31 de março de 2012

Vem aí o segundo resgate, que significa mais exploração do povo português


Em menos de 24 horas, Constâncio confirma o aumento do buraco da economia



A notícia do dia é sem dúvida a clarificação que o transfuga Victor Constâncio fez na reunião do ECOFIN, sobre o indispensável e previsto de longe, mais propriamente desde a assinatura do plano estratégico com a Troika. um segundo plano de resgate.

Este anúncio, concertado com o Governo, vem colocar três questões: a primeira, que existe um plano faseado para roubar os proveitos dos portugueses para pagarem a corrupção que levou à dívida; segunda, que as políticas do Governo falharam completamente, provocando mais assimetrias e dificuldades de resposta e, a terceira, que o falso partido socialista de António Seguro é um cúmplice consciente destes factos.

O que advém daqui, desta forma tímida de preparar os portugueses, é que as condições de vida vão piorar por mais um violento punhado de medidas que vão continuar a  assaltar os nossos bolsos.

As contradições na sociedade vão agudizar-se e os campos vão demarcar-se entre os órgãos do poder burguês e corrupto e os da imensa maioria do povo português que precisa de orientar-se por novas estratégias de libertação do colete de forças que nos arrasta para o fundo.

O derrube deste governo e dos seus serventuários está cada vez mais na ordem do dia! Para que imponhamos um Governo Democrático e Patriótico, que aplique um plano de defesa dos nossoa interesses como país independente!


FaroActivo
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30 de março de 2012

Banco de Portugal é parte do polvo



Relatório da Primavera mostra como o Governo afunda o país


Sem desarmar, porque a propaganda é o suporte das suas políticas, o Governo PSD/CDS reage aos indicadores de quebra da economia, com a afirmação de que não estão longe das suas previsões e acoberta-se na opacidade de que o futuro será mais risonho.

Esta fuga para a frente desde o início do mandato, que já deu forma a promessas de várias etapas de progresso não alcançado, são a capa para o lançamento na opinião pública de que um novo resgate está a ser preparado, tal como mais medidas de repressão financeira da população.

No fundo, O Governo de traição nacional continua a trabalhar para a dívida fraudulenta a mando do imperialismo alemão e outros rapinadores (chamados na inofensiva linguagem oficial de mercados) e só tem como soluções medidas de intensificação da exploração. Os números e os prognósticos não enganam!

A quebra do consumo, o continuado desequilíbrio da despesa pública e da balança de pagamentos e a má execução fiscal conhecida, apesar dos brutais aumentos dos impostos e cortes salariais, dão forma à generalizada hemorragia dos rendimentos do Estado, das empresas e das famílias. A curva descendente vai empurrar o país para décadas de pobreza se não a travarmos.

No entretanto, o Governo que já havia anunciado meios financeiros para as polícias, também preparou um Orçamento Rectificativo onde inclui meios para as Forças Armadas, não vá o idiota do Otelo incendiar algum rastilho…

Sobre a oposição, que chafurda num parlamento que ninguém ouve ou respeita pela inutilidade e compadrio, o senhor Seguro e o P”S”, que não estiveram em nenhum acto de rua de contestação, continuam fiéis à assinatura do papel miserável deixado pela Troika, que vai, dia a dia, mês a mês, condenando os portugueses ao desemprego, à fome e à miséria.

Quanto ao Banco de Portugal e ao desacerto de números, não nos iludamos, porque por trás estão as velhas concertações, em nada diferentes daquelas que foram estabelecidas entre o Governo de Sócrates e Victor Constâncio.

Esta concertação é com certeza o pano de fundo das novas medidas económicas de carácter repressivo que o Governo sabe ter de vir a tomar.

É só aguardar, porque se o fumo está por toda a parte…


Luis Alexandre  

29 de março de 2012

Macário tem um trajecto de prepotente


Os farenses têm de se unir contra uma medida despropositada

O senhor Macário Correia que não se iluda. Ouça os farenses!


