada, porque a sua mera função é levantar os braços quando lhes pedem! Os chefes também estão ausentes de cumplicidades por razões macro-económicas! Porque para eles a Nação é tudo! Dizem os cartazes!
Quanto aos algarvios, absolutamente reduzidos a serviçais pela indústria dos sorrisos e de não criar ondas porque o pão pode faltar... bastando a miséria da desvalorização profissional, do emprego e do salário, que por estas bandas grassa... resta-lhes falar do problema, que os outros decidam por nós, aceitar que a vida é feita de esperança sem fazer nada, uma comissão de utentes a que o falar castelhano nada acrescentou, porque nada tinha para acrescentar... tal como os eternos protestos escritos e falados do PCP e do BE... e que o Governo PSD/CDS e o PS seu aliado, tenham um dia que se lembrem, piedade...
No fundo... parece que todos desejam uma longa vida às portagens e às suas consequências...


Luís Alexandre
Cidadão

22 de julho de 2015

O PS é um travão da nossa independência!

O PS é um travão da nossa independência!

Para a História, nestes quarenta anos deste partido emergente do 25 de Abril, fica o seu papel de capacho dos interesses do grande capital. Desde a venda do país aos interesses estrangeiros (entrada sem consulta na CEE ou a aceitação da destruição da produção nacional) até aos Governos das bancarrotas e aos muitos gangsters, só alguns referenciados na chamada Justiça, este partido tem sido o aliado preferencial dos capitalistas e feito ajoelhar uma parte importante da população que nele confiou. O PS é em quase tudo igual aos traidores do PASOK grego. E o mais grave no momento estratégico que vivemos, é que não é só uma componente da população que alberga interesses neste partido oportunista como outros da chamada esquerda que precisam de pontes porque não as sabem construir... ou não teriam voz e guarida nos quadros autorizados da nomenclatura...

LA Julho/15

3 de junho de 2015

Portagens A22: o PSD e o medo das eleições

Portagens A22: o PSD e o medo das eleições

Na habitual pouca vergonha dos representantes do grande capital que roubou e continua a roubar a economia do país e da região, o PSD regional salta para a ribalta a pedir (?!) que se revejam as taxas ao quilómetro na Via do Infante, agora que o tráfego subiu e as receitas também (38% ?!), o que justifica o ajustamento pedido que vai aliciar mais circulações, como também pede a alteração dos escândalos que montaram na fronteira do Guadiana...
Esta aritmética eleitoral não pode colher os algarvios que foram roubados na sua segurança e comodidade para servir as clientelas que se escondem e financiam o PSD e este Governo, para o roubo dos nossos bolsos, impondo à região perdas de centenas de milhões de receitas, queda de empresas e muito desemprego!
O eleitorado algarvio tem de fazer este Governo PSD/CDS pagar as suas traições!


LA Junho/2015

2 de junho de 2015

Vergonha para a CMF! Passadeiras não são pintadas!

Vergonha para a CMF! Passadeiras não são pintadas!

Por não ser a primeira vez, hoje decidi denunciar o economicismo deste executivo PSD/CDS, que podia ter custado um acidente estúpido numa passadeira que mal se vê e fica depois do arranque num semáforo e de um cruzamento, tudo em menos de 200 metros. Cidadão e condutor não ganharam para o susto! Apesar de haver sinal de aviso de passagem próxima de peões, não é por acaso que se pintam as passadeiras porque este sinal visual funciona melhor no ângulo de visão de qualquer condutor não abusador da velociade em cidade.
Mesmo numa Câmara que ajoelhou o seu Orçamento anual ao controlo do Ministério das Finanças, é de todo exigível que haja dinheiro para esta função social! Deixem-se de desculpas... que as tintas estão mais baratas que as mesmas...


LA Junho/2015

31 de maio de 2015

Petróleo no Algarve: Cristóvão Norte o hipócrita!

