Saúde insegura com o P”S”
O falso partido socialista meteu o secretário-geral à
estrada e na sua volta a Portugal pela Saúde, com certeza apercebeu-se do seu
mau estado.
No Algarve, em particular em Faro, em visita ao velho
Hospital Distrital, fez declarações de estupfação (?!) pela situação recorrente
da inundação dos corredores com macas de pacientes.
António José Seguro, que foi reserva das políticas do
socratismo que afundou o país, apresentou-se em estado de uma ignorância de
conveniência, como se não tivesse a responsabilidade de conhecer este dossier
que tem sido barbaramente atacado pelas imposições de cortes da troika.
As queixas dos utentes e a desorganização estrutural na
região trespassou as gestões regionais do seu partido, que aliás se fizeram
fotografar ao seu lado, porque todo este arranjo de declarações de preocupação
são apenas retórica política e um empurrão na imagem do seu discípulo, Miguel
Freitas, em luta pela sobrevivência política na região.
O novo presidente da ARS, o militante do PSD Martins dos
Santos, corroborou o que qualquer cidadão sempre constatou: a falta de médicos,
de cuidados de saúde e os custos que são um atentado aos seus bolsos, quando
este serviço deveria ser geral e gratuito.
Mas claro que P”S” e PSD, apesar deste folclore mediático,
continuam juntos em salvar o sistema político vigente que não hesita em cortar,
fechar serviços e reduzir horários, medicamentos e cuidados, enquanto aumenta
os custos que a população tem de pagar para ter saúde.
Curiosamente, nesta visita, aquele que foi uma presença
permanente na sua agenda política passada, o lançamento do Hospital Central do
Algarve, que chegou a ter vários anúncios oficiais dos Governos do P”S”, não
foi abordado. Eclipsou-se por obediência à troika que é quem manda no país.
Nesta sua passagem, onde lhe lembraram o que devia saber, o
senhor Seguro elogiou o Governo parceiro sobre cuidados continuados e disse
interceder pelo reforço do corpo médico, não se preocupou com os cuidados de
enfermagem em elevado deficit e seguiu o seu rumo que, não duvidamos, deixa
tudo como está e na linha de piorar.
O exercício da política para estes senhores, com problemas
de memória, é continuar a fazer jogo político nos seus interesses de poder e à
custa do sofrimento da população.
Eles esquecem-se que a História marca encontros e faz
acertos de contas.
FaroActivo
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