18 de dezembro de 2014

PAEL de Albufeira: respira o culpado e asfixia o contribuinte?

Texto publicado na edição de hoje do jornal Barlavento

PAEL de Albufeira: respira o culpado e asfixia o contribuinte?

(Em fins de Novembro e sem contabilizar as receitas de IMI desse mês, a CMA tinha mais de 27 milhões em caixa)

Como é do conhecimento geral, o programa PAEL de socorro às autarquias em sufoco de contas da gestão pública, como instrumento financeiro para a aflicção da tesouraria transporta em si o descarregar das consequências dos limites máximos nas taxas e impostos sobre os munícipes, que as terão de suportar até ao fim de tal programa. Isto é, os munícipes, que apenas votaram quem gerisse bem, levam na carteira com os encargos de se ter gerido... mal.
Albufeira, à semelhança de outros municípios algarvios, foi um daqueles que precisou deste fôlego (16 milhões), pela forma como a crise apanhou a sobrevalorização das receitas e o elevado volume de encargos assumidos nas acções despesistas de governação e ostentação, perseguindo a ideia etérea e não sustentada de um município no topo da qualidade para se viver...
Como o sonho do paraíso caiu por terra, com milhares de casas e apartamentos vazios mais de metade do ano, sem circulação de pessoas e rendimentos, a realidade tornou-se dura com as cobranças de ouro a volatilizarem-se e a não se mostrarem suficientes para cumprir as tarefas mais simples do funcionamento de um município e, pior, acorrer às inumeras solicitações de carências várias de uma população residente que perdeu empregos e apoios sociais, ou trabalha sazonalmente sem que os rendimentos acudam os encargos familiares.
Um ano depois, com os sinais de investimentos públicos congelados e o arrefecimento dos privados, sempre cautelosos perante constrangimentos funcionais, enfrentamos uma situação entre a dificuldade e a dúvida, na medida em que se começa a discutir a possibilidade dos jogos partidários se sobreporem aos interesses colectivos do concelho, guardando receitas para a recta final do exercício em período de propaganda eleitoral... obrigando o tecido económico e por consequência o social, a sacrifícios injustos e até injustificados...
Alguns concelhos pelo país e o de Loulé na região algarvia preparam a liquidação do PAEL ainda este ano, exactamente pela constatação de que o futuro dos concelhos não pode ficar aprisionado de políticas egoico-partidárias, que mantenham uma asfixia dos tecidos reprodutores de riqueza e crescimento. Reunindo os meios financeiros que se oponham ao endividamento, faz todo o sentido equacionar o alívio dos contribuintes e relançar o interesse pela oferta, em concelhos que se sustentam de energias externas.
Como o concelho de Loulé não difere muito das características de fundo do concelho de Albufeira e se afirma em recuperação, assalta-nos a preocupação de que as palavras públicas do presidente da Câmara de Albufeira ter como esforço o pagamento total do PAEL até ao fim do mandato, logo daqui a três anos... não constituir um motivo de esperança ou de regozijo, porquanto a descriminação positiva a favor da Câmara, é um factor negativo na castigada comunidade que, como sempre dissemos, enfrenta duas crises que não criou...

Luís Alexandre
Presidente da ACOSAL

17 de dezembro de 2014

O Governo prepara a requisição civil na TAP

O Governo prepara a requisição civil na TAP

Pelo coro de traidores que nos governam, a que se juntam as centrais de patrões, todos escondidos no inalienável direito à greve, percebe-se que a pólvora está a ser preparada nos bastidores e sobe a decisão amanhã em Conselho de Ministros...
Para este Governo de traição nacional e sem base de apoio, o que interessa não é a independência nacional e a defesa de uma companhia de extrema importância estratégica, mas aplicar as ordens da Troika de venda ao desbarato do património do país.
Aos trabalhadores da TAP, que têm o apoio esmagador da população, cabe-lhes resistir e assumir a desobediência civil, porque só assim os vendilhões recuam.. ou caem!


LA Dezembro/2014

13 de dezembro de 2014

BES: a maior fraude dos tempos modernos

BES: a maior fraude dos tempos modernos

Com uma comissão parlamentar pouco interessada na divisão de um Banco em bom com sede e outro mau sem sede e detentor dos roubos aos bolsos dos portugueses, os portugueses que seguem esta novela de inquirição em que os responsáveis pelo saque viveram férias e tempo para reunir os meios de defesa, não restam ilusões de que a justiça... está claramente a ser diluída...
A família Espírito Santo e acólitos levam uma vitória, baralhando os dados, em supostas lutas de poder internas, sem que ninguém se importe em perguntar onde está o dinheiro roubado aos depositantes e accionistas!
Se quase 30 mil milhões subtraídos não são crime... para quê o espectáculo parlamentar? Deixem os ladrões ir à vida... como muitos outros no passado...