Petróleo no Algarve: Cristóvão Norte o hipócrita!

Num evento promovido ontem por associações ambientalistas em Faro, para denunciar as decisões do Governo tomadas nas costas dos algarvios sobre a já entregue concessão de exploração de petróleo e gás natural, o deputado do PSD levantou o dedo para dizer que não conhecia os termos dessa contratação... caindo claramente no ridículo perante os sessenta presentes no evento!
Como não se esperaria outra saída de um lacaio deste Governo de traição nacional, apenas devemos levantar a questão que o capital age assim e que o que está decidido sem a discussão entre os algarvios só tem solução pelo derrube deste Governo fantoche e pelas mãos de um Governo 

Democrático Patriótico.


LA Maio/2015

26 de maio de 2015

Maria Swapp adiantou o que a coligação governamental não pode dizer!

Maria Swapp adiantou o que a coligação governamental não pode dizer!

Numa manobra de suposta inexperiência política, Maria Swapp foi a nomeada para anunciar o que não pode aparecer em claro no próximo programa eleitoral da coligação.
Maria Swapp, disse no sábado o que hoje terça-feira desceu ao baú das surpresas pós-eleitorais, continuar a assaltar os bolsos da maioria dos portugueses mais pobres, no caso os reformados e sempre em nome da mentira da sustentabilidade, provocada pela imparável destruição de empresas e postos de trabalho, sabendo que o futuro de gestão política neoliberal passa por menos empresas e menos empregos, substituídas pelas máquinas e alargando a bolsa de pressão dos desempregados.
Maria Swapp, com o texto decorado, só disse uma verdade! Que é preciso roubar e que o PS não pode abandonar o barco...


LA Maio/2015

21 de maio de 2015

Albufeira: a cidade das gaiolas!

Artigo publicado na edição de hoje do jornal "Barlavento"




Albufeira: a cidade das gaiolas!

Quando há nove anos o executivo e oposição desbarataram 76 milhões de euros em cosmética de rua através do Programa Polis/Câmara, sob o pretexto de ordenar, criar amplos espaços de fruição para os habitantes e visitantes e abrir os caminhos para o mar, não imaginávamos o descalabro que o neoliberalismo e a sua natural estupidez fossem capazes de produzir apenas ao fim de poucos anos.
Com apenas dois Largos e duas Avenidas amplas no contexto de uma vila outrora aconchegada e montada em colinas, que fazia as delícias dos visitantes e era o orgulho dos filhos da terra, hoje, os espaços e os equipamentos públicos foram engolidos pelo oportunismo de quem pediu e quem aprovou a sobreocupação com gaiolas de telhados, portas e janelas e fixos de vários matizes, curiosamente numa terra que só funciona pela praia e o sol e fecha para a sazonalidade cinco ou seis meses do ano...
O que deveria constituir uma mais-valia de arejamento da vista e retempero das forças, dando prioridade às pessoas na sua livre circulação e podendo apreciar os valores histórico-culturais de uma velha vila de pescadores, arrumada e onde se podia ouvir o mar em qualquer canto, como principais factores de interesse em voltar, os executivos camarários foram apostando no derrube dos valores patrimoniais e agora apostam nas imagens metalúrgicas que se erguem em plena via pública, misturadas em cocktail com as marcas alcoólicas que fazem a cultura e o enriquecimento rápido dos tempos modernos, onde se junta o consumo de ruídos e drogas... e se mata o princípio do desenvolvimento assente no ambiente familiar dos visitantes.
Ganha a compactação dos visitantes pela perda do interesse na amenidade do Inverno em que quase tudo fecha, juntou-se o interesse em criar as gaiolas do estacionamento, estes privados e pagos por 24 horas o ano inteiro, sem contrapartidas de outros parques livres em eleições prometidos, e sem rebuço para locais, trabalhadores e visitantes, todos metidos no mesmo saco, para que o neoliberalismo sirva as clientelas e a Câmara conte apenas com os trocados, mesmo que estes nasçam sobre alienação de espaços e dinheiros públicos...
E como não há duas sem três, agora por razões eleitorais preparadas meticulosamente antes da última eleição, foram estendidos nos tapetes pedonais das avenidas e ruas uma nova leva de vendedores ambulantes, que perfazem quase 90 gaiolas e 90 formas estéticas, num espectáculo nunca visto em qualquer cidade turística civilizada... fazendo a maior parte concorrência frontal de produtos que levou uma vereadora a mudar por queixa individual uma árvore mal plantada, sem que admita ou até perceba... que é a floresta que está doente...
Com o Sol a seguir o seu curso e os tradicionais clientes a seguir o mesmo, o neoliberalismo das governanças criaram o atropelo da sazonalidade pela descaracterização e, como a criança a quem se esconde o brinquedo, também dizem... não há... numa cegueira que não atropela as decisões sobre receitas camarárias com um vasto leque de taxas ao dispôr, mas que, sobretudo, revela que governam para um mandato de cada vez e não para um futuro sustentado de uma cidade e um concelho, cuja imagem e organização vendem mais que as palavras...

