26 de julho de 2012

A magreza do país é oposta às gorduras desviadas para oa paraísos fiscais


A magreza do primeiro




Chovem de todos os lados as ordens sobre a execução orçamental do país e os nossos governantes de traição nacional estão atentos!

Capacidade da iniciativa nacional? Só até ao último pingo de sangue para pagar a dívida... reiteram os partidos da sujeição à Troika de ladrões...

Depois do FMI que vê margem de manobra nos impostos para roubar quem trabalha... agora é a OCDE que deixa mais uma inspiração para o próximo Orçamento de Estado, que os trabalhadores do privado têm de acompanhar os do sector público... estão a ver o que se prepara?


FaroActivo

24 de julho de 2012

CCDR: que instrumento?



















fotografia adf


Uma região que desbaratou milhares de milhões




Passaram vários quadros de investimentos estratégicos de grossas comparticipações financeiras comunitárias e nacionais e, o Algarve, apenas regrediu.

A CCDR, nas suas várias direcções de correspondência partidária e carimbo do bloco central de interesses, manipulou muito dinheiro distribuído que não tem repercussão na economia e finanças da região.


Mais de duas décadas em chamados investimentos de relevância, assim determinavam as regras, redundaram nos números da mais grave crise da região algarvia, com os sectores primários em agonia, o secundário na falência e o terciário na proporção correspondente.


Os vários quadros manipulados, apenas serviram para a megalomania de autarcas persistentes nos cargos e gozando da impunidade, a distribuição de favores em investimentos (?) sem retorno, na compra da paralisação da actividade económica do interior e do mar, com a sua substituição pelas cadeias de distribuição que retiraram riqueza à região, em salários, impostos e circulação de recursos.


A CCDR, num balanço que nem precisa ser exaustivo, foi e é um manancial de cargos e mordomias, uma fonte de proibições selectivas, com efeitos na desertificação do interior e extravagâncias na orla costeira, um instrumento do aparelho de Estado centralizador, tapete das suas ordens, com os resultados conhecidos e sem auréola.


Os seus dirigentes escapam ao controlo popular, são nomeados entre pares, manuseiam e distribuem fundos financeiros públicos que a grande massa nem sonha. É mais um daqueles energúmenos que a sociedade paga sem saber ou imaginar a utilidade…


O Algarve suporta este departamento sobreposto, mesmo em tempo de roubo de quem produz, sabendo que ao lado existe outro organismo que dá pelo nome de Direcção Regional de Economia.


Com um novo quadro de financiamento europeu (QREN) em exercício, esta CCDR de renovação alaranjada com um pau superior para toda a obra, em representação da falência da participação financeira do Estado, continua a não mostrar o jogo e a debater para onde deve direcionar os recursos, sabendo-se para onde vão… (a História está de pé para explicar).


Pelo curso da inteligência ao serviço deste organismo, profundamente cúmplice no estado de paralisia da região, o estilo burguês de apoios adoptado e que se afasta da conversa de uma visita recente de deputados da comissão económica, que falaram de uma viragem para a produção no mar e na terra, só pode levar ao coma…


A CCDR sempre agiu por interesses e não por estratégia. É um organismo acima da consulta e do controlo popular. Como convém, nesta democracia de pacotilha. E, claro, funciona como um tentáculo do centralismo e alberga os cargos de pagamento de serviços prestados…


Pobre Algarve!


Luis Alexandre
Caros leitores

Uma avaria no computador aliada ao trabalho de Verão, impede-nos de estar ao vosso serviço, quando os factos contra a região jorram em catradupa.

Prometemos ser breves mas deixamo-vos um texto de permanente actualidade sobre a iunutilidade do acumulado de tachos na CCDR.


