A Troika e a cor de burro quando foge
Há na cultura portuguesa um prolóquio, oriundo
aliás da cultura cigana, sobre a cor do burro quando foge: parado ou a
pastar serenamente, o burro teria uma cor; mas a fugir, em acto de
furto, o burro teria outra cor, sendo esta última a verdadeira, de tal
modo que nunca se conseguiria provar em juízo que um burro tinha sido
roubado... A coisa aplica-se inteiramente à Tróica, embora os
verdadeiros asnos sejamos nós!
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