Luís Alexandre
Presidente da ACOSAL





18 de maio de 2015

Qual foi o papel da UALG na exploração de petórleo no Algarve?

Qual foi o papel da UALG na exploração de petórleo no Algarve?

Tramada em segredo pelas forças políticas dos últimos Governos, a exploração de petróleo e gás natural está mais que atribuída sem que a população algarvia fosse chamada a conhecer os contornos das decisões e a avaliação dos impactos.
Tendo em conta os riscos e sobretudo os impactos devastadores numa região que vive exclusivamente do Turismo, custa a aceitar que uma instituição do saber entre nesta aventura de fornecer serviços que também se viram contra si própria.
Do papel dos partidos e dos seus deputados nem vale a pena falar... sabendo que vivem a soldo... mas a UALG deveria explicar-se públicamente...
Se escondeu vai continuar a esconder?


LA Maio/2015

16 de maio de 2015

Governo reafirma demolições!

Governo reafirma demolições!

Apesar da derrota de dar recurso a uma providência cautelar, o Governo e o seu minúsculo ministro do Ambiente, através da organização para-terrorista e com provas dadas de acefalia seguidista - Polis -, reafirmam que o processo das demolições vai continuar.
O que vale e o que podemos deduzir desta arrogância vinda de um Governo que governa sem apoio popular mas, fundamentalmente assente, e não só... na Alzheimer do PR Cavaco Silva? Primeiro, que os sinais dos seus apoios a Sul continuam de pé e, falamos dos presidentes de Câmara de Faro e Olhão, bem como do corpo de deputados regionais e assembleias municipais... que claudicam em falsos argumentos de lei... a tal que tem dois pesos e duas medidas para a classificação do que se pode fazer em domínio público...
Os ilhéus já disseram que não vão ceder e a violência do autoritarismo governamental está mais próxima...


LA Maio/2015

7 de maio de 2015



 
 ... um grande património debaixo de altas cobiças... o perigo espreita e está na mesa do presidente da edilidade!
 
 
LA Maio/2015

27 de abril de 2015

A Greve dos Pilotos da TAP é Uma Greve de Candidatos a Capitalistas para a Aquisição de Posições Capitalistas


A Greve dos Pilotos da TAP é Uma Greve de Candidatos a Capitalistas para a Aquisição de Posições Capitalistas

