31 de maio de 2012

A carnificina na Síria



MNE sírio diz: matamos para nos defendermos


Com a completa complacência e até assistência internacional, o regime terrorista de Bashar Al-Assad continua a saga de terror, violando tudo o que são as mais elementares leis internacionais.
Com quase dois meses de assinado (?!), o cessar-fogo acordado no que é chamado de Plano Cofi Annan, tem sido a cobertura para as acções de infiltração e preparação de outras concertadas para a eliminação  dos focos estratégicos da revolta.
Entre os vários massacres que são abafados da opinião do mundo árabe e da opinião pública mundial, o de Houla escapou às malhas e deixa as partes, as executantes do regime de Assad e encobridores internacionais em completa exposição sem volta.
A revolta do povo sírio contra o regime fantoche de Assado não pode continuar a enterrar milhares de vítimas com a cumplicidade dos jogos de poder das potências mundiais.
O alinhamento do regime sírio com a Rússia e a China, está a provocar esta desumanidade e as outras potências não ousam intrometer-se.
Os EUA, a Europa e as Nações Unidas têm igualmente as mãos sujas de sangue do povo mártir da Síria. A encenação de expulsar embaixadores é mais um acto de adiamento com consequências em mais mortes gratuitas.
A História vai acertar as contas com estes criminosos, porque o heróico povo sírio não vai baixar a bandeira.

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30 de maio de 2012

Mais mil milhões para pagar os devaneios



Ruas, Macário e a trupe… sorriem


Não vêem os dentes deles, sempre prontos a morder os contribuintes... pois de uma asentada vão arrancar mais mil milhões dos nossos bolsos... vazios...


O velho ditado de que o crime compensa, sobretudo os executados debaixo de escudos oficiais e partidários na orla do poder, continua verosímil e a dar frutos.
A cambada que gere os municípios, habilmente dirigidos pelo senhor Ruas, o autarca exemplar, depois do grande banquete de mais de duas décadas com obras de fachada eleitoral misturadas com necessidades reais e que beneficiaram de incontáveis milhões comunitários, quando confrontada com a realidade de mais olhos que barriga e os cofres na penúria, voltou a atacar o saco central.
Durante anos a fio governaram-se com os dinheiros das empresas, pagaram como quiseram, criaram os conflitos necessários para atrasar os pagamentos (seria interessante conhecer os números reais do total de processos judiciais criados pelas gestões camarárias), fizeram obras para além das necessidades, com custos incomportáveis e encargos posteriores na mesma linha, enterraram milhares de empresas e postos de trabalho e, com a corda na garganta, usam da chantagem em nome dos pagamentos de curto prazo, com que nunca se importaram no passado.
O Governo amigo sabia que tinha de ceder e deixou-lhes a missão de saldarem as contas assacando para as costas dos munícipes o pagamento do suposto aval de empréstimo. Foi a condição assinada pelos heróis do despesismo e do abuso municipal.
No fim de muitas horas de negociação… foi ver as partes sorrirem… com mais uma tramoia para as costas do povo e que é menos de um oitavo dos buracos destes sobas municipais.

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29 de maio de 2012

Semear a portugalidade... em Singapura e vizinhos

O vendedor de activos...



Eu, Cavaco Silva, presidente da República Endividada de Portugal (REP), estou aqui em missão de procura de parceiros que nos comprem o pouco que nos resta de activos nacionais.

Gastámos em vícios e armadilhas e como o povo português não tem nada para dar... a não ser o seu trabalho... que ainda nos dizem que está caro, vimos vender em leilão o resto das jóias da coroa... perdão República...

Temos lá uns aviõezinhos para vender, umas pistas e rotas que vos poderiam interessar... sim eu sei que os nossos aviões não chegam aqui mas vocês poderiam ir lá comer bacalhau ou sardinhas, coisas nunca vistas por estas bandas...

Ah! Desculpem... isto não é candonga... o Passos e o Portas sabem que eu vim... em trabalho.