A instalação de parquímetros em mais áreas de distribuição de serviços e empresas, tem a clara intenção de solver os cofres da autarquia, que pela cabeça do executivo PSD/CDS e afins, só pensa nele.

Ao estilo prepotente de quem sempre viveu pendurado na política e agora de peito cheio com um Governo central da cor, Macário Correia julga-se legitimado pela ideia preparatória que o P"S" tinha em carteira para o caso de ser reeleito.

Tal não aconteceu porque o P"S" foi corrido e as condições de funcionamento da vida social e económica levaram uma volta para pior, exactamente pelas medidas de rapina aplicadas pelo Governo de Coelho e Portas e que requeriam atenção redobrada por parte do executivo farense.

Amanhã, o órgão local dos trabalhadores da PT, que se servem do Largo do Carmo e ruas adjacentes, convocaram uma manifestação de protesto para a qual convidam a população a juntar-se.

Para além desta manifestação, da acção de protesto escrita em blogues da cidade e de um abaixo-assinado que subscrevemos, não se conhecem outras posições ou intenções para protestar contra tal medida injusta, severa e desestabilizadora da actividade de pessoas e empresas.

Macário Correia, eleito com 170 votos de diferença, se já tem um cadastro executivo em permanente protesto da cidade, não pode deixar de ser posto no seu lugar de que quem manda são os munícipes e os seus interesses.


FaroActivo
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Polícia é Polícia



Depois de bater, querem silenciar

Só os ingénuos é que se espantam com a pretensão tornada pública, das polícias controlarem as notícias menos boas (para elas e claro que para o regime que lhes confere a mentalidade) e reagem timidamente ao desiderato.
A imprensa continua a bater na salvaguarda do trabalho da informação quando reporta manifestações de carácter crítico, fazendo uma separação perigosa sobre o direito dos manifestantes que são alvo dos treinados destemperos policiais. A Constituição salvaguarda todos em conjunto e não em separado. As polícias é que, por natureza de classe ao serviço do regime, extravasam sem condenação o que lhes está confinado.
Estas questões levantam outros raciocínios que achamos conveniente colocar-vos aqui:
1º. As polícias sempre controlaram as notícias (como este blogue que lhes não convém) ou passam-lhes as informações por outros canais;
2º. As polícias, que têm corpos intensamente treinados, não são de certeza pela criminalidade, que não pára de aumentar, mas para zelar pelas costas dos muitos corpos espalhados que fazem o regabofe do poder;
3º. Este anúncio, que é a única falha (e já deve ter sido repreendida) que se lhes pode atribuir, não tem as notícias como fim único mas os que as elaboram, esses sim, fora do espírito do regime que a polícia jura defender… e reprimir.



FaroActivo
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Claros sinais de prepotência


ASAE deu espectáculo em Faro



Ontem, pela manhã, numa operação de rotina numa pequena peixaria da Rua Infante D. Henrique, dois agentes desta polícia entenderam que a falta de indicação da origem de um lote de pescado e que uma etiqueta meio apagada, era um crime de lesa pátria.


Pondo de lado a profilaxia que a situação exigia, estes dois agentes resolveram apreender o pequeno lote de pescado (3 ou 4 robalos e uma cabeça de salmão) e deter o proprietário para ser apresentado em Tribunal.


O escandaloso nesta actuação, foi a forma como o proprietário, homem simples, foi metido à bruta dentro do carro e levado em alta velocidade com sirenes a soar, como se de um criminoso se tratasse.


O bom senso do juiz, que percebeu o exagero praticado e a intervenção da advogada oficiosa, condenaram toda esta acção policial ao rídiculo.


O homem saiu em paz com as custas às costas e o desacerto de uma actuação leva os meios da Justiça a ocupação indevida de tempo e de custos.


