30 de maio de 2013



Os deficits públicos, as metas, as abébias e o que na realidade se pretende


Uma parte dos portugueses já perceberam, que o filme da dívida é uma extraordinária longa-metragem muito bem planeada.
Quando a Troika aterrou em Lisboa pela primeira vez, desconhecendo a dimensão das falcatruas e dos balões ao retardador, de que os políticos dos partidos do poder são capazes, trazia um plano de metas de propaganda necessária para os fins a alcançar. A dívida tinha de ser paga com juros, custe o que custar ao povo português, ao longo dos anos considerados também necessários.
Todas as declarações cruzadas de dentro e fora do país, de um vai pedir e outro vai conceder alargamento de prazos, têm o tal objectivo consagrado.   
OCDE, Crugman, Coelhos, Portas, Barrosos, Ulrich ou Belmiros, sabem o que querem e para onde levar o país. À obediência cega da dívida e ao desmantelamento da economia, nada os trava.
Faltava um ano ao plano? Pronto já saiu! O Governo recebeu mais uma ajuda… externa…dos credores para a cavalgada.
E o povo, onde mora? Quem o trava? Cavaco? Quantos Cavacos com outras cores e discursos…

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29 de maio de 2013

Julgamento do caso de urbanização com irregularidades denunciadas



O blogue FaroActivo denúncia pela proximidade com muito rato escondido...


Carlos Silva e Sousa deveria demitir-se pelo seu próprio pé!





Anteontem, segunda-feira, foi lida a sentença da acção interposta por Ricardo Sequeira e inspirada nas decisões da assembleia municipal, contra Manuel Carvalho, proprietário de um lote na urbanização das Texugueiras.
Há quase dois anos atrás, Carlos Silva e Sousa, usando do seu cargo de presidente de um órgão fiscalizador e que deve respeito aos cidadãos, a propósito de uma carta dirigida por Manuel Carvalho, onde relatava a indiferença do executivo sobre as suas queixas de irregularidades, este senhor presidente e sustentado numa única palavra - compadrio -, e ignorando todas as verdades contidas no texto, incitou o órgão a corroborar por unanimidade a “afronta” do cidadão, de que as suas “ofensas” aos técnicos e decisores da Câmara eram passíveis de acção no Ministério Público.
Carlos Silva e Sousa, percebendo a animosidade e a precipitação, não só não levou por diante a aprovação, como terá induzido a acusação em sede criminal, pelo técnico privado, de seu nome Ricardo Sequeira e sobrinho de Desidério Silva.
Foi este senhor, que não figura em nenhum cargo eleito, que protagonizou a defesa da honra considerada ofendida entre as várias turmas da Câmara.
Anteontem, e já há quinze dias o Ministério Público tinha pronunciado o seu veredicto de absolvição, o Juiz corroborou a decisão.
Manuel Carvalho foi ilibado e quem é que vai assumir a gravidade das responsabilidades denunciadas e que uma peritagem confirmou? Carlos Silva e Sousa não tem legitimidade para ocupar um cargo público que se refugiou no desleixo e na verberação de um cidadão. Tal como deveria ser rejeitado como candidato presidencial!
O FORUM ALBUFEIRA vai ponderar as formas de reacção mas deixa a sua posição política de que este senhor não revelou as qualidades exigidas para o cargo, devendo sair pelo próprio pé.

FORUM ALBUFEIRA

28 de maio de 2013



Mário Soares sabe de submarinos! Mais uma história de tartufo



A imprensa de hoje inundou-nos com a sapiência dessa velha raposa de muitas andanças e de muitas traições ao país. Mais uma vez, Mário Soares, que tem sempre um microfone à sua espera, neste seu estado de reformado activo da política, insinuou o que conhece muito bem.
Pela fraca repercussão na inteligência jornalística que nestes dias se diz ao serviço do país, ao não aprofundarem os desabafos do velho soba, as suas afirmações não vão ser compreendidas nas Polícias e no Ministério Público.
Soares disse que Portas foi ao fundo no Governo por causa dos submarinos e ninguém reage? Então o que fez Portas nos submarinos para perder o pio? Perguntem ao Mário Soares que ele sabe!
   