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Miguel Freitas: um conhecido hipócrita



O deputado eleito pelo Algarve propõe baixa do IVA da restauração


No meio da pobreza instalada no país e na região, também com o selo da governação do falso partido socialista e do deputado, este continua a fazer política de verbo-de-encher, elevando ao parlamento uma das decisões mais lesivas da economia regional, contida no memorando da Troika que assinaram e aprovaram com a sua abstenção no OE para 2012.
Miguel Freitas e o seu partido tentam fazer “oposição” com o sofrimento das pessoas, agarrando sem dúvida uma medida gravosa cujos resultados só poderão ser avaliados lá para Outubro, quando, outra, igualmente fracturante e com impactos imediatos já conhecidos em fuga de clientes e mortes, como as portagens, lhes merece todo o apoio.
Cabe aos cidadãos e às bases deste partido, aqueles que verdadeiramente querem um Governo com soluções justas para os problemas do país, desmascararem estes oportunistas que se mexem por palavras ocas e porque querem sobreviver no tacho da política…


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28 de maio de 2012

A adenda ao Documento de Estratégia Orçamental

O que serve para Seguro e o PS, não serve para os trabalhadores e o povo!

 

Segundo o directório que conduz actualmente a estratégia do Partido dito socialista, a oposição violenta…mas construtiva que este partido oportunista tem levado a cabo contra as medidas terroristas e fascistas que os traidores Passos e Portas têm imposto aos trabalhadores e ao povo português – esquece-se é de mencionar, que o PS as subscreveu solidariamente com o PSD e o CDS ao assinar o Memorando da traição com a tróica germano-imperialista – começa a dar os seus frutos.
Estes oportunistas congratulam-se com o facto de terem chamado à razão os partidos traidores que neste momento compõem o governo – PSD e CDS – e, com o beneplácito da sua abstenção, terem feito passar uma adenda, que será discutida na especialidade, no âmbito do Documento de Estratégia Orçamental (DEO), adenda que classificam de essencial para, em alternativa a mais austeridade, os povos da Europa a braços com programas de estabilização financeira, poderem vislumbrar alguma luz ao fundo do túnel e terem alguma perspectiva de crescimento e desenvolvimento que lhes alivie os efeitos dessa austeridade.
Numa encenação do tipo ora agora finges tu, ora agora finjo eu, vamos lá a rodar e nada mudar!, assistimos à oposição do PS à Lei do Orçamento Geral do Estado para 2012 que se traduziu numa violenta abstenção. Na volta, PSD e CDS pagam o carinho manifestado pelos seus parceiros de assinatura de memorando com a tróica com a já algum tempo anunciada abstenção – muito pacífica, porque será? – à proposta de acto adicional ao DEO, que Seguro, seguindo as pegadas de Hollande e de outras eminências pardas do que há de mais oportunista na corrente social-democrata europeia e mundial, afirma ser a panaceia para toda a crise das dívidas soberanas que neste momento assola vários países europeus e, em particular, os trabalhadores e o povo português.
O que Seguro e os seus pares escamoteiam é que a aprovação, ontem, na assembleia da República, desta adenda, deste acto adicional para o crescimento, apenas com os votos do PS, tendo em conta que são os próprios promotores desta alteração radical da política alemã a revelar que o estímulo ao crescimento só poderá ocorrer nos países pouco endividados, em nada alterará os pressupostos do pacto orçamental e do DEO aplicáveis a Portugal, isto é, em nada alterará o facto de as medidas terroristas e fascistas que integram esse documento, por promoverem a recessão e o desemprego, não poderem, em simultâneo, serem os parteiros do desenvolvimento, do crescimento e do emprego.
Não há que ter ilusões. É vital isolar os pontos de vista e as manobras oportunistas de Seguro e do PS. É necessário não nos desviarmos, um milímetro que seja, da luta pelo derrube deste governo, para assegurar o repúdio de uma dívida que não foi contraída pelo povo, nem foi contraída para seu benefício, para assegurar a constituição de um governo que congregue uma ampla frente de camadas populares, de esquerda, que ponha em prática um programa democrático e patriótico.

 

Sábado foi dia de urnas nos quarteis laranja


Gomes sucede a si próprio

A distrital também contou com uma lista única com a habitual presença dos caciques laranjas, que vivem a felicidade dos tachos distribuídos pelo Governo da cor. Foi um acto eleitoral ainda longe do fim festa, que pode começar mais cedo do que pensam...

De Aljezur a Vila Real de Santo António está tudo em alerta laranja, quando os indicadores da economia nacional e regional apontam o caminho do desastre colectivo em que nos embrenharam.

Em menos de um ano, esta seita partidária que divide o poder com o CDS, conseguiu esvaziar a economia do país com os números conhecidos, em nome da sua salvação... sendo que a ideia mais brilhante foi apontar a porta de saída do país para encontrar o pão para a boca.