Mas será que os agentes desta polícia, que se diz altamente formada e especializada, não são controlados por nenhuma entidade que lhes faça serem objectivos e racionais?


FaroActivo
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Pescador de águas turvas...


Miguel Freitas defende os polvos



Enquanto o opositor Mendes Bota anda entretido a convencer a opinião pública algarvia sobre a sua retórica atrasada sobre petróleo no Algarve, o discreto Miguel Freitas encontra matéria crítica no isco da apanha dos polvos.
Um problema que é justificado com perdas de toneladas na captura do molusco e depois de reuniões com pescadores, o deputado do P”S” abre a boca para intervir num assunto que se arrasta e a prova está nos números que apresentou para a retardada preocupação.
Igualmente deputado, só que na representação do poder central nas mãos do seu partido, o senhor Freitas não abriu a boca para os problemas da sobrevivência dos polvos.
Enquanto poder, que aliás continua a deter em termos regionais no partido, tratou mais do polvo para o controlo do aparelho do Estado na região, não fazendo nada pelos problemas concretos que se agravaram como é do conhecimento de todos.
No rescaldo da governação de que foi representante, o Algarve apresenta-se como a região do país em maior grau de deterioração social e económica, aprofundada pela gestão do Governo de Coelho e Portas, a quem continuam ligados pelo umbigo do acordo de traição nacional imposto pelo imperialismo alemão e aliados reunidos na troika.
Miguel Freitas, mais um parasita da política, fala do que nunca falou mas, sobre os problemas estruturais da região algarvia, apenas se limita a fazer deles armas de arremesso na prolongada luta pelo retorno aos tachos do poder.
As pessoas sérias que se reviram nas promessas não cumpridas do falso partido socialista, onde militam milhares de Miguéis, têm de perceber o logro em que andaram!

FaroActivo
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28 de março de 2012

Trabalhadores ludibriados e roubados

Mais de 7.000 casas "arrecadadas pela Banca"

Enquanto quase sete mil imóveis foram entregues aos bancos em dação em pagamento por famílias e por promotores imobiliários em 2011, em resultado do incumprimento nos créditos à habitação e à construção - segundo estimativas da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP),associação que representa o sector imobiliário, "cerca de 6.900 imóveis foram entregues em dação em pagamento" -, milhares de trabalhadores e suas famílias ficam sem tecto.

Estes números são bem indicadores do agravamento substancial das condições de vida dos portugueses, afectando principalmente os agregados familiares de trabalhadores. Muitas destas famílias têm elementos seus desempregados, atingindo muitas das vezes os dois elementos do casal.

Segundo os mesmos números, só no mês de Dezembro foram entregues 1.100 imóveis, o que representa "o pior resultado do ano transacto e substantiva-se como o corolário de um segundo semestre extremamente difícil, em que o agravamento homólogo deste fenómeno se situou em torno dos 17,9 por cento".

As mesmas estimativas da APEMIP indicam que as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentram 45,2 por cento do número total de imóveis entregues no ano passado, sendo que dos 10 municípios mais penalizados em termos nacionais, apenas três - Loulé, Ponta Delgada e Braga - não pertencem a estas duas regiões. Estes números foram acompanhados por uma quebra de 7,2 por cento do número de transacções no sector imobiliário, face a 2010.

Mas estes indicadores mostram a perversidade da actual situação de aumento de desemprego, miséria e fome, porque no que respeita ao parque habitacional português, os resultados preliminares do Censos 2011 indicam que, entre 2001 e 2011, foi registado um crescimento de 37,6 por cento dos alojamentos vagos para arrendar, com o total dos espaços arrendados a ter crescido 6,3 por cento face à viragem do século.

Ao mesmo tempo que milhares de famílias ficam sem tecto, este governo prepara-se para aprovar uma lei dita de incentivo ao arrendamento que irá, se vier a ser executado, provocar mais despejos de inquilinos constituídos primacialmente por famílias pobres. Roubado o salário, roubado o trabalho, roubada a pensão, rouba-se o tecto, é esta a política de traidores por parte deste governo Coelho/Portas.