Publicado em 24.04.2015 
aviaotap01O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil – SPAC - decretou greve para os vôos da TAP e da Portugália nos próximos dias 1 a 10 de Maio.
Fê-lo com o expresso objectivo de conseguir que, no processo de privatização que o governo de traição nacional Coelho/Portas está a procurar consumar a todo o custo, o mesmo governo garanta aos pilotos uma percentagem do capital da Companhia.
A privatização da TAP significará inapelavelmente a destruição da TAP e o privar Portugal da sua principal empresa exportadora e, mais do que isso, de um dos seus activos estratégicos absolutamente essenciais. E o facto de um governo que sabe perfeitamente estar com os pés para a cova e a escassos meses de ser corrido estar a procurar impôr o facto consumado dessa privatização só pode ter por explicação que, uma vez arquivados os processos criminais dos submarinos e das respectivas contrapartidas, esta é a “janela de oportunidade” que se abre para a nova negociata dos traidores à Pátria e para as chorudas comissões que ela representa e que estes Migueís de Vasconcelos querem desesperadamente abocanhar.
Ora, exactamente numa altura em que os democratas e patriotas procuram unir forças e desenvolver esforços para impedir este verdadeiro crime de lesa-Pátria que é a privatização, os pilotos da TAP vêm fazer greve para exigir terem uma fatia dessa mesma privatização. A qual é, assim, uma coisa boa desde que possam ter uma parcela dela. Ou seja, os pilotos estão a servir-se da greve para adquirir uma parte do capital da Companhia, mostrando claramente que esta é, na verdade, uma greve de candidatos a capitalistas para a aquisição de posições capitalistas.
Uma tal greve não pode deixar de merecer o firme repúdio não apenas de todos os restantes trabalhadores da TAP, antes de mais dos operários da Empresa, com a Manutenção à cabeça, bem como dos Tripulantes de Cabine e das suas organizações.
Mas também, e sem tibiezas nem hesitações de qualquer ordem, de todos os democratas e patriotas que justamente têm lutado e continuarão a lutar contra a privatização.
Esta greve dos pilotos da TAP trata-se, em suma, de uma jogada que nada tem que ver com os interesses quer do conjunto dos trabalhadores da TAP quer do Povo Português, e que deve por isso ser vivamente denunciada e combatida!

António Garcia Pereira 

23 de abril de 2015

Ria Formosa: a procissão dos passos saíu atrasada




Texto publicadona edição de hoje do jornal "Barlavento"

Ria Formosa: a procissão dos passos saíu atrasada

No velho espectáculo em que os partidos sentados nos órgãos de poder só agem depois dos gritos das populações, assistimos nos últimos dias ao multiplicar das declarações que assentam afinal, do lado do poder na intransigência de interesses escondidos e, a oposição, na premissa de que as Leis e os planos são omissos, alteráveis e não contemplam na sua plenitude o lado social. Se há aqui atraso da dita oposição, também há hipocrisia, porquanto as demolições já abateram interesses das famílias.
Até à primeira pedra derrubada e à primeira lança numa família desalojada e sem alternativas, a inteligência superior não tinha mexido um dedo e agora já temos debates, comissões de inquérito e propostas de alteração dos ditos planos, para diluir o conjunto das responsabilidades e no triste espectáculo de acusações de quem tem mais culpa. Do parlamento à composição dos executivos e assembleias municipais de Faro e Olhão, estão lá todos os partidos representados e a sensibilidade sobre o que vinha sendo preparado e, sobretudo conhecido, ficou calada até ver. As pessoas que se revoltaram é que os fizeram mexer. Se até aqui não houve e agora pedem diálogo com as associações das ilhas, é porque o autoritarismo governamental sentia que tinha pernas e silêncios para andar...
Nunca é demais dizê-lo, nenhuma Lei pode sancionar o atropelo de gentes que têm quase dois séculos de gerações sobre as ilhas, ainda que outros chegassem por lazer e conivência das autoridades que não negaram as cobranças sobre o que agora chamam de ilegal. A criação das áreas desafectadas não foi para legitimar ou proteger as pessoas genuínas na sua ligação às artes da pesca mas, para satisfazer os interesses de lazer e do poder do dinheiro que ia a banhos. Os poderes foram fechando os olhos e arrecadando mais-valias e com a recente elevação da zona lagunar a maravilha do país, abriram-se apetências que o Governo não quer confessar. O domínio marítimo está coberto na Lei escrita com dois pesos e duas medidas. A renaturalização numas partes subiu a argumento da perseguição aos mais fracos e as zonas problemáticas não tiram o sono ao Governo, aos deputados regionais e às Câmaras.
Contra esta ofensiva governamental através da mão do Programa Polis, onde os executivos camarários têm assento e dinheiro, as populações dirigidas pelas suas associações contrapuseram a negligência criminosa de fechar os olhos aos graves problemas de poluição e de assoreamento das barras e áreas navegáveis, com registos de mortes de pescadores. Os ilhéus não engoliram a falsidade de quem age sobre pessoas indefesas, roubando-lhes os tectos sem alternativas, quando as principais tarefas de dragagens e despoluição têm apenas calendário eleitoral. Polis, Câmaras e ministro do Ambiente nunca dialogaram com os ilhéus mas, muito têm feito para virar cidadãos contra cidadãos, na ilusão de que conseguem isolar a coragem de quem pisa e labuta diáriamente sobre aquelas areias e lamas.
Se esta ofensiva antidemocrática afecta as populações autóctones das ilhas barreira e as das cidades de Faro e Olhão, que estão atentas e mobilizáveis, nenhum Governo tem o direito de se impor pela força. A expulsão do parlamento das centenas de ilhéus que foram assistir a uma votação sobre as demolições, marcou o fosso com os objectivos do Governo, havendo fortes possibilidades da injustiça vir a ser coberta pelo autoritarismo e a violência...