No Algarve, o senhor Luis Gomes, que lidera um enorme buraco no seu município e é padrinho dos buracos dos outros comparsas, vai centrar a sua actividade em salvar a face nas eleições autárquicas e evitar a dimensão da varridela por inerência do largo descontentamento popular.

Com ele as portagens vão manter-se, o roubo dos salários também, o desemprego, as falências, o desespero das famílias algarvias e claro o IVA da restauração. Mas o povo também não se vai esquecer deles na hora das contas...

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27 de maio de 2012

Está eleito o novo soba laranja


Os rebentos vão tomando conta do poder

Eu já sou crescido, em política claro... e não vou defraudar os interesses que reuni. Vamos a ver...


O filho do pai Norte tomou a orientação do PSD/Faro e é ele com a sua trupe que vão traçar os azimutes num concelho que ajudaram a destruir.

O filho Norte, que tem agora Macário Correia no bolso, depois de o assistir, matou o adversário nas urnas com quase o triplo dos votos da seita.

O adversário, com um processo em cima que vai acabar em bem, com certeza não vai fazer declarações de unidade, até porque ela não existe e nem é conveniente para os interesses da caserna. Está fechado o ciclo.

 O que podemos concluir é que para Faro não está reservado nada de novo. O rebento lançou-se na disputa com a tralha que nos tem governado e esta continua com o cheiro do poder. Falta saber a dimensão da propaganda para vender um produto com prazo de validade curto. Claro que falamos do desastre Macário!


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A política de fome alimentada pela caridade



Um Banco contra a fome? E porque não um Banco contra a política de fome?


Sem querermos tirar o primor da iniciativa e a total razão da sua existência, o Banco Alimentar contra a Fome está outra vez na rua, arregimentando milhares de voluntários, capitaneados por Isabel Jonet.
As iniciativas, de carácter humanitário, para socorrer as centenas de milhares de situações limite e que se revelam insuficientes, fazem-nos pensar porque atacamos o problema pela superficialidade e não a fundo, percebendo a sua razão, para cortar o mal pela raiz.
Um Governo miserável, que prometeu uma coisa e está a fazer outra para pagar uma dívida igualmente miserável, contraída pela condução fraudulenta da economia e finanças do país, lança no desemprego quase tantos cidadãos como os que já tínhamos desempregados (o número real andará num milhão e duzentos mil), rouba salários e subsídios, arruina empresas e lança camadas importantes da população na pobreza, é que deveria ser alvo de uma mobilização contra a fome que semeia.
Muito trabalho terão estes voluntários na próxima década e seguintes, porque o capitalismo e a sua globalização nunca darão tréguas. Se estes voluntários ousassem pensar… que precisamos mais do que sacos de comida, certamente já teríamos partido contra a fome em definitivo. Alimente esta ideia!

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O histerismo da direita



Pulido Valente volta a ser o apregoador



Na sua crónica deste sábado, Vasco Pulido Valente volta a soprar as trombetas do apocalipse, caso o senhor Seguro ouça os conselhos do velho tartufo Mário Soares e resolver virar “à esquerda”. Sintomático e bem analisado, a importância do P”S” nas manobras do capital para manter a iniciativa.
António Seguro, inchado pela injecção de origem francesa, não aguenta a pressão interna e como vê a liderança em questão (nasceu torta na herança de uma assinatura que não contestou) resolveu criar uma agenda, a mesma que instruiu o Proença da UGT para condicionar a política do Governo.
Soares soprou o rompimento com a Troika e Seguro não sabe o que fazer. Agarrou-se ao puxador da porta do comboio, julgando que numa França igualmente no vermelho da economia e finanças lhe vinha o estímulo, quando as situações de ruptura social no nosso país apenas lhe mereceram comentários de passagem.
Com o troar dos números do desemprego que ninguém duvida vão continuar a flagelar a sociedade, Seguro insinua que faz avisos à Troika.
A direita no poder e o grande capital internacional sabem que se aos problemas da insolvabilidade da Grécia se juntarem os de Portugal e a seguir os da Espanha, o seu castelo de cartas viciadas, de apropriação das riquezas dos países, sofrerão a necessária contestação.
Pulido Valente, de sentinela, deu o brado e do outro lado do mundo, o imperturbável Cavaco Silva, não esconde o nervosismo do euro como moeda mundial…
Estará o tecto mais próximo de lhes cair em cima? Pela vontade do povo sim…