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27 de maio de 2013

De mentira em mentira, o Governo vai pondo o povo a pagar!




E não conseguimos drogar a criança..., calma Passos, leva tempo. O padrinho Seguro vai continuar a ajudar-nos!

Paulo Portas, o muleta, que chegou ao Governo pelas feiras, diz agora que era impossível cumprir o défice de 2014. Claro que todos eles sabiam -Troika e Governo -, e o novo cenário passa por continuar a política de roubo para pagamento da dívida fraudulenta.
Os chefes da Europa não o admitem mas, não fecham as portas, sabendo que todos os passos foram e são combinados em função da evolução das reacções do  país.

Com a economia quase de rastos e as receitas do Estado em plano inclinado, os autores, nacionais e estrangeiros, procuram evitar a todo o custo a revolta nacional. Com a ajuda do PS, claro, a quem lançam os apelos contantes em público e mantendo as reuniões secretas onde tudo se combina.

O PS pede eleições mas não faz nada contra o Governo. Seguro está sentado de cadeira, aguentando a ansiedade das fileiras famintas dos proveitos do Estado vigarista, deixando que PSD e o CDS façam o principal do trabalho sujo! Todos os dias lêem as sondagens mas não se aproximam dos protestos de rua.

Acham que somos parvos…



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24 de maio de 2013

Sondagem da Univ. Católica: o que pensam os portugueses sobre a Troika


Uma boa reflexão de fim-de-semana



Uma sondagem com resultados muito significativos




Foram divulgados, no princípio desta semana, os resultados de uma sondagem organizada pelo Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa acerca da atitude dos portugueses face à tróica e aos acordos celebrados entre o governo e esta entidade. Tais resultados são reveladores de avanços importantes na consciência das massas acerca dos alvos a abater no presente combate político e dos caminhos a trilhar no futuro. Reproduzimos seguidamente o conteúdo de uma crónica política lida por Leopoldo Mesquita aos microfones da Rádio Altitude, na Guarda, versando este tema.

Foram há dias divulgados os resultados de uma sondagem feita pela empresa Eurosondagem para o Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa a uma amostra representativa dos portugueses maiores de dezoito anos e intitulada “O que pensam os portugueses da tróica”. Tais resultados, sem serem surpreendentes, são muito significativos.  

Assim, apenas 10,8% dos inquiridos defendem que Portugal deve cumprir o acordo que fez com a tróica. Digo bem: 10,8%. Se descontarmos os 6,7% que não deram uma resposta concreta à pergunta formulada, significa que 82,5% dos portugueses defendem que o acordo que o governo fez com a tróica e as sucessivas revisões desse acordo, não são para cumprir.

O distanciamento entre o povo português e os subscritores do acordo com a tróica fica igualmente evidente noutra questão colocada na sondagem, incidindo directamente sobre o memorando assinado em 2011 pelo PS, PSD e CDS. Assim, apenas 12% dos inquiridos defendem que o memorando foi bem elaborado, enquanto quase metade (47,8%) afirmam que o memorando não devia ter assinado e 27% sustentam que o memorando não levou em consideração as características próprias do país.

Sobre a atitude do governo e da tróica nas negociações relacionadas com o memorando, apenas 9,4% se abstêm de fazer qualquer crítica às duas partes em presença. Quase metade (45,4%) criticam o governo por uma “cedência excessiva” à tróica e 32,9% atacam a tróica por demonstrar “insensibilidade para com a situação da economia portuguesa”.

Quando perguntados sobre a situação no país após a saída da tróica, apenas 11,8% dos respondentes na sondagem entendem que “o país ficará com melhores perspectivas de futuro”. Mais de metade dos inquiridos (55,1%) defendem que o país ficará “em piores condições, com a economia em colapso e mais desemprego”, enquanto que 14,4% perspectivam um país em que “nada de substancial se alterou, sendo que os restantes não deram uma resposta válida.