O direito à habitação consagrado na Constituição desta república burguesa é ele também um verbo-de-encher. Aqui também a Constituição está suspensa, mostrando como sempre dissemos... que de palavras bonitas inscritas no papel está o inferno cheio!

A resposta a esta ofensiva dramática de aumento da miséria e fome sobre os operários, dos trabalhadores em geral, tem um destinatário: este governo de vendidos, de serventuários dos ditames da Tróica. Por isso está demonstrado à saciedade a razão do nosso partido quando afirma que para derrotar estas políticas de traição, é incontornável que os trabalhadores e o povo derrubem este governo fantoche e imponham, em alternativa, um governo que aplique um programa democrático patriótico capaz de satisfazer as necessidades e anseios de todas as camadas populares.

Obras de requalificação da EN125 paradas



Macário, confessou que sabia das razões


Mostrando que continua a ser uma voz privilegiada das políticas centralistas, Macário Correia, confrontado com a falta de dinheiro dos cofres centrais que não podem garantir o financiamento das obras em curso em vários troços da EN125, revelou conhecer os problemas, sem apresentar qualquer contestação.
Com a execução financeira do Estado em queda pelas políticas praticadas de recessão e desemprego, a que se junta a falta de receitas de circulação na Via do Infante, provavelmente pensadas para custear parte destas obras, quem vai continuar a pagar os efeitos negativos são os cidadãos algarvios.
O Governo de Coelho e Portas, apoiados pelos seus lacaios regionais, não hesitaram em taxar a única estrada nacional que serve longitudinalmente os algarvios e as empresas aqui instaladas, debaixo da promessa de que acabariam as obras na rua EN125.
Levaram a sua medida por diante com o apoio do falso partido socialista e da inofensiva oposição da comissão de utentes que sempre soube ao que andava e, agora, não têm qualquer escrúpulo em ir adiando as prometidas obras.
O que passou na imprensa é que a interrupção poderá chegar à Páscoa, não dando quaisquer garantias aos algarvios do seu recomeço. Macário, presidente da AMAL, essa inutilidade para a população, e presidente da Câmara da capital algarvia, assinou por baixo.
O que sabemos é que, com o aumento de tráfego na Páscoa e a época estival à porta, iremos constatar a trágica realidade do aumento dos acidentes, com o seu cortejo de feridos e mortes.
Claro que nenhum político desta praça de irresponsabilidade vai dar a cara pelo que inevitavelmente vai acontecer. Todos conhecem as condições da EN125 e viram a cara para o lado. E os algarvios vão continuar a avalizá-los politicamente?

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27 de março de 2012

Mudam os ministros, a mesma inércia



Agricultores contestam falta de respostas à seca


Com uma grave seca em curso no país, os agricultores repetem as velhas queixas de falta de respostas atempadas que os deixam expostos aos prejuízos. Mudam os Governos e os ministros da pasta da agricultura, mas não mudam as práticas.
No Algarve, o cenário não foge ao protesto nacional e até é apelidado de tragédia. Um Governo em posse desde o princípio do ano passado, apercebeu-se da seca como os que a sofrem nos campos. Só tardiamente acionou os mecanismos de recurso aos apoios da UE, os mesmos que são dirigidos aos agricultores dos outros países membros.
A doutora Cristas, que fez ouvidos de mercadora sobre os apelos vindos do sector que dirige, não vendo uma pinga de água para os pastos e para as culturas, só em Março anunciou um dossier a levar junto da Comunidade.
Tal dossier, que prevê ajudas para muito depois dos factos arrasarem as economias dos atingidos, mostram a indiferença do Governo, a incompetência da ministra e o papel subalterno que Portugal ocupa nas decisões da Política Agrícola Comum (PAC).
A senhora ministra, conhecedora do descontentamento que lavra neste sector que dirige, decidiu, contudo, vir cortar a fita de um acontecimento aparentemente inofensivo, no Arena de Portimão e tem o pomposo nome de “Feira Algarve Genuíno”.
Vamos adivinhar que discurso fará: “O Governo PSD/CDS não é culpado da falta de chuva e nem da falta de dinheiro…”. A culpa é do Governo anterior que devia prever todas estas situações. Nós tardámos em reagir, porque esperávamos dia após dia que chovesse…, quando comprovámos que não chovia, resolvemos falar com os afectados para percebermos o que pretendiam…”

