O Governo mente e rouba! E quem o deixa mentir e roubar?
A surpresa de uma larga corja de
comentadores e dos partidos ditos de oposição, não deixa de ser parte do
programa de encenação montado pelo Governo de traição nacional. Desde a
primeira hora que as entrelinhas do memorando assinado com a Troika previa este
evoluir de passos para destruir a nossa economia e a independência nacional. O
anúncio de Maria Swapp Albuquerque, não passa de um concerto de bastidores.
No final do programa, se o povo
não se revoltar, teremos o país absurdamente enterrado em juros usurários, os
sectores estratégicos da economia nas mãos e controlo de estrangeiros, o tecido
da média produção endividado e dependente, as pequenas empresas em rotura quase
total, deixando enormes espaços para a nova gula de exploração da Banca e dos
seus financiadores, um funcionalismo público dominado pela miséria e o medo e
os trabalhadores privados na mendicidade de empregos que os salvadores
financeiros internacionais queiram gerar apenas no seu interesse e condições.
Os Governos Sócrates e o falso
partido socialista fizeram o trabalho da despesa do país em obediência “ao
porreiro pá”, abriram a porta aos parceiros que “vieram endireitar o país”,
assinaram com eles o dito memorando de escravidão do país e andam apenas à
espera do serviço estar feito para nova cavalgada ao serviço dos velhos patrões
internacionais.
Este é o miserável espectro em
que se arrasta o país com os ladrões da dívida a conduzir os destinos e as
centrais sindicais, que deveriam encabeçar a reacção, enfeudadas a estas
políticas, uma declaradamente do lado do memorando e a outra em protestos espaçados
que fogem do essencial: cercar o poder e forçar a queda deste Governo fascista,
para que se imponha um Governo de Esquerda e Democrático, com um programa de
defesa do povo português e dos seus interesses.
Luís Alexandre
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