LA Dezembro/2014

12 de dezembro de 2014

Demolições na Ria Formosa: Bacalhau e ministro não confiam no presidente de Junta

Demolições na Ria Formosa: Bacalhau e ministro não confiam no presidente de Junta

Na mesma edição de ontem do jornal Barlavento, pode ler-se a ostracização de um correlegionário de partido - o PSD -, aparecendo Steven Piedade, presidente da Junta de Freguesia do Montenegro a queixar-se de que só soube das demolições no Ramalhete depois de estas acontecerem... embora se trate da sua área geográfica de administração...
Logo, o que se poderá inferir deste facto de desconfiança em que um elemento que devia estar dentro... ficou de fora...
Não é de confiança? Inquinou o processo com declarações não gratas ao executivo camarário que colocam este ainda mais em cheque? Está contra as demolições?
Nada disto está explícito no papel desempenhado por Steven Piedade! Então do que se trata? O medo das consequências de um processo político atabalhoado...


LA Dezembro/2014

11 de dezembro de 2014

Demolições na Ria Formosa são decisão política

Texto publicado na edição de hoje do jornal Barlavento



Demolições na Ria Formosa são decisão política

Com a presença humana secular sobre o cordão dunar em respeito absoluto com a natureza, a concessão às Câmaras Municipais de Faro e Olhão de áreas desafectadas do domínio marítimo alterou as relações de força, com o estatuto social dos anos 50 e 60 a ditarem a ocupação sazonal em edifícios de betão, de um ou dois pisos, agravados posteriormente em plena democracia e maior poder aquisitivo de uma nova parte da população. Muitas das humildes barracas passaram a casas de valor acrescentado, misturando-se com as populações de pescadores, particularmente na ilha de Faro, onde a mobilidade está servida de cais de acostagem e ponte rodoviária.
Nas outras ilhas barreira apenas dependentes da navegação, o assédio foi menor, com o surgimento de outras habitações mais ligado a raízes familiares e à fixação de novas gerações de profissionais da pesca e mariscadores. Toda esta ocupação foi feita debaixo dos olhos das autoridades ou a com a sua conivência e rendimentos, e só mais tarde condicionada pelos planos de ordenamento da costa algarvia...
Nos últimos anos, com a visibilidade dos recursos naturais da Ria Formosa e a saturação do Barlavento algarvio, os ventos do poder em Lisboa (PS, PSD e CDS), encetaram uma linguagem de suposta mudança, de necessidade de requalificar e renaturalizar esta área lagunar, ao mesmo tempo que foram impondo regras apertadas e injustas sobre os milhares de profissionais que dali vivem, privilegiando as utilizações e apoios para uso balnear - casos da Deserta e da Fuzeta -, pondo anos a fio na gaveta renovadas promessas eleitorais de regeneração dos fundos com as dragagens vitais para a reprodução da riqueza, tal como a construção dos equipamentos para travar as descargas poluentes nos concelhos de Faro e Olhão.
No fundo, a estratégia governamental da renaturalização entregue a uma corporação de empregos no Programa Polis em conjunto com as Câmaras, ataca mais sobre a areia e deixa as águas ao abandono, deixando transparecer que se trata de razões políticas e interesses ainda não esclarecidos que regem a presença de um ministro para lançar a primeira pedra abaixo em barracos irrelevantes numa margem do canal da cidade para a praia de Faro.
A investida das demolições, antecedida de justificações que foram caindo, refugia-se tenuamente nas condições de segurança de bens e pessoas, tombado o argumento do domínio marítimo violado em vários locais da linha de água (Fuzeta, Cabanas de Tavira e na Praia de Faro). E falar de insegurança sobre casas em zonas de uma maneira geral seguras em contraste com os “arranha-céus” autorizados e desprotegidos, afirma-se uma falácia que realça a injustiça denunciada firmemente pelos moradores e pescadores, que inclusivé pediram explicações ao executivo camarário, ouvindo evasivas, enquanto preparava com o Governo um simulacro policial intimidatório, demonstrando que tem um plano que pode recorrer à violência sobre quaisquer actos de resistência.  

Luís Alexandre
 

5 de dezembro de 2014

Um Bacalhau e um ministro do Ambiente em sintonia

Um Bacalhau e um ministro do Ambiente em sintonia
(A propósito das demolições sem relevância iniciadas ontem)

Com o espectáculo de imprensa bem montado para ir buscar intencionalmente apoios fora da região, vendendo uma imagem de preocupação pelo ambiente, que nunca aconteceu, Governo, Câmara e Polis mostram a face de primeiro demolir, prometendo a satisfação das reivindicações (as eternamente adiadas dragagens e fim da emissão de efluentes tóxicos para as águas da Ria, em Faro e Olhão) para o próximo ano... as primeiras e, sem compromissos, a segunda...
Bem avisámos que Bacalhau não joga sério... fazendo parte do plano traçado para as outras acções que podem incorrer em violência sobre a resistência...
Entretanto, sem planos para o dito realojamento da primeira habitação, esta circunstância está a ser usada como factor de divisão dos atingidos, parcelando as intervenções...