FaroActivo

17 de julho de 2012

Tal como Dr. JeKyll e Mr. Hide, Macário e Paulo Sá fundem-se



Duas personagens para os objectivos



Com um país à beira da falência e um P”C”P entregue às mordomias do sistema capitalista que diz combater, o mais recente episódio da farsa deste partido, protagonizada pelo deputado Paulo Sá, um produto fabricado nas melhores escolas do revisionismo marxista da ex-URSS, foi de extravasar as contradições dos seus parceiros de parlamentarismo, porque, diz o deputado eleito pelo Algarve, estes partidos acordaram o mapa de extinção das freguesias e nas suas assembleias apresentam moções contra.
Mais sabe o P”C”P que este é o processo! E qual é o do P”C”P? Apenas e sempre, envolver as pessoas na lamentação, fazendo passar a mensagem de que está contra… por propostas de caixote de lixo… e se as pessoas se levantarem por sua conta e revolta, logo procuram apanhar o comboio que não quiseram pôr em andamento…
Paulo Sá, numa outra eloquência em Faro contra o papel naturalmente oportunista de Macário Correia sobre a matéria do fim de freguesias, estabeleceu paralelismo com as portagens e, tal como uma comissão que por aí se arrasta, praguejou a injustiça.
A coberto da democracia parlamentar burguesa, os agentes políticos dos interesses que sempre rapinaram o nosso país podem produzir as medidas mais injustas contra o povo, que Paulo Sá e o seu partido, apenas se reserva ao papel das lamentações e nunca da organização da luta para derrotar o que entendem de injusto. E as portagens são um exemplo…
Pensa o P”C”P e o seu peão que o povo é parvo…

FaroActivo
faroactivo@gmail.com

16 de julho de 2012

É só poeira neste Algarve



A meninada do dito partido socialista entra em pré-campanha

O ramo para a juventude do P”S”, constatou, finalmente, “uma realidade cada vez mais gravosa que se vive no Algarve”. No desenvolvimento, dizem: “O Algarve passa por um momento menos bom, com o crescimento do desemprego e das bolsas de pobreza, com mais sem abrigo a precisar do apoio de todos, particularmente dos mais jovens, capazes de gerar movimentos de solidariedade entre as pessoas”.
O recente nível de preocupação e o seu tempo de intervenção, nas declarações da Juventude “Socialista”, levaram-nos a mais uma daquelas acções piedosas de recolha de alimentos, para matar a fome do dia, numa clara intenção de subverter os objectivos principais que se colocam aos jovens.
A J”S” do Algarve, que vem pelos interesses imediatos e uma estratégia partidária de participar na recuperação do poder, nega as suas responsabilidades na situação de fome criada pelos Governos do seu partido e tenta desviar as atenções da luta dos jovens por soluções políticas com futuro, levando-os às acções de pura caridade que se instalaram de forma concertada na sociedade.
Só com os problemas no limiar da revolta generalizada é que esta jota reparou na sua gravidade. Cumprem a sua função política, aprisionar os jovens para ajoelharem às premissas de roubo do memorando da Troika, para o pagamento de uma dívida e juros fraudulentos que o seu partido ajudou a governar…

FaroActivo
faroactivo@gmail.com  

14 de julho de 2012

ACRAL pendurada na Câmara de Albufeira




Grande dívida tem o executivo desta Câmara para com o nada


Na publicação do jornal local “Notícias de Albufeira”, que segundo o proprietário também está em fase descendente de vida, tomámos conhecimento da lista de entregas de apoios a pessoas e instituições e, para nosso espanto, constatámos pouco mais de 16 mil euros para esse escarro associativo que dá pelo nome de ACRAL.
Para uma associação sem vida e nem eira nem beira dentro do concelho, aliás como no resto do Algarve, um perfeito tapete que nos levou à profunda crise que vivemos, não compreendemos tal disponibilidade financeira, que vai parar directamente nos cofres centrais da dita associação.
Este executivo, para largar assim o dinheiro público, tem de explicar que favores está comprando ou, estará pagando, porque a ACRAL não tem qualquer trabalho de relevância na cidade e no concelho que justifiquem este donativo sem retorno.
Aliás, este executivo deveria explicar este esbanjar de dinheiro, que tem sido um rio a correr nos últimos anos. Claro que sabemos que uma figura obscura e sem relevância está no círculo das amizades e dos améns da assembleia municipal e até foi catapultada de coordenador local a membro de uma direcção, assim como o soldado vai a sargento por serviços prestados.
Ao todo, nestes subsídios, julgamos estar em causa muitas centenas de milhares de euros e ainda há uma história antiga de cedência de terrenos lá para a Correeira que não foi aclarada…
Claro que qualquer oposição do concelho está embalada neste tipo de berços…

