29 de outubro de 2013

As voltas do OE 2014



Não são palhaços! São fascistas! 




Trinta e nove anos depois do golpe de Estado e da revolução popular que se seguiu em 1974/75, este é o primeiro Governo formado pelos dois partidos herdeiros da filosofia da direita capitalista que, a pretexto da situação de falência a que o parlamentarismo burguês levou o país, adopta claramente uma governação de linguagem e processos fascistas na execução das políticas, muitas delas, as essenciais, contra o próprio texto e enumerado da Constituição que juraram defender.
Decorrem umas jornadas parlamentares conjuntas dos dois paus de suporte do Governo (há muito que perderam até o título eleitoral de pilares), acompanhadas do concerto de Cavaco Silva, produzindo o maior espectáculo de propaganda concertada de que há memória para defender o seu Orçamento de Estado, onde ministros falam de moderação na defesa das camadas baixas e a ministra das Finanças diz que não. Paulo e Cavaco, falam do acerto irlandês e da meta de sete meses para o fim do programa de intervenção, numa forma de alcançarem o vergar do povo português e como se daí para a frente não enfrentássemos ainda este Orçamento e as consequências dele e dos anteriores.
Nos artifícios de linguagem, que outros estão preparados se engolirmos estes, os ladrões internacionais que nos induziram ao endividamento, associados aos locais que comeram as migalhas, vão continuar a preparar o deserto económico onde os fluxos do grande capital vão poder entrar para nos comandar e subjugar. Nunca a nossa independência nacional esteve tão ameaçada, porque falamos do direito de investigarmos quem prevaricou, de que forma o fez, a quem beneficiou e como resolver.
O país está amarrado à mesma corrente que fez a dívida e vende o país pela sua serventia. Está na hora de dizer basta! Queremos outro Governo que defenda o povo e os seus interesses como Nação independente. Se tiver que ser doloroso, que o seja para o nosso crescimento e não para os bolsos do capitalismo internacional que entra e sai. O nosso povo tem os mesmos sentimentos que os outros povos: a paz, a fraternidade e as relações económicas justas!

Luís Alexandre   

25 de outubro de 2013

Todos à manifestação de Sábado, na Pontinha, pelas 16 horas, convocada pelo "Movimento que se lixe a Troika!"


CAVACO E GOVERNO PARA A RUA !

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO !

24 de outubro de 2013



Faro: Uma família na rua





Terminado o circo eleitoral e com a procissão a sair do adro, depois de tantas atoardas de privilégio do lado social da governação, temos mais uma família na rua, ao relento do fresco e da desinfecção da chuva. Estão ali os miseráveis micróbios da pobreza, que a riqueza estabelecida não gosta de ver…

As redes sociais divulgam e as que deviam actuar preferem o espectáculo porque despachar ideias é difícil e ainda mais difícil… despachar papéis…



FaroActivo
faroactivo.blogspot.com



A pílula do programa cautelar


O país precisa de, um seguro... um programa cautelar... e eu estou aqui...

 
O imperialismo alemão e os ladrões internacionais que se acoitam na nossa dívida, sabendo da agravada insolvência das contas públicas portuguesas, como não querem o pânico em volta da sua fortuna de ganhos usurários e da sua moeda única, para criarem um cenário diferente da Grécia, onde a bancarrota é um facto, mudaram a linguagem de resgate e exigências para a concessão de um programa cautelar, onde ficam garantidos os financiamentos do Estado (?!), sem que o povo perceba na realidade a diferença, porque continua a chantagem sobre a economia nacional e os factores do seu crescimento como única saída.
Como os números não enganam nem os ladrões que exploram a nossa dívida pública dão sinais de fraqueza, porque os seus agentes locais ainda dispõem artificialmente do poder político, a solução há muito pensada pela Troika e o Governo vende-pátrias de Passos/Portas, com a cobertura do circo presidencial, era de seguir o exemplo aplicado na Irlanda, para que o povo não se sublevasse. Assim, como as receitas continuam a ser esmagadas pelas despesas, por via do memorando e das suas intenções não escritas e muito menos publicitadas, as cautelas e os programas que vão continuar a destruição da nossa economia e a sua invasão por capitais estrangeiros, são o novo número de teatro para nos fazer vergar como povo soberano.
Olhando para o cenário puramente artificial e de mentira que vivemos, percebemos que muito para além de não termos economia e independência nacional, também não temos soluções no actual quadro de gestão política. De fora dizem-nos o que temos de fazer, como de fora, por ordens, a troco de fundos perdidos… nos saquearam e continuam a saquear os sectores produtivos sem retorno…
Se não produzimos, compramos, e, nas condições que os nossos credores exigirem… mostrando que Portugal e o seu Governo de traição nacional não tem ovo nem galinha…
O que precisamos para montar uma GREVE GERAL por tempo indeterminado que derrube este Governo e se construa um Governo Democrático e Patriótico que se liberte dos agrilhões que nos foram impostos? Os ares exteriores vindos de uma dita comunidade (UE), apenas sopram para a nossa desgraça como país…