LA Dezembro/2014

2 de dezembro de 2014

Comissão de inquérito ao BES

Comissão de inquérito ao BES

O parlamento e as suas montagens tantos meses depois, mostraram ao país que este órgão não passa de um verbo de encher, quando nas suas costas o PR, o Governo. o BdP, a CMVM e o BCE, decidiram salvar a face do sistema com a famosa divisão em bom e mau...
Hoje, nas declarações, percebeu-se que o golpe teve um segundo falhanço, quando Vitor Bento e a Maria Swapp se contradisseram sobre financiamento do enorme buraco provocado pela camarilha Espírito Santo... que se mantém à solta...
As perguntas desta comissão, que não incomoda os intervenientes, limita-se ao show-off de apagar a sua irresponsabilidade, quando das palavras do regulador e do auditor, se deduz que o BES vinha em criminalidade absoluta no uso da confiança dos depositantes e accionistas...


LA Dezembro/2014

30 de novembro de 2014

Show-off do executivo PSD/CDS em Faro

Show-off do executivo PSD/CDS em Faro

Com a última tranche do PAEL nas mãos, um pouco mais de três milhões de euros, o executivo farense que gere sobre dívidas e quase paralisação da actividade, teve novamente de se gabar a si mesmo, dando nota à imprensa que ia fazer o bem... de saldar dívidas atrasadas...
Na mesma nota, com parcimônia, também jurou aos credores não mais pôr a pata na poça de comprar sem pagar... e avisou que só os custos desta nova dívida (PAEL), se estendem até 2034, com o custo anual de mais de um milhão de euros, sem assumir que esta condenação das más gestões recaem sobre os munícipes com as taxas máximas até lá... 


LA Novembro/2014

20 de novembro de 2014

Sazonalidade: executivo de Albufeira aos papéis...

Texto actual publicado na edição de hoje do jornal "Barlavento"

Sazonalidade: executivo de Albufeira aos papéis...

Um ano depois das promessas eleitorais e porque o problema se tornou num monstro de desertificação depois dos fins de Outubro, com as moscas a tomarem conta da cidade pelo justificado encerramento de quase 90% dos negócios, a começar no eixo da hotelaria, factos que vieram em crescendo depois de fechados há sete anos os dossier dos dinheiros desperdiçados do Programa Polis/Câmara, o executivo camarário resolveu surpreender os empresários com um pedido de reunião para a discussão do problema da sazonalidade.
Como este problema foi sempre desvalorizado pelo poder, porque até ao rebentamento da crise geral vivia em confortável almofada de subida de receitas, como tem mexido com a economia e a imagem da cidade e trazido desestabilização financeira às empresas e ao emprego, subindo o tom das queixas empresariais e agravadas as assimetrias sociais, reconhecendo o executivo situações de extrema gravidade, houve um acordar para o problema, quando já tivemos o pássaro na mão com milhares de turistas a circular em estadias de meses de aproveitamento do sol de Inverno e o deixámos voar pelo acumulado de decisões políticas e de má gestão, preferindo a cosmética e o despesismo ao prevalecer dos valores históricos e culturais, factores específicos de atracção na estação baixa, aliados à amenidade do clima.
Trazido finalmente o tema para a agenda política, devido à persistência determinante da ACOSAL, o executivo camarário preferiu o figurino de ouvir... para agir... sem que fosse possível esconder a incomodidade do assunto e alguma nebolosidade estratégica, de que este fenómeno, se tem raízes locais e regionais, só pode ser aliviado por um conjunto de factores que envolvem um grande número de entidades oficiais e privadas, nem sempre capazes de ouvir... algumas até insensíveis... ou satisfeitas com os resultados macro-económicos...
Albufeira não é uma ilha e, tal como o Algarve no seu conjunto, tem sido relegada por força do crescimento de outras regiões, quando a visão do poder central cada vez mais nos confina e avalia como destino de sol e praia...
No contexto criado, Albufeira tem um trabalho de casa a ser feito para encontrar respostas nada fáceis, que não pode ser dissociado de uma frente regional, onde factores como as portagens (tendo a região perdido centenas de milhares de dormidas, refeições e compras avulsas), as condições das vias de comunicação, a divulgação do património, a necessidade de eventos, a publicidade e o envolvimento dos operadores são factores predominantes.
Dado o peso do Turismo na economia da região, também é justo trazer a talhe de foice a indiferença generalizada dos deputados algarvios instalados no parlamento. Se conhecem os problemas, as suas vozes e práticas ignoram-nos, não assumindo posições mais determinantes nas políticas orçamentais. O mesmo serve para a AMAL, na sua dormência...
A sazonalidade não é uma reclamação... é um flagelo!