13 de julho de 2012

O estado da Nação



A família parlamentar apenas cavaqueia


Entre mortos e feridos na sociedade e muitas chagas abertas que não dão conta, as forças políticas parlamentares do desastre… cavaqueiam. Com o outro Cavaco a ouvir e a manter-se estátua imponente e os números da execução a não mentir. Apenas estes!
Ontem tivemos mais uma sessão do circo, onde o objectivo do Governo, no desespero do chão a fugir pela manifesta incapacidade e a contabilidade das feridas à vista, foi relançar o namoro com o dito partido socialista do senhor Seguro. Claro que o visado se fez difícil para a queda fraticida.
Apenas sustentado pela lei e pelo dinheiro que a Troika vai injectando, o Governo de Passos e Portas, que não deixou de cumprir o programa de empobrecimento, procura manter no regaço o seu comparsa de assinatura do memorando da nossa falência.
A dama, que não tem discurso próprio e se pendurou na fleuma do discurso de posse do novo actor gaulês, que também tem a casa francesa profundamente desarrumada, como não tem saída a não ser voltar a assinar o próximo Orçamento de Estado e as novas medidas de roubo, aposta na fraqueza do compadre com os olhos postos apenas na alternativa de poder.
O estado da Nação é o conhecido, com base nas ordens do memorando da Troika. Se o Governo PSD/CDS falha na sua aplicação, o P”S” falhou pelo seu apoio.
Levando na bagagem o engulho do chumbo do Tribunal Constitucional, num sinal de fragilidade e contradição entre os órgãos do Estado, Passos Coelho, que já terá recebido telefonemas dos patrões… apenas levou estudada a estratégia de lembrar ao dito partido socialista as suas responsabilidades e um convite expresso para ajudar a escrever o próximo OE.
Se o pedido de Passos é uma fraqueza, o silêncio de Seguro dá-lhe o tom fúnebre. Ambos os parceiros sabem que o problema não está nas ordens do pagamento da dívida e dos juros fraudulentos, mas do lado das suas consequências no tecido social e económico do país.
O país deprimido ferve em lume brando e, a erupção de uma classe considerada elitista como a dos médicos tal como o travão das greves na aviação, mostram que a rua não está controlada, apesar dos bons serviços paliativos do P”C”P (o B”E” não conta para nada).
Esta foi a preocupação de Passos no estado da Nação: pôr na ordem a muleta do partido do senhor Seguro. Porque se os simpatizantes deste partido deixam de acreditar…


Luis Alexandre

    

12 de julho de 2012

Ó Relvas, ò Relvas… Lusófona à vista



A revolta dos analfabetos

Eu estou sempre a pensar... o meu pensamento não cabe num canudo, tenho capacidades para tramar um povo inteiro
 