Luís Alexandre
Cidadão

22 de abril de 2015

Bacalhau de novo em festa!

Bacalhau de novo em festa!

Sem que tenha algo contra, porque defendo um programa de animação para a cidade, apenas realço a via encontrada para dar empregos dentro do PSD e para escamotear pela folia, a ausência de trabalho e soluções para os grandes problemas estruturais, desde a recuperação e ocupação de edifícios, à despoluição da Ria Formosa. Finalmente resolveram um problema de higiene pública e deixaram-se de desculpas de falta de dinheiro para instalar uma casa de banho na baixa. Ficaram-se por uma...
Quanto a uma estratégia para dinamizar a fronteira marítima da cidade ainda estamos à espera...


LA Abril/2015

20 de abril de 2015

O canto do xuxa Costa...

O canto do xuxa Costa...

Com quatro anos fora do poder e muita sede de tachos e dinheiro entre a família do falso partido socialista, aproveitando-se do ódio do povo ao actual Governo, António Costa quer apanhar o povo desprevenido, iludindo-o sobre as responsabilidades do PS nas actuais políticas ditadas pela Troika. Fala de seriedade do seu partido se for eleito Governo, com Sócrates na cadeia, Com Vara à solta e o Melancia repastelado nos proveitos públicos, entre muitos outros trafulhas rosas (em Faro têm vários candidatos à cadeia...), quando ainda dança na nossa memória o último Governo que lideraram para a bancarrota e fazendo o contrário do que prometeram,não sendo o Governo apenas contituído por Sócrates...

LA Abril/2015

12 de abril de 2015

Cristóvão Norte: se já não tinha face...

Cristóvão Norte: se já não tinha face...

Cristóvão Norte, finalmente, assumiu ser o braço direito do ministro do ambiente na saga das demolições. Sem falar aos farenses e aos ilhéus, refugiou-se no espaço da Assembleia para secundar a política do seu partido... que disse ser a continuação da do falso partido socialista...
Escondeu-se, portanto, a sumidade, não na concordância objectiva das demolições mas na condição de repescado o projecto do PS. Desconsolado sobre si próprio, depois do discurso que fez sorrir o chefe, sentiu necessidade de vir ao facebook reiterar as promessas de acabar com a poluição, onde os seus raciocínios incluem as casas nas ilhas... ignorando, só por ignorância... os golpes na Fuzeta, Quinta do Lago e Ilha de Faro... onde o domínio marítimo tem outras leituras de cifrões...
Em campanha eleitoral vale tudo e não foi que a merda resolveu chamar mentiroso ao Bacalhau e ao chefe local do PSD, que recebeu garantias do contrário, paralisando até a obra de bandeira da corrente campanha?


