Para Portugal, e em força!
Esta palavra de ordem instituída
nos círculos políticos e económicos em Angola, que no fundo tem os mesmos
protagonistas, trouxe para Portugal muitos negócios bancários, injectou
capitais nalgumas empresas da órbita do Estado e possivelmente noutras privadas
a precisarem de ar fresco, e até no desporto… foi tumultuosamente questionado
pela intromissão de um órgão da soberania portuguesa de que se apregoa que é
independente.
Esse órgão é o Ministério Público,
que foi no encalço de acções e movimentos possivelmente irregulares na forma,
conteúdo e quantidade, da entrada desses capitais. O Ministério Público não age
de forma gratuita e se viu fumo, havia fogo!
Se com o Paulinho das feiras tudo
parecia sobre rodas, a entrada do comparsa Machete na pasta dos Negócios
Estrangeiros, com as suas declarações, provocou a ira dos nossos socorristas
angolanos, detentores de toneladas de dinheiro a que não dão saída…
Portugal, nos últimos anos era um
mercado que não questionava, e muito por necessidade e proveitos políticos e
esta crise de palavras criou um amargo de estômago a quem está por cima! O José
Eduardo de Angola lembrou a Portugal as suas obrigações e do lado de cá, o grosso
da classe política arrepiou-se… em suavidades… com destaque para a simbiose
Cavaco/Governo, que não podem desaproveitar a teta. Ao país não lhe compete