Luís Alexandre

21 de outubro de 2013

A suposta crise nas relações entre Portugal e Angola




Para Portugal, e em força! 



Esta palavra de ordem instituída nos círculos políticos e económicos em Angola, que no fundo tem os mesmos protagonistas, trouxe para Portugal muitos negócios bancários, injectou capitais nalgumas empresas da órbita do Estado e possivelmente noutras privadas a precisarem de ar fresco, e até no desporto… foi tumultuosamente questionado pela intromissão de um órgão da soberania portuguesa de que se apregoa que é independente.
Esse órgão é o Ministério Público, que foi no encalço de acções e movimentos possivelmente irregulares na forma, conteúdo e quantidade, da entrada desses capitais. O Ministério Público não age de forma gratuita e se viu fumo, havia fogo!
Se com o Paulinho das feiras tudo parecia sobre rodas, a entrada do comparsa Machete na pasta dos Negócios Estrangeiros, com as suas declarações, provocou a ira dos nossos socorristas angolanos, detentores de toneladas de dinheiro a que não dão saída…
Portugal, nos últimos anos era um mercado que não questionava, e muito por necessidade e proveitos políticos e esta crise de palavras criou um amargo de estômago a quem está por cima! O José Eduardo de Angola lembrou a Portugal as suas obrigações e do lado de cá, o grosso da classe política arrepiou-se… em suavidades… com destaque para a simbiose Cavaco/Governo, que não podem desaproveitar a teta. Ao país não lhe compete questionar a origem dos dinheiros… sobretudo quando eles são esmolas para a falência que provocaram!

Luís Alexandre  

16 de outubro de 2013

Este não é o último Orçamento de roubo!




O Governo mente e rouba! E quem o deixa mentir e roubar?



A surpresa de uma larga corja de comentadores e dos partidos ditos de oposição, não deixa de ser parte do programa de encenação montado pelo Governo de traição nacional. Desde a primeira hora que as entrelinhas do memorando assinado com a Troika previa este evoluir de passos para destruir a nossa economia e a independência nacional. O anúncio de Maria Swapp Albuquerque, não passa de um concerto de bastidores.
No final do programa, se o povo não se revoltar, teremos o país absurdamente enterrado em juros usurários, os sectores estratégicos da economia nas mãos e controlo de estrangeiros, o tecido da média produção endividado e dependente, as pequenas empresas em rotura quase total, deixando enormes espaços para a nova gula de exploração da Banca e dos seus financiadores, um funcionalismo público dominado pela miséria e o medo e os trabalhadores privados na mendicidade de empregos que os salvadores financeiros internacionais queiram gerar apenas no seu interesse e condições.
Os Governos Sócrates e o falso partido socialista fizeram o trabalho da despesa do país em obediência “ao porreiro pá”, abriram a porta aos parceiros que “vieram endireitar o país”, assinaram com eles o dito memorando de escravidão do país e andam apenas à espera do serviço estar feito para nova cavalgada ao serviço dos velhos patrões internacionais.
Este é o miserável espectro em que se arrasta o país com os ladrões da dívida a conduzir os destinos e as centrais sindicais, que deveriam encabeçar a reacção, enfeudadas a estas políticas, uma declaradamente do lado do memorando e a outra em protestos espaçados que fogem do essencial: cercar o poder e forçar a queda deste Governo fascista, para que se imponha um Governo de Esquerda e Democrático, com um programa de defesa do povo português e dos seus interesses.

Luís Alexandre