Um mundo pôdre
Um ano depois da contestação num país árabe assente num regime repressivo, o Governo de Bashar Al-Assad, continua a sua saga de esmagamento e assassínios entre o povo sírio, com a opinião pública revoltada, ao invés dos políticos que governam o mundo e as instituições.
O poder corrupto de Bashar, armado até aos dentes pelos seus velhos parceiros - a Rússia capitalista e a República social-fascista da China -,tortura e mata comprovadamente mas ninguém mexe uma palha.
A ONU, um verbo de encher, cada vez mais desclassificada aos olhos do mundo que tem coragem de ter opiniões, refugia-se no diálogo (?!), assumindo a falta de autoridade que a faz vegetar e tornar-se cúmplice.
Os EUA, dando cumprimento aos jogos geo-estratégicos de divisão do mundo e sem capacidade para criar novos focos de intervenção de onde não pode sacar proveitos, recorre aos apelos da diplomacia sem beliscar os interesses ali instalados e que se lhe opõem.
A UE, sem interesses e sem diplomacia, apesar da vizinhança do conflito, mostra a dualidade de critérios que a caracteriza. Nenhuma das suas potências de primeira linha têm interesses em risco e portanto empurram a batata quente para a Liga Árabe.
Esta, por sua vez, que nunca teve voz autónoma em qualquer conflito em territórios árabes, deixa que a mortandade prossiga.
No fundo, todos estão de acordo! Bashar manda no seu país, pode impor o seu regime de sangue e o sofrimento do povo sírio que espere por novas correlações de forças.
Com milhares de mortos, o povo sírio e as suas forças revolucionárias hão-de escrever a História por outras linhas. Por cada homem e mulher que caem, milhares de outros se irão levantar e a vitória da democracia popular será um facto no futuro!
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