FaroActivo
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Quem promove acções práticas contra?



A guerra política à volta do aconchego dos parquímetros

O que é preciso desmistificar na aparente oposição aos parquímetros, é que este assunto há meses que é conhecido no rol de intenções de taxar deste executivo PSD/CDS e afins.
Então porque deixaram os opositores que a decisão se estruturasse e porque não mobilizaram as forças sociais e económicas da cidade? A resposta é sempre a mesma: porque estão de acordo no essencial (taxar) mas precisam de fazer o jogo político do gato e do rato aos olhos dos que vão ter de pagar!
O “PS” está contra, quando se tivesse ganho a Câmara tinha a medida em carteira para tapar um dos buracos do saco de falência que deixaram.
O Vitorino/CFC, no seu inesgotável papel sebastiânico, também está contra porque mata o comércio da cidade. E, tirando as floreiras que distribuiu no poder, o que fez para a dinamizar?
Mas a posição mais desconcertante vem da divisão mental do presidente da ACRAL. O mesmo, não sabe o que é melhor para os comerciantes. Nós diríamos mais: “Ele nunca soube e vai embora sem saber”!
Quando o comércio está em linha acelerada de falências e quando há cada vez menos dinheiro nos bolsos dos portugueses, a ACRAL, uma espécie de casa de sacramentos, mostra a sua inutilidade.
A associação da baixa? Está a acompanhar o assunto…
Macário fica agradecido a todos e para que a medida seja travada, só resta às forças sociais e aos comerciantes agirem!

FaroActivo
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26 de março de 2012

O povo não desarma...


Membros do Governo vaiados quando saem da redoma



São já vários os membros deste Governo traidor que quando se atrevem a sair dos gabinetes, experimentam o calor da revolta popular que assume ainda a forma de apupos.
O último a viver a experiência foi o nosso primeiro, que foi vaiado pela massa popular. Falam nos congressos, colóquios e conferências para os abutres, mas sempre debaixo de forte escolta.
Inauguram hospitais, depois de encerrarem serviços de saúde à população, moderam as taxas... sempre para cima, fecham escolas e despedem professores e cortam apoios aos estudantes carenciados, deixam ao arbítrio os lucros das gasolineiras, da EDP e muitos dos serviços públicos, onde se incluem as taxas das autarquias falidas e mendigantes, roubam salários e os subsídios aos desempregados e famílias e acham que o povo não tem capacidade para analisar a quem servem estas políticas.
Com a degradação das condições económicas da população, os próximos tempos vão ser de clausura para este Governo e os seus lacaios. Vão ter cada vez mais medo de por o nariz de mentirosos de fora...
 
 

Prepara-se mais um golpe no comércio da baixa


 ZARA da baixa vai fechar?


Seguindo o ditado popular que onde há fumo há fogo, a confirmar-se o fecho da ZARA, uma das lojas âncora da baixa comercial, é mais um passo no seu longo processo degenerativo.

Uma a uma, as lojas vão fechando e se um grande conglomerado não quer suportar as despesas, podemos prever o pior para um punhado de pequenos lojistas que ali resistem.

