Os deficits públicos, as metas, as abébias e o que na
realidade se pretende
Uma parte dos portugueses já perceberam, que o filme da
dívida é uma extraordinária longa-metragem muito bem planeada.
Quando a Troika aterrou em Lisboa pela primeira vez,
desconhecendo a dimensão das falcatruas e dos balões ao retardador, de que os
políticos dos partidos do poder são capazes, trazia um plano de metas de
propaganda necessária para os fins a alcançar. A dívida tinha de ser paga com
juros, custe o que custar ao povo português, ao longo dos anos considerados
também necessários.
Todas as declarações cruzadas de dentro e fora do país, de um
vai pedir e outro vai conceder alargamento de prazos, têm o tal objectivo
consagrado.
OCDE, Crugman, Coelhos, Portas, Barrosos, Ulrich ou Belmiros,
sabem o que querem e para onde levar o país. À obediência cega da dívida e ao
desmantelamento da economia, nada os trava.
Faltava um ano ao plano? Pronto já saiu! O Governo recebeu
mais uma ajuda… externa…dos credores para a cavalgada.
E o povo, onde mora? Quem o trava? Cavaco? Quantos Cavacos
com outras cores e discursos…
FaroActivo
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