O dumping compensou, mas a aniquilação da mensagem do 1º de Maio não!
Foi um director-geral completamente feliz e convencido, que
hoje contornou todas as perguntas sobre a decisão, o propósito, o resultado, o
valor da lei, a confusão, os ganhos e quem paga o resto da factura, da acção publicitária
e de encaixe do 1º de Maio.
O director-geral, bem industriado e sem perder o polimento,
que a ocasião criou muitos inimigos, foi serenamente peremptório em refugiar-se
na motivação da sua empresa em, vejam só a arrogância, servir as pessoas.
O Grupo Jerónimo Martins e a sua cadeia de supermercados,
que arrecadam centenas de milhões durante o ano e apresentam lucros que não
querem tributar em Portugal, resolveram ter pena da situação dos portugueses, confundida
como um golpe de mercado e um ataque às razões ideológicas do 1º de Maio.
Claro que o tal director não pestanejou e manteve a
coerência do discurso. Revelou segurança e protecção. As autoridades deixaram
que o evento corresse, mobilizaram a protecção quando exigida, os ganhos
engolem as multas e ficou um rasto de simpatia imberbe nas massas…
Só os mais distraídos não vêem neste golpe do Grupo Jerónimo
Martins um ataque concertado e autorizado contra os valores do 1º de Maio, como
um símbolo da luta e do sacrifício dos trabalhadores para conquistarem melhores
condições de vida.
O Governo de traição nacional, na sua campanha de roubar o
suor do povo para pagar uma dívida fraudulenta, julga dominar a população e que
lhe pode roubar os valores.
Seguem um rumo de vitórias, negando a derrota final.
FaroActivo
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