4 de outubro de 2013

Portugal está quase de novo apetecível para novo ciclo de roubo





Passo a passo, a Troika que nos “ocupou” e a que se vendeu no interior do território (PS, PSD e CDS), depois das suas ignomínias de venda do país aos contractos impostos pela CE e parceiros, onde foi laboriosamente construída a dívida chamada de pública, ou soberana, para lhe dar credibilidade e a ilusão na cabeça dos portugueses que foram eles que a construíram, o caminho, dizem, que está encurtando para a felicidade…
As últimas avaliações do “novo tipo de botas cardadas” que nos invadiram, deixaram as novas ordens e desfizeram as montadas lágrimas de abrandamento do holocausto sobre as finanças das famílias e das empresas. Horas depois já só resta o cheiro de pólvora que o Governo tem mais austeridade para oferecer, em nome do tal “bem público”, tal como a PIDE assinava “A bem a Nação”!
Depois do despesismo nacional solidário com os interesses dos credores, que levaram a corda dos empréstimos até onde queriam, seguiu-se a cobrança! E a cobrança trouxe a mensagem dos credores, do fecho da torneira e do preço a pagar. As leis do liberalismo económico que não têm barreiras na UE e neste canto extremo a ocidente, enchem as malas de exigências dos dois principais braços dos credores – a Troika e as agências de rating.
As rating fazem as necessárias ameaças e a Troika traz o guião de salvação do país. Já conseguiram a chantagem do fecho de milhares de empresas e de mais um milhão de desempregados, o roubo do subsídio a mais de metade e a redução do mesmo à outra parte; já desvalorizaram os salários reais em números de fome; roubaram nas reformas; subiram os impostos; pagam tarde e a más horas; fomentaram a incultura e a ileteracia; fecham escolas e centros de saúde, criando os espaços para a guloseima das futuras entradas dos famosos investidores e dos seus dinheiros para nos salvarem…
Simples, muito simples de entender, como se movem os donos do mundo, a coberto dos mantos das democracias burguesas que nos oferecem o direito do voto manipulado…

Luís Alexandre   

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