LA Abril/2015

9 de abril de 2015

Maiorias absolutas: estabilidade para governar ou desestabilizar?

Texto publicado na edição de hoje do jornal "Barlavento"




Ensaio


Maiorias absolutas: estabilidade para governar ou desestabilizar?

Sendo os argumentos da democracia a representatividade, admitindo que as sociedades têm correntes de opinião e elas derivam de variados factores, o primeiro dos quais a posição dos indivíduos face à apropriação da riqueza produzida, criando as classes, a História recente do nosso país que se libertou de uma ditadura sangrenta e absoluta, onde apenas havia a voz do Estado sobre a perseguição dos individuos, o povo fez nascer de um golpe de Estado a democracia, a liberdade de falar, de organizar e votar em partidos que representam essas classes. Tinha nascido um novo desafio ou uma nova ilusão? Que falem os factos!

Ainda os sinais do fascismo entravam em sono retemperador, já os partidos da hegemonia democrática sentiam que as palavras, deter o poder e a posse do dinheiro público e a influência sobre o dinheiro privado, podiam permitir manobrar o país e o povo de forma confortável, protegidos, já não só na autoridade democrática da Lei, mas no medo que esta passou a infligir. Da representatividade podia-se chegar à maioria absoluta, isto é, de novo ao poder absoluto, desvalorizando artificialmente através do método de Hondt, quem se opusesse. Ainda o povo não percebia o que era e se esforçava pela democracia, e já os altifalantes transferidos do velho poder pediam nos votos, o instrumento que trazia a nova ordem suprema de legitimar, uma maioria, um governo e um Presidente. E foram eles os primeiros a alcançar o primeiro céu da artificialidade das urnas, ainda que sem o Presidente.

Com a maioria absoluta arrecadada sobre a primeira bancarrota gerida pelo PS, o mesmo partido que liderou sem consulta do povo a entrega do país e da sua organização à desconhecida Comunidade Europeia, os Governos de Cavaco Silva retomaram a reconstrução da lógica de posse dos resultados da produção, distribuindo os valores pagos de fora pela venda do país, até que os cofres públicos se apresentassem em nova bancarrota... tendo pelo meio a auto-proclamação de crescimentos económicos não sustentados e apaparicados pelos parceiros... os mesmos que sabiam para onde nos queriam levar...

E se tivémos uma bancarrota, não nos ficámos pela segunda e a maioria absoluta de Sócrates deu-nos a terceira. Em menos de 40 anos, 11 por nossa conta e 29 depois de hipotecado o país. E só um político de topo está preso por não julgada apropriação pessoal. O povo não regressou ao “Cabaz de Compras”, mas engole números de fazer inveja ao fascismo. Nestes sinais, como foram usadas as maiorias absolutas? E não estamos a desenterrar as que os Municípios protagonizaram com os resultados sacudidos para o Estado, isto é, duplamente sobre os cidadãos que são contribuintes e taxados. Fica a pergunta: porque não funcionaram os mecanismos da suposta representatividade? Na democracia parlamentar burguesa haverá mesmo representatividade, ou montagem obscura de processos, de que os votos não nos libertam?

O regime vigente, nas suas vertentes de direitos, distribuição de riqueza e Justiça, já só representa o avanço do capital sobre o trabalho. A sociedade democrática foi minada! As bancarrotas e a abstenção, deviam fazer pensar. E vêm aí mais votos decisivos: deixarmo-nos ficar na prisão ou ter a ousadia de revolucionar... e não deveria ser assim a democracia?


Luís Alexandre
Cidadão