O actual presidente da Câmara, que já conhece os cantos da casa, assiste impávido e sereno a este cortejo fúnebre. Em quase três anos de gestão, entre elefantes brancos, encerramentos, casas a cair e muita degradação no centro da cidade, a calma e a falta de ideias são o traço conhecido.

No entretanto, já nos brindou com inaugurações e anúncios de novos polos de concentração comercial, dando luz verde aos dossier que recebeu do antecessor.

PSD e P”S”, são os coveiros do pequeno tecido económico da cidade, tendo recebido ao longo dos anos dos seus reinados, o respeitoso silêncio das associações do sector. Tudo em família!

Para o ano, com a desfaçatez que lhes enche o peito, vão estar a apresentar novas elocubrações para vos arrancar o voto que lhes avaliza a senda.


FaroActivo
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25 de março de 2012

Quem disse que Macário não produz?


 
 Estacionamento na cidade: a roleta saiu à Masitrave

Masitrave

Há alguns meses que o presidente da Câmara vinha tramando os munícipes da cidade sobre o alargamento das áreas sobre a alçada dos parquímetros. A baixa da cidade está completamente cercada.

Sob o pretexto esfarrapado de que os parquímetros trazem pessoas ao comércio que definha sem soluções, Macário Correia, que não produziu qualquer medida útil para a revitalização do centro da cidade, ainda tem o desplante de justificar a medida, blasfemando sobre factos de empobrecimento que ninguém em perfeito juízo pretende negar.

A Masitrave, empresa amiga do poder, não importando a côr política mas os dividendos, agradece tanta solicitude da autarquia.

Nesta matéria, que não é segredo e esteve em trabalhos de parto, a ACRAL e a associação da baixa não têm opinião pública produzida, como foram o tapete para a sua efectivação. Mas os comerciantes da baixa parece não se importarem.

Com os cofres na penúria e ainda sem respostas do Estado central, Macário Correia procura receitas sem a devida reflexão sobre os impactos. Enquanto houver um mínimo de vida e de pessoas a circular na baixa, o executivo camarário, vai continuar a espremer.

No sentido inverso, o erudito presidente da edilidade, desenrascado no vocabulário que o mantém vivo, não consegue apresentar qualquer ideia ou plano para as vertentes de desenvolvimento das forças económicas da baixa e recuperação do património histórico e cultural.

Os cidadãos que tirem as suas conclusões!


FaroActivo
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23 de março de 2012

Os portugueses que paguem o desgoverno



Parque Escolar: o P”S” no seu melhor



Com mais uma frente política em despesismo ostensivo, foram precisos oito meses de novo Governo para detectar mais um devaneio ao estilo do P”S”. Tantos órgãos de fiscalização do regime, para nada!

Para os que têm memória curta, lembramos a desastrosa gestão dos arregimentados do falso partido socialista, quando também lideraram as cadeiras da Expo 98.

Mar da Palha e os avultados dinheiros públicos para pagar derrapagens sem fim, ficaram em troca de acusações dos mesmos actores (PSD e P”S”), que se têm revezado em gastar sem culpa. A seguir vieram os Programas Polis, também produto da imaginação sem limites dos quadros do P”S”, com distribuição generosa por todos os matizes do espectro.

O caso da Parque Escolar, é mais um “dejá vue”, não só da incompetência organizada mas do oportunismo organizado.

Golpes atrás de golpes, foi o país afundando. Talvez o slogan mais famoso do P”S” tivesse funcionado para calar os críticos: “Quem se mete com o PS leva”!

No caso da Parque Escolar e da sua gestão contra os interesses do país, voltou a funcionar uma santa aliança de interesses, de conivências e encobrimentos, mais do que medos!

O caso da Parque Escolar é mais um daqueles flagrantes em que devemos meditar, sobre o profundo estado de degradação da democracia parlamentar burguesa e de como as suas instituições, na alternância de poder, foram destruindo os recursos e a estrutura económica e social do país, até à mais grave crise de sempre.

FaroActivo
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