Depois da inteligência de Sócrates que se iniciou com competências em lixeiras, de um tal Armando Vara com competências em comunicações e influências sobre sucatas e Bancos, surge agora outra vítima mediática, o número dois do Governo de coligação do PSD.
O homem, que tem uma carreira partidária exemplar que o levou ao posto, está a ser contestado no canudo, que não duvidamos tem correspondência em milhares de outros indígenas que alimentaram os cofres de proliferação das universidades privadas, deixando de parte muitos cursos de fachada das públicas.
Os analfabetos deste país, cujas competências nas fábricas, na terra e no mar, não dão para lugares de sonho, não têm que se sentir injustiçados. O homem do falatório, agarrou o partido e o momento. O resto tem sustento na lei, como muitos dos crimes praticados na administração pública.
Os escandalizados, onde não entra o FaroActivo, agitam uma bandeira que todos sabem que existe e não teve o devido ataque em tempo e profundidade, descarregam a sua oposição na pessoa de um membro do Governo que tem explorado o povo em condições extremas.
Tentar fazer passar o Relvas por inapto, é uma forma ardilosa de fazer passar a política reacionária que representa.
Para o FaroActivo, o caso Relvas tem o valor menor nas mentiras maiores do Governo de traição nacional, desorientado e feito de muitas outras (in)competências onde não faltam os canudos, verdadeiros…

FaroActivo
faroactivo@gmail.com   

A falsidade do capitalismo selvagem


Espanha a ferro e fogo



Os ignorantes da nossa praça, facilmente repetem a estratégia de suavização das mensagens bem planeadas, acusando aqui e além o sistema capitalista de ser selvagem. Que estupidez e que boa almofada!

Seguindo o passo da estratégia, terminado o fim do aliciamento e financiamento ao despesismo, segue-se o passo da voragem da cobrança da dívida.

Ciclicamente repete-se o cenário, num jogo que levou à maior concentração de dinheiro de que há memória, levando simultâneamente à penúria um vasto conjunto de potências na Europa... que até construiu uma união e uma moeda única...

A Espanha, senhora do seu papel artificial não quer baixar a crista nas palavras pela postura do seu novo primeiro-ministro, mas tem uma carteira cheia de medidas para salvar a fachada da bancarrota que, mais uma vez, vai ser descarregada sobre o povo.

Para Rajoy, outro dos refinados servidores do capitalismo no país vizinho, não há resgate mas o saque para salvar o sistema financeiro capitalista e o Estado falido foi anunciado, debaixo da sua profunda dor... e ainda maior contradição.

Com o processo de agonia do nosso vizinho, também o nosso principal parceiro de exportação e uma das muletas da nossa economia, vai entrar em evidência e deixar de adiar o colapso... 

O Governo de traição nacional não segura o leme!


FaroActivo
faroactivo@gmail.com 


11 de julho de 2012

Médicos com coragem de romper com a podridão


A Greve dos médicos pode atingir números históricos



Médicos e enfermeiros, espoliados dos seus salários e com as carreiras sob gelo profundo, travam lutas pelas suas condições de vida.

Hoje são os médicos a resistir às medidas reaccionárias deste Governo de traição nacional, luta que tem de entroncar na luta mais geral e sem quartel pelo seu derrube e a criação de um outro Governo que promova o progresso do país.

A Saúde, sector onde os interesses das multinacionais se banquetearam e até os proprietários das farmácias, é um daqueles sectores que está em colapso com as exigências economicistas da Troika, que decretaram a elevação dos custos para a população e o corte nos meios e qualidade do atendimento.

Os médicos ergueram-se, justamente, e, a sua luta tem de ser um exemplo para as classes trabalhadoras, os desempregados, homens e mulheres deste país resistirem ao roubo a favor do pagamento de uma dívida e juros fraudulentoos, contraídos pelos Governos da burguesia e em favor dos seus interesses de rapina.

Como todos sabemos, os dinheiros da chamada dívida saíram de circulação do país, sob a forma de lucros, e agora deixam-nos a conta para pagar. Todos, menos a grande burguesia rica e especuladora, foram roubados nos últimos meses de intenções, havendo já novos planos de agravamento.

Este Governo pensa que vai sair impune da sua política. Os médicos deram o mote. Viva a sua luta!


FaroActivo
faroactivo@gmail.com