(rubrica dedicada aos autarcas da região)
Macário Correia, consciente que a sua principal medida de gestão foi lançar no desemprego cerca de 190 trabalhadores camarários com vínculos precários (obra dos presidentes anteriores), insurgiu-se contra os números do Anuário das Autarquias que colocou o município de Faro num nível de custos salariais e restantes despesas correntes, em valores proibitivos sobre a massa de receitas.
Atribuindo as percentagens anteriores (mais de 60%) aos seus antecessores, ressalvou as suas políticas de contenção... que todos sabemos assentaram nos despedimentos que colocaram o município num patamar mais aceitável,na sua opinião, agora abaixo dos 50%.
Para Macário Correia, o desperdício dos custos da autarquia passavam pelo desemprego de quase duas centenas de trabalhadores, desprezando, no actual momento de crise, os reflexos que tal medida produziram nos rendimentos das famílias e na economia da cidade.
O esbanjamento com quadros, chefias e regalias do conjunto da autarquia não foram alvo das mesmas medidas de contenção, havendo até acusações públicas de ter trazido para a autarquia antigos colaboradores.
E mesmo com a relativa poupança à custa dos sacrifícios dos mais fracos, o senhor presidente não consegue tirar o município do corredor da morte...
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
Felizmente k imperou algum bom senso! Segundo entendo, o autor do artigo considera que as Câmaras Municipais devem contratar funcionários para olharem para as paredes e nada fazerem, porque é uma forma de combater o desemprego à custa do erário público. Haja Deus que com cronistas destes este país nunca sairá da miséria...
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