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25 de maio de 2012

Amanhã são as eleições para a concelhia do PSD


O encantador de serpentes

O candidato processado pelo concorrente, Carlos de Deus Pereira, vai a votos com elevados toques de culinária e debaixo de suspeita de abuso sobre o caracter do contendor.
Segundo o próprio, ganhou um vasto grupo de amigos que com ele trabalharam, chama-lhes de ovos, para, como será lógico, fazer as tais omeletes, que julgamos serão a manutenção do controlo da autarquia falida e os possíveis jogos afins.
Pelo relato da qualidade dos amigos, a quem atribui qualidades extraordinárias e desespero de abandono e outros que têm projectos, confessamos a nossa perplexidade como tais ilustres vão ao fim de três anos trabalhar e confortar-se com um novo dirigente e estiveram arredados da fome de apoios que Macário tem sentido. Serão lá coisas do partido e dos barões.
Deus Pereira é sem dúvida um homem tranquilo, tirando a carta escrita aos militantes cujas repercussões parecem não ser um factor perturbador e, no apelo final, nem precisa de discurso para fora.
Amanhã, venha o diabo e escolha, que acusado e acusador são farinha do mesmo saco…

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Tertuliar sem objectivos?



Terá a baixa de Faro solução?


A tertúlia farense voltou ao tema da agonia do centro da cidade. Convidou um arquitecto que se espraiou em considerações de ordem territorial e económica sem se atrever a dar-lhe qualquer enquadramento político.
Há problemas e fala-se deles, sem se pretender alcançar compromissos ou perceber o pensamento de quem cercou a baixa de problemas. Sem escalpelizar o fundo das intenções e os seus autores, dificilmente poderemos encontrar formas de os resolver. Até porque o último passo de imposição sem consulta de um novo anel de cobrança coerciva do estacionamento, mostra como nada mudou na perversidade partidária.
Sem rodeios, resolvi ouvir tão dilectos tertulianos e intervir de forma tão contundente quanto a minha dor de farense. Como não tenho ilusões em quem nos governa ou em quem aspira, coloquei a tónica deste trabalho quase impossível em pôr ordem nas cabeças dos comerciantes. A chave dos problemas está na sua capacidade de enfrentar quem os tramou.
As associações têm de mudar os parâmetros do seu papel na sociedade. Têm de partir para as propostas, fazê-las valer e não ficar à espera de respostas. Até porque, qualquer projecto, nas condições específicas da baixa de Faro, dadas as chagas que têm de ser tratadas, ultrapassam os mandatos. O poder não vos vai dar nada… se não o confrontarem.
Reuniões como a de ontem, o poder trá-las no bolso. Aliás, o poder estava lá…


Luis Alexandre
  
 

Cimeira europeia: o novo discurso da treta



Todos os interesses ficam intactos! Mudam a receita!


Para a segunda fase de aplicação do memorando da Troika e depois das encenações de António Seguro e do P”S”, eis que o Governo de traição nacional sorriu e entra no baile do “crescimento e emprego”.
Tudo isto é montado a partir da farsa Hollande e quando a OCDE deita por terra as projecções do Governo para a economia e diz que Portugal não vai poder fugir a mais medidas de retracção da economia e, claro, com ainda piores reflexos na vida das empresas e dos portugueses.
O Governo de Passos e Portas, que se limita a gerir o país sob ordens, sabe que precisa de trazer o P”S” atrelado e fora de quaisquer tentações de rua. Seguro não pode vacilar nesta tarefa difícil e o Governo precisa de lhe dar argumentos. As duas partes sabem que a base social do P”S” é altamente afectada pela crise e tem uma estrutura de pensamento próxima da revolta. Daí dar razão a Seguro, cá dentro, quando no palco europeu, Merkel é a inspiração.
Quer o Governo PSD/CDS quer o P”S”, sabem que os reflexos negativos das medidas de roubo dos salários e dos activos das empresas não têm retorno, são para pagar a dívida fraudulenta das suas gestões anteriores e terão reflexos prolongados por muitos anos na estrutura social, económica e financeira do país.
Tudo o que continuam a acordar, não passam de episódios da sua capitulação aos interesses estrangeiros que em décadas foram autorizados a instalar-se e a roubar a produção nacional e a nossa independência.
Aquilo a que chamam boa notícia e novo discurso europeu, não passa de um suavizar da dose da pílula da exploração.

FaroActivo
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