Luis Alexandre
Presidente da ACOSAL

17 de novembro de 2014

Demolições nas ilhas barreira

Demolições nas ilhas barreira

Depois da última fracção no seio do executivo farense, com a coligação PSD/CDS/PPM a mostrar claramente que quer as demolições e como a resistência dos pescadores e moradores tem o apoio da imensa maioria da população de Faro, devemos desde já responsabilizar esta coligação por quaisquer actos de agressão sobre o direito à resistência e à indignação da população. Os ensaios policiais de dias atrás mostram que o plano de violência está há muito cozinhado... dependendo apenas do melhor momento...

LA Novembro/2014

13 de novembro de 2014

PSD, CDS e PS têm um plano para legalizar a Justiça!



PSD, CDS e PS têm um plano para legalizar a Justiça!

Em sucessivas reuniões secretas, os indicados pelos respectivos partidos, Jardim, Portas e Sócrates, têm já uma proposta definitiva para a chamada (In)justiça, levando a sério o sector e propondo a sujectividade da palavra culpa, definindo-a em escalões e propondo:
1. A culpa desaparece acima de um milhão de euros, por relevância da carreira política ou apresentação de prova de financiamento dos partidos em causa;
2. Abaixo deste valor, protegem-se os cartões e relevantes serviços partidários;
3. As pessoas e casos não previstos nas clausulas têm sempre a possibilidade de apagar qualquer abstrata decisão com relevantes contributos a definir.
4. Quaisquer acusações de crimes menores não condenadas ou simples acusações sobre detentores de grandes actos de gestão ou fortunas e a citação de autores, são consideradas crimes públicos e abrangidos pelo código penal agravado. 

Documento aprovado por antecipada unanimidade

6 de novembro de 2014

Prepara-se um golpe de estado para depois das eleições/2015?

Prepara-se um golpe de estado para depois das eleições/2015?


Ouvindo os silêncios de Costa já candidato a primeiro e os desarranjos mentais de Rio, que ainda não é coisa nenhuma, apercebemo-nos que os mandantes internacionais que gerem o nosso país têm um plano B para qualquer impasse de resultados eleitorais que não dêem valor negocial aos partidos do bloco central.
A solução está planeada e tem rostos preferidos! Costa e Rio deverão já estar a escrever o guião a mando. Continuar a levar a austeridade de roubo ao povo, a destruição das conquistas dos trabalhadores e o pagamento da dívida fraudulenta, talvez suavizada por uma renegociação que os credores têm em carteira e lhe porá nas palavras e acordos, como forma de os sustentar políticamente.
Não falta muito para o confirmarmos, porque todos os partidos do parlamento, apesar apenas da resmunguice, querem que a vontade de Cavaco prevaleça - cumprir a legislatura -!


LA Novembro/2014

5 de novembro de 2014

E os portugueses têm de demolir este Governo!

A propósito das declararações de Paulo Lemos, secretário de estado, sobre a "necessidade" das demolições nas ilhas barreira.

E os portugueses têm de demolir este Governo!

Num autoritarismo bacoco, sem destoar no Governo a que pertence, Paulo Lemos fala de ilegalidades no domínio marítimo mas abafa a mesma condição das zonas centrais do mesmo domínio, que vão sobreviver ao camartelo. Dois pesos e duas medidas, mas esperemos que farenses e olhanenses, com a solidariedade dos algarvios, o façam calar com a sua resistência.
Este secretário, contudo, foge de assumir outras obrigações inscritas no Pólis, como as dragagens e não fazer sentido falar de renaturalização mantendo esgotos a correr para a Ria...
Quanto ao executivo farense, anda de cortina em cortina, falando apenas de adiamentos... porque no fundo concorda com o dito secretário...


LA Novembro/2014

1 de novembro de 2014

OLHÃO: ILHAS BARREIRA E AS CASAS: QUAL O PROBLEMA?

Texto retirado do blogue "Olhão Livre"

OLHÃO: ILHAS BARREIRA E AS CASAS: QUAL O PROBLEMA?

Para alem da legalidade, uma das questões muitas vezes levantada em torno das casas nas ilhas barreira, são os possíveis impactos ambientais que elas possam ter. 

Os impactos provocados pelas casas são encarados de forma fundamentalista e mais falaciosa e desfasada da realidade, atribuindo-se às casas a culpa de tudo de mau que tem acontecido às praias das ilhas.

A verdade é, que na costa algarvia, as areias movimentam-se tendencialmente no sentido poente-nascente seja por acção eólica ou e muito especialmente pela acção hidrodinamica.

Aquilo que mais veio prejudicar a movimentação hidrodinamica das areias foram a construção dos molhes da barra de Faro/Olhão, depois os molhes da barra de Tavira, os molhes de Vilamoura e os esporões de Quarteira, São esses obstaculos que impedem a normal e natural realimentação das praias.