Estes resultados da sondagem da Faculdade de Direito de Lisboa contrariam abertamente a propaganda feita todos os dias pelo governo, pelo presidente da República, pelos partidos da maioria e pela legião de comentadores que todos os dias nos bombardeiam com a voz do dono na televisão, na rádio e nos jornais, os quais afirmam que os portugueses aceitam e compreendem os sacrifícios que lhes são impostos e que esses sacrifícios são indispensáveis para o desenvolvimento futuro do país.

Também o PS se revela bastante fragilizado nesta sondagem, uma vez que, ao contrário da esmagadora maioria dos inquiridos, o partido de Seguro continua a defender o memorando que assinou com a tróica, a necessidade do seu cumprimento e os benefícios que daí supostamente virão para o país.

Tudo somado e de acordo com os resultados desta sondagem, os defensores do governo Coelho/Portas, do presidente da República, do memorando e da tróica, representam hoje apenas cerca de 10% do universo dos portugueses maiores de dezoito anos, uma pequena minoria portanto. Os restantes, tirando uma pequena percentagem que não deu uma resposta válida e concreta às questões colocadas, demonstram uma atitude activa de denúncia dos agentes anti-pátria atrás referidos.

Uma tal esmagadora maioria de opositores activos dos inimigos do povo português revela ainda, nesta sondagem, algo dos caminhos que defende face ao memorando da tróica. Assim, 41% dos inquiridos defende uma “renegociação profunda do memorando”, demonstrando ainda assim algumas ilusões quanto à possibilidade de Portugal manter um relacionamento com as entidades que compõem a tróica, designadamente com a União Europeia, mesmo impondo a estas entidades uma alteração profunda dos termos desse relacionamento. Mas, atenção: um número de inquiridos superior àquele (41,5%) defende que Portugal deve romper com a tróica, ou seja, “denunciar o memorando e procurar alternativas”.

Nem mais. Um número superior a dois quintos dos portugueses afirma já agora, sem hesitações, que defende algo radicalmente diferente do que preconiza a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, do que está a ser imposto pelo governo PSD/CDS e do que possa representar a suposta “alternativa responsável” do PS de António José Seguro. Ou seja, um número que se aproxima já da metade dos portugueses defende claramente a possibilidade de alternativas, fora do memorando e da tróica, ao caminho que é prosseguido e proposto pelos partidos do chamado “arco da governação”, PSD, CDS e PS.

Esta é uma conclusão extremamente importante da sondagem do Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa. Não se pode fazer fé absoluta numa sondagem, mas esta estará certamente mais próxima da realidade do que possam afirmar os súbditos do imperialismo germânico e todos os arautos da desgraça que dizem e repetem que não há alternativas.

Há alternativas, sim senhor, e elas vão aparecer e impor-se mais cedo do que muita gente pensa. Temos que lutar muito para que isso aconteça, mas ninguém conseguirá impedir a mudança necessária. Portugal e o povo português hão-de vencer esta batalha histórica pela sua independência e pelo seu futuro como nação próspera, livre e soberana!

23 de maio de 2013

Gaspar foi buscar as últimas ordens de Shauble





Em pose canina de uma cabeça que sempre viveu de donos, Vítor Gaspar foi à Alemanha buscar “boas notícias para Portugal”. Inferimos, porque é o parceiro Seguro que o diz, chamando a si os louros da surdina do Governo.
Seguro já tinha reclamado e Shauble, como patrão da dívida e do país, decidiu quando é que era chegado o tempo. Os portugueses vão ter um Banco de financiamento (?!), com a benemérita ajuda da Alemanha. A quinta portuguesa foi elogiada e os patrões decidiram a recompensa e a forma como se perpetuarem.
Mesmo que não venham no mesmo avião, pelo menos Vítor Gaspar e Seguro estão no mesmo barco das ilusões. É que a promessa de dinheiro onde não há, só pode gerar satisfação em quem é pródigo a gastar. Gaspar, independente do PSD e Seguro, dependente do PS, seguem as partes que lhes compete em ajoelhar o povo português perante o imperialismo germânico.
Se Merkel deu duas horas de visita a Portugal, Shauble nem precisa. Tem cá os lacaios!

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