30 de novembro de 2014

Show-off do executivo PSD/CDS em Faro

Show-off do executivo PSD/CDS em Faro

Com a última tranche do PAEL nas mãos, um pouco mais de três milhões de euros, o executivo farense que gere sobre dívidas e quase paralisação da actividade, teve novamente de se gabar a si mesmo, dando nota à imprensa que ia fazer o bem... de saldar dívidas atrasadas...
Na mesma nota, com parcimônia, também jurou aos credores não mais pôr a pata na poça de comprar sem pagar... e avisou que só os custos desta nova dívida (PAEL), se estendem até 2034, com o custo anual de mais de um milhão de euros, sem assumir que esta condenação das más gestões recaem sobre os munícipes com as taxas máximas até lá... 


LA Novembro/2014

20 de novembro de 2014

Sazonalidade: executivo de Albufeira aos papéis...

Texto actual publicado na edição de hoje do jornal "Barlavento"

Sazonalidade: executivo de Albufeira aos papéis...

Um ano depois das promessas eleitorais e porque o problema se tornou num monstro de desertificação depois dos fins de Outubro, com as moscas a tomarem conta da cidade pelo justificado encerramento de quase 90% dos negócios, a começar no eixo da hotelaria, factos que vieram em crescendo depois de fechados há sete anos os dossier dos dinheiros desperdiçados do Programa Polis/Câmara, o executivo camarário resolveu surpreender os empresários com um pedido de reunião para a discussão do problema da sazonalidade.
Como este problema foi sempre desvalorizado pelo poder, porque até ao rebentamento da crise geral vivia em confortável almofada de subida de receitas, como tem mexido com a economia e a imagem da cidade e trazido desestabilização financeira às empresas e ao emprego, subindo o tom das queixas empresariais e agravadas as assimetrias sociais, reconhecendo o executivo situações de extrema gravidade, houve um acordar para o problema, quando já tivemos o pássaro na mão com milhares de turistas a circular em estadias de meses de aproveitamento do sol de Inverno e o deixámos voar pelo acumulado de decisões políticas e de má gestão, preferindo a cosmética e o despesismo ao prevalecer dos valores históricos e culturais, factores específicos de atracção na estação baixa, aliados à amenidade do clima.
Trazido finalmente o tema para a agenda política, devido à persistência determinante da ACOSAL, o executivo camarário preferiu o figurino de ouvir... para agir... sem que fosse possível esconder a incomodidade do assunto e alguma nebolosidade estratégica, de que este fenómeno, se tem raízes locais e regionais, só pode ser aliviado por um conjunto de factores que envolvem um grande número de entidades oficiais e privadas, nem sempre capazes de ouvir... algumas até insensíveis... ou satisfeitas com os resultados macro-económicos...
Albufeira não é uma ilha e, tal como o Algarve no seu conjunto, tem sido relegada por força do crescimento de outras regiões, quando a visão do poder central cada vez mais nos confina e avalia como destino de sol e praia...
No contexto criado, Albufeira tem um trabalho de casa a ser feito para encontrar respostas nada fáceis, que não pode ser dissociado de uma frente regional, onde factores como as portagens (tendo a região perdido centenas de milhares de dormidas, refeições e compras avulsas), as condições das vias de comunicação, a divulgação do património, a necessidade de eventos, a publicidade e o envolvimento dos operadores são factores predominantes.
Dado o peso do Turismo na economia da região, também é justo trazer a talhe de foice a indiferença generalizada dos deputados algarvios instalados no parlamento. Se conhecem os problemas, as suas vozes e práticas ignoram-nos, não assumindo posições mais determinantes nas políticas orçamentais. O mesmo serve para a AMAL, na sua dormência...
A sazonalidade não é uma reclamação... é um flagelo!


Luis Alexandre
Presidente da ACOSAL

17 de novembro de 2014

Demolições nas ilhas barreira

Demolições nas ilhas barreira

Depois da última fracção no seio do executivo farense, com a coligação PSD/CDS/PPM a mostrar claramente que quer as demolições e como a resistência dos pescadores e moradores tem o apoio da imensa maioria da população de Faro, devemos desde já responsabilizar esta coligação por quaisquer actos de agressão sobre o direito à resistência e à indignação da população. Os ensaios policiais de dias atrás mostram que o plano de violência está há muito cozinhado... dependendo apenas do melhor momento...

LA Novembro/2014

13 de novembro de 2014

PSD, CDS e PS têm um plano para legalizar a Justiça!



PSD, CDS e PS têm um plano para legalizar a Justiça!

Em sucessivas reuniões secretas, os indicados pelos respectivos partidos, Jardim, Portas e Sócrates, têm já uma proposta definitiva para a chamada (In)justiça, levando a sério o sector e propondo a sujectividade da palavra culpa, definindo-a em escalões e propondo:
1. A culpa desaparece acima de um milhão de euros, por relevância da carreira política ou apresentação de prova de financiamento dos partidos em causa;
2. Abaixo deste valor, protegem-se os cartões e relevantes serviços partidários;
3. As pessoas e casos não previstos nas clausulas têm sempre a possibilidade de apagar qualquer abstrata decisão com relevantes contributos a definir.
4. Quaisquer acusações de crimes menores não condenadas ou simples acusações sobre detentores de grandes actos de gestão ou fortunas e a citação de autores, são consideradas crimes públicos e abrangidos pelo código penal agravado. 

Documento aprovado por antecipada unanimidade

6 de novembro de 2014

Prepara-se um golpe de estado para depois das eleições/2015?