Na falta daquela realimentação, o cordão dunar vai perdendo altura e largura, ficando cada vez mais vulnerável aos galgamentos oceânicos e esta deveria ser a preocupação maior dos defensores das ilhas barreira, mas verificamos que outros valores, muitos deles, mesquinhos se sobrepõem. 

As povoações da margem terrestre da Ria Formosa estão a uma cota ligeiramente acima do nível das águas de marés equinociais e ameaçadas pelas cheias, caso não existissem as ilhas barreira. A conjugação do preia-mar de águas equinociais com vendaval, levaria a agua até ao caminho-de-ferro e a única coisa que o impede, são precisamente as ilhas barreira, o primeiro e grande obstáculo ao avanço das águas.

Sabedores disto, os crapulas na governação deste País, alteraram o discurso e passaram a dizer que já não era por razões de Dominialidade, nem pelas casas afundarem as ilhas, mas tão somente pelo facto de estarem em risco as pessoas e bens.

Mas até no novo discurso contradizem-se já que as casas que estão em zona de maior risco, são precisamente as que se situam no sector central da Praia de Faro.

Há três anos foi feita uma intervenção nas praias de Loulé, onde se gastaram seis milhões de euros e injectaram milhares de metros cúbicos de areias dragadas, para voltar tudo ao mesmo. Nessa altura alertámos para o erro que se estava cometendo

E para que não digam que apenas criticamos apresentámos soluções já testadas noutras paragens e suportadas até com estudos do Laboratório de Engenharia Civil, como o são a colocação de recifes artificiais multi-funcionais em mangas de geo-têxteis paralelamente à linha de costa e a uma distancia entre os duzentos e trezentos metros. Estes recifes têm como função alterar a energia das ondas de tal forma que as mesmas ondas que hoje roubam as areias às praias, se transformariam em benfeitoras alimentando naturalmente as praias, dando-lhes mais altura e largura.

Aquilo que leva a generalidade das pessoas a estarem contra o edificado encontra explicação na redução da mancha de areal das praias, atribuindo as culpas às casas quando na realidade, é a ausência de uma politica de defesa costeira.

Por outro lado, e a exemplo do que acontece em Cacela, a desertificação das ilhas barreira provocada pela renaturalização induzirá ainda a um maior abandono e degradação das ilhas. Basta que atentem em situações pouco frequentadas por pessoas e vejam como  estão.

Por tudo isso, somos CONTRA AS DEMOLIÇÕES DAS CASAS NAS ILHAS BARREIRA!

REVOLTEM-SE, PORRA!

29 de outubro de 2014

Sociedade Polis funciona de forma irregular?

Sociedade Polis funciona de forma irregular?

Competindo a quem de direito investigar, surgiram dúvidas sobre a legitimidade jurídica desta Sociedade onde as Câmaras participantes deveriam realizar uma parte do capital, o que não há certezas de que o tenham feito e nos prazos estipulados...
Com esta entidade como carrasco de moradores e pescadores das ilhas barreira, aplicando uma política de dois pesos e duas medidas, compete aos representantes e advogados do movimento de contestação aprofundarem a existência desta contradição que ilegitima a sua actividade perseguidora...


LA Outubro/2014

25 de outubro de 2014

Canalizações em Faro a caírem de podres...

Canalizações em Faro a caírem de podres...

No espaço de três dias, com rupturas sucessivas de canalizações de abastecimento de água em pontos diferentes de um pequeno perímetro em torno da Estrada da Srª da Saúde (Zona da Escola Afonso III), ficou completamente a nu o desinvestimento desse monstro municipal chamado FAGAR e a negligência do executivo camarário que se demite da gestão dos recursos e funcionamento das infra-estruturas da cidade.
Muitas das áreas da chamada zona histórica da cidade estão sujeitas a regras autoritárias à superfície (não se discutindo agora a sua legitimidade e assertividade...), mas as condições de funcionamento dos equipamentos subterrâneos estão em esquecimento e falta de planeamento para a sua requalificação ou completa renovação, dada também a relativa pressão imobiliária das últimas décadas.
Com vários equipamentos sociais e turísticos nesta grande área, estes sinais de ruptura são um alerta que duvidamos tenha mudado o comportamento do executivo que sempre procura desvalorizar...
Quanto à FAGAR... é uma empresa municipal autónoma e que não presta contas aos órgãos eleitos ou estes também não se interessam...


LA Outubro/2014

23 de outubro de 2014

Tribunal de Contas dá luz verde à fusão da Ambifaro e Mercado Municipal

Tribunal de Contas dá luz verde à fusão da Ambifaro e Mercado Municipal

No sufoco financeiro em que os partidos do centrão enterraram a CMF, as famílias do PSD/CDS que governam, viram-se obrigadas a reduzir os tachos que fizeram as delícias do endividamento... nestes últimos anos...
Pela boca de Macário (PSD) a Ambifaro chegou a ter os dias contados, mas num golpe do seu vice agora presidente da edilidade, encontrou-se uma porta de satisfazer o corredor de tachistas filiados. A Ambifaro deu empregos mas os constrangimentos financeiros determinaram o recuo para a fusão.
Esta fusão não foi um acto de contricção ou de boa gestão, mas um impiedoso golpe perpetrado pela impossibilidade de gerar mais receita dos bolsos dos contribuintes onde o Estado Central das mesmas cores leva vantagem...
As gorduras de roubo em Faro apenas encolheram... porque outras ainda seguem... dando descanso a vereadores remunerados...


LA Outubro/2014

16 de outubro de 2014

Tomada de posição do blogue "Olhão Livre" sobre as tramoias de Polis e Bacalhau contra moradores e pescadores das ilhas barreira.

Tomada de posição do blogue "Olhão Livre" sobre as tramoias de Polis e Bacalhau contra moradores e pescadores das ilhas barreira.

PSP COM MANOBRAS DE INTIMIDAÇÃO SOBRE OS PESCADORES DA PRAIA DE FARO

É noticia do CM de hoje, um exercício da policia de intervenção na Praia de Faro, num contexto particularmente difícil para os pescadores residentes nos núcleos habitacionais que desde sempre ocuparam.
A Sociedade Polis acompanhada pelas câmaras municipais subscritoras daquela sociedade, têm vindo a enviar notificações aos moradores dos núcleos a "renaturalizar", melhor dizendo demolir, no sentido de serem retirados todos os seus pertences e convidando-os a abandonar as casas.
Como não podia deixar de ser, instalou-se o sentimento de revolta entre os pescadores e é previsível que ofereçam resistência às desocupações, e pior ainda, porque à Câmara Municipal de Faro competia assegurar o realojamento das famílias a desalojar, ali para as bandas do Montenegro.
É neste contexto que surge o exercício policial, para que em pleno teatro de operações, os moradores possam assistir às habilidades dos artistas do cassetete, em defesa do patrão.
Não há muitos anos que este tipo de exercícios era efectuado na Ilha dos Hangares numa área reservada da marinha. Porquê, então na Praia de Faro? Claro que estamos perante uma manobra intimidatoria das autoridades e que visa minar a resistência dos moradores.
A raiz de todos os problemas reside no Plano de Ordenamento da Orla Costeira que cria as zonas a renaturalizar ( demolir), elaborado por socialistas e agora gerido por social-democratas.
A Sociedade Polis tem à sua frente um tal Sebastião Braz Teixeira, por inerência do cargo que ocupa na ARH, um invertebrado politico, mas que o pai foi secretario de estado ao tempo da múmia de Boliqueime.
A promiscuidade entre os interesses em jogo, permitiu a alteração da cartografia da área desafectada a favor do município de Faro por forma a contemplar quatorze casas que tinham ficado de fora e em risco de demolição. Dessas casas, sobressai a de David Santos, o homem forte do PSD Faro, um intriguista politico, que conseguiu ser premiado com a presidência da CCDR Algarve.
Mas há questões que devem ser mais esmiuçadas e que revelam bem da hipocrisia do que se prepara. Na verdade, olhemos para a Rua de Nª.Srª do Carmo na Fuzeta, cujo lado sul, está todo ele em Domínio Publico Marítimo. Apesar de apresentadas queixas na ARH; CCDR nos Tribunais Adiministrativo ou Criminal continua tudo na mesma, não se prevendo qualquer demolição, pese embora o facto de ser reconhecida da sua ilegalidade. Na Península de Cabanas de Tavira, todo aquele edificado está em DPM, autorizado mas à revelia da legislação. Na Quinta do Lago, existem casas a oito metros da linha de agua, ainda que em propriedade privada não podiam ser construídas porque todas aqueles espaços constituem servidão administrativa. Tudo isto para mostrar bem da dualidade de critérios adoptado para demolir, cirurgicamente, as casas dos pé rapados.
E se do ponto de vista da dominialidade é assim, do ponto de vista ambiental, não o é menos. Na verdade quanto mais alto for o edificado, pior será a movimentação eólica das areias, um argumento já abandonado, restando apenas o argumento do risco para pessoas e bens.
E este risco pode facilmente ser corrigido, a custos reduzidos, com recurso a recifes artificiais em mangas de geo-têxteis, uma técnica que permite alterar a energia das ondas e com isso aumentar em largura e altura a mancha de areal.
Tudo o que está programado para a Praia de Faro e para o resto das Ilhas Barreira, é a venda a retalho a preços de saldo dos nossos valores naturais, onde se insere a tal estratégia para o mar e ordenamento maritimo, cozinhado entre PS e PSD.
REVOLTEM-SE, PORRA!

Polis e Bacalhau montam simulacro da PSP especial numa ilha barreira

Polis e Bacalhau montam simulacro da PSP especial numa ilha barreira

Numa manobra claramente intimidatória sobre os pescadores e moradores das ilhas barreiras, em particular os da Praia de Faro que receberam cartas com ordem de despejo, estas duas entidades, onde sobressai a hipocrisia continuada do presidente Bacalhau e da sua coligação, as forças especiais de polícia iniciaram hoje às 11 horas, de forma inédita, uma manobra de intervenção que tem claramente o sinal do uso da força sobre a resistência de quem se atreva a resistir fisicamente à injustiça da expulsão, evidenciando das autoridades a decisão de dois pesos e duas medidas, com a protecção da área dos ricos e a limpeza da área dos pobres...
Bacalhau é parte da decisão e andou sempre em meias tintas enquanto tramava com o Polis esta acção de força! Aos moradores e pescadores resta-lhes avançar para uma reunião conjunta com os alvos nas outras ilhas e resistirem, enquanto podem e devem avançar para a providência cautelar. Se não falarem a uma só voz, os cassetetes abrem o caminho para as regalias do condomínio privado que Bacalhau e o Polis defendem!


LA Outubro/2014

OE 2015: Os truques da austeridade...

OE 2015: Os truques da austeridade...

Em mais do mesmo mas mais sofisticado em convencer os tansos contribuintes, o Governo de traição nacional convida os ditos contribuintes a pagarem primeiro... para depois receberem em 2016...
Numa economia roubada a favor da destruição das forças produtivas e funcionando sobre importações do que precisamos para o dia-a-dia, o Governo que não cumpre nenhuma das metas que se propõe e vive de absoluta propaganda, diz agora apenas em discurso que nos vai devolver o que primeiro tem de arrecadar... esperando receitas na fuga aos impostos num tecido espremido e depauperado... uma clara mentira depois também justificada no aumento do salário mínimo (?!)...
Os coxos ganharam sempre aos aldrabões, mas os partidos do Governo não pensam em eleições... talvez... porque o falso partido socialista continua agarrado aos compromissos da Troika... num amor a três, que o novo chefe não irá desfazer...


LA Outubro/2014

11 de outubro de 2014

Praia de Faro: Polis e Bacalhau ao assalto!

Praia de Faro: Polis e Bacalhau ao assalto!

Dando forma física às intenções confessadas de correr com os pescadores e outros moradores fora da zona desafectada e sob jurisdição da CMF, seguindo uma política reaccionária de dois pesos e duas medidas, os proprietários das casas, pescadores ou não, estão a receber cartas intimidatórias para entregarem as chaves das mesmas à entidade Polis Litoral...
Macário e Bacalhau já tinham dado o passo de comprar um terreno de alojamento no Montenegro, conhecendo a vontade indômita desta gente que quer defender a sua presença até às últimas consequências... e agora preparam outro qualquer tipo de assalto, de que o conteúdo das cartas não esclarece...
Pescadores e moradores... a suposta renaturalização que a pregoam Polis/Bacalhau é uma farsa divisionista de fora com os pobres e protecção das elites que carregaram a Ilha de betão...
A cidade de Faro está convosco, contra a divisão!


LA Outubro/2014

23 de setembro de 2014

O Parque Ribeirinho e a generosidade bacoca da cidade

O Parque Ribeirinho e a generosidade bacoca da cidade

Na sua única afloração acima da terra no concelho, o Polis deu a apresentar ao presidente da edilidade o famoso (porque ansiado, disse no discurso), Parque Ribeirinho, elevado a excêntrica afirmação de uma nova centralidade(?!).
Um Parque é um Parque e feito junto ao mar nas costas de grandes unidades comerciais está desinserido do valor de uma centralidade, na medida em que a especulação imobiliaria nao tem ali nada para abocanhar e nem outro tipo de negócios poderão ser chamariz... a que se deve juntar o raciocinio da utilidade com luz do dia... por razões óbvias...
No entusiasmo dos foguetes, o discurso oficial até autoelogiou a obra do outro Parque frente ao Shopping, agora no coração dos farenses, cito, quando para ali tinham um hotel aprazado...
Estamos em Faro...


LA Setembro 2014

BCE emprestou e foi o primeiro a cobrar ao BES

BCE emprestou e foi o primeiro a cobrar!

Mario Draghi, o chefe dos banqueiros europeus e codecisor da solucao final do BES e da GES em bons e maus, depois da injeccao de capital na caixa do BES para o dia seguinte, foi o primeiro a cobrar um emprestimo de 3 mil milhoes feito ha pouo mais de uma ano...
Seguindo o exemplo, os portugueses tambem foram ao Banco procurar o seu dinheiro...
E o Governo, tal como a oposi;ao continuam a n\ao ter discurso... esperando milagres... que os depositantes perceberam mais rapidamente que nao existem...