Prepara-se um golpe de estado para depois das eleições/2015?


Ouvindo os silêncios de Costa já candidato a primeiro e os desarranjos mentais de Rio, que ainda não é coisa nenhuma, apercebemo-nos que os mandantes internacionais que gerem o nosso país têm um plano B para qualquer impasse de resultados eleitorais que não dêem valor negocial aos partidos do bloco central.
A solução está planeada e tem rostos preferidos! Costa e Rio deverão já estar a escrever o guião a mando. Continuar a levar a austeridade de roubo ao povo, a destruição das conquistas dos trabalhadores e o pagamento da dívida fraudulenta, talvez suavizada por uma renegociação que os credores têm em carteira e lhe porá nas palavras e acordos, como forma de os sustentar políticamente.
Não falta muito para o confirmarmos, porque todos os partidos do parlamento, apesar apenas da resmunguice, querem que a vontade de Cavaco prevaleça - cumprir a legislatura -!


LA Novembro/2014

5 de novembro de 2014

E os portugueses têm de demolir este Governo!

A propósito das declararações de Paulo Lemos, secretário de estado, sobre a "necessidade" das demolições nas ilhas barreira.

E os portugueses têm de demolir este Governo!

Num autoritarismo bacoco, sem destoar no Governo a que pertence, Paulo Lemos fala de ilegalidades no domínio marítimo mas abafa a mesma condição das zonas centrais do mesmo domínio, que vão sobreviver ao camartelo. Dois pesos e duas medidas, mas esperemos que farenses e olhanenses, com a solidariedade dos algarvios, o façam calar com a sua resistência.
Este secretário, contudo, foge de assumir outras obrigações inscritas no Pólis, como as dragagens e não fazer sentido falar de renaturalização mantendo esgotos a correr para a Ria...
Quanto ao executivo farense, anda de cortina em cortina, falando apenas de adiamentos... porque no fundo concorda com o dito secretário...


LA Novembro/2014

1 de novembro de 2014

OLHÃO: ILHAS BARREIRA E AS CASAS: QUAL O PROBLEMA?

Texto retirado do blogue "Olhão Livre"

OLHÃO: ILHAS BARREIRA E AS CASAS: QUAL O PROBLEMA?

Para alem da legalidade, uma das questões muitas vezes levantada em torno das casas nas ilhas barreira, são os possíveis impactos ambientais que elas possam ter. 

Os impactos provocados pelas casas são encarados de forma fundamentalista e mais falaciosa e desfasada da realidade, atribuindo-se às casas a culpa de tudo de mau que tem acontecido às praias das ilhas.

A verdade é, que na costa algarvia, as areias movimentam-se tendencialmente no sentido poente-nascente seja por acção eólica ou e muito especialmente pela acção hidrodinamica.

Aquilo que mais veio prejudicar a movimentação hidrodinamica das areias foram a construção dos molhes da barra de Faro/Olhão, depois os molhes da barra de Tavira, os molhes de Vilamoura e os esporões de Quarteira, São esses obstaculos que impedem a normal e natural realimentação das praias.

Na falta daquela realimentação, o cordão dunar vai perdendo altura e largura, ficando cada vez mais vulnerável aos galgamentos oceânicos e esta deveria ser a preocupação maior dos defensores das ilhas barreira, mas verificamos que outros valores, muitos deles, mesquinhos se sobrepõem. 

As povoações da margem terrestre da Ria Formosa estão a uma cota ligeiramente acima do nível das águas de marés equinociais e ameaçadas pelas cheias, caso não existissem as ilhas barreira. A conjugação do preia-mar de águas equinociais com vendaval, levaria a agua até ao caminho-de-ferro e a única coisa que o impede, são precisamente as ilhas barreira, o primeiro e grande obstáculo ao avanço das águas.

Sabedores disto, os crapulas na governação deste País, alteraram o discurso e passaram a dizer que já não era por razões de Dominialidade, nem pelas casas afundarem as ilhas, mas tão somente pelo facto de estarem em risco as pessoas e bens.

Mas até no novo discurso contradizem-se já que as casas que estão em zona de maior risco, são precisamente as que se situam no sector central da Praia de Faro.

Há três anos foi feita uma intervenção nas praias de Loulé, onde se gastaram seis milhões de euros e injectaram milhares de metros cúbicos de areias dragadas, para voltar tudo ao mesmo. Nessa altura alertámos para o erro que se estava cometendo

E para que não digam que apenas criticamos apresentámos soluções já testadas noutras paragens e suportadas até com estudos do Laboratório de Engenharia Civil, como o são a colocação de recifes artificiais multi-funcionais em mangas de geo-têxteis paralelamente à linha de costa e a uma distancia entre os duzentos e trezentos metros. Estes recifes têm como função alterar a energia das ondas de tal forma que as mesmas ondas que hoje roubam as areias às praias, se transformariam em benfeitoras alimentando naturalmente as praias, dando-lhes mais altura e largura.

Aquilo que leva a generalidade das pessoas a estarem contra o edificado encontra explicação na redução da mancha de areal das praias, atribuindo as culpas às casas quando na realidade, é a ausência de uma politica de defesa costeira.

Por outro lado, e a exemplo do que acontece em Cacela, a desertificação das ilhas barreira provocada pela renaturalização induzirá ainda a um maior abandono e degradação das ilhas. Basta que atentem em situações pouco frequentadas por pessoas e vejam como  estão.

Por tudo isso, somos CONTRA AS DEMOLIÇÕES DAS CASAS NAS ILHAS BARREIRA!

REVOLTEM-SE, PORRA!