LA Setembro|2014

7 de agosto de 2014

BES: o que ainda ninguém perguntou...

Ricardo Salgado foi até onde foi porque teve cúmplices! E quanto é que pagou a esses cúmplices e quem são? Claro que o sistema político que se alimenta dos restos das gorduras capitalistas! Como o sistema político tem partidos e órgãos escolhidos entre eles, é aqui que temos de procurar este caso e, claro, os anteriores... até ao próximo... que se julga escondido...até que o dinheiro afinal não chegue para os muitos buracos dos jogos financeiros com o dinheiro dos outros... que não as muitas famílias de Salgados...

LA Agosto/2014

3 de junho de 2014

Seguro e Costa são as duas faces da mesma má moeda!

Ainda com o cheiro das eleições no ar, o curioso do circo político parlamentar, é que os perdedores do Governo estão a salvo (perderam mais de metade dos votos com que foram eleitos e Passos não é incomodado), o PCP mais uma vez faz a festa do sobe e desce (tal como a sua comandada CGTP se especializou em passear pessoas para nada) e as favas f
oram para o cesto desse partido da pequena burguesia que se insinua... socialista...
O Governo que afunda o país governa, à sombra de Cavaco e é preciso dizê-lo, do falso partido socialista que assinou o memorando! Seguro e o PS foram a muleta deste Governo e das suas políticas contra as promessas que faz ao seu eleitorado!
As contradições que acicatam a luta pelo poder interno no PS, nada têm a ver portanto com os interesses dos militantes e simpatizantes em particular e as do povo em geral! Os dois querem apenas chegar ao topo do poder, deixando o povo português entregue mais um ano a outra investida reaccionária do Governo PSD/CDS! A Troika, o capital especulador comandado pela Alemanha e o imperialismo já renovaram os avisos e querem mais medidas terroristas! As duas hienas do PS sabem-no... e um dia terão deprestar contas pordizerem uma coisa e fazerem outra...

LA Junho/2014

29 de maio de 2014

À atenção das autoridades e Câmara

À atenção das autoridades e Câmara

Parece que a rivalidade entre empresas que trabalham no cais das Portas do Mar vai ao ponto de já ter havido agressões físicas, porque a lubrificação das palavras e dos palavrões não traziam dividendos.
Os factos já foram levados ao conhecimento das autoridades policiais e à Câmara Municipal que gere o local e nada aconteceu... subsistindo o clima de tensão entre funcionários de diferentes empresas...
Se a dignidade comercial é conversa... compete à Câmara sancionar quem prevarica... esperando que as páginas dos jornais não tragam no futuro manchas negras sobre o nome da cidade que ali está exposto...


LA Maio/2014

20 de maio de 2014

Cameron compromete-se com referendo à UE

Cameron compromete-se com referendo à UE

Falando para a imprensa em plena campanha eleitoral para as europeias onde os ingleses sempre estiveram desconfiados, este reiterou que não vai defraudar as suas promessas eleitorais e, o referendo virá... declarando em simultâneo que não é um isolacionista...
Do outro lado, do continente, a mensagem foi ouvida e a imprensa internacional apressou-se a questionar a chancelerina Merkel que, não fugiu à resposta, de que o diálogo está aberto...
Dá que pensar como a economia inglesa cresce fora do euro, qualquer espirro inglês é escutado e o nosso país vive na míngua de dinheiro, economia e vozes que sejam respeitadas...

LA Maio/2014

10 de maio de 2014

Demolições nas ilhas barreira: um Polis à solta!



Demolições nas ilhas barreira: um Polis à solta!

As populações das ilhas a nascente do concelho de Faro (Culatra, Hangares e Farol), foram assistir à última assembleia municipal onde o tema das demolições estava subjacente à aprovação de mais um empréstimo do executivo para cumprir a sua parte financeira nas actividades desta sociedade Polis… cujo papel principal e nunca confessado, é o da limpeza das ilhas para interesses nunca esclarecidos…
Como este tema queima e trespassa agora um terceiro mandato em Faro, um tal de Bacalhau, que sabe de tudo o que está por trás do pano, dá dinheiro com uma mão à tal sociedade onde tem lugar e voz, enquanto manda para casa os incautos cidadãos das ilhas com a palavra de que ele… está contra as demolições…
Cuidado cidadãos das ilhas, Bacalhau, tal como mente sobre focos de poluição no concelho mandados para a Ria Formosa, também é costela do Governo que é dono dos planos… das demolições e do que encobrem… e, não descurem as perguntas necessárias, sobre quais são as posições políticas das concelhias do PSD e do PS…
Cidadãos das ilhas, a vossa luta tem o apoio da imensa maioria dos cidadãos de Faro!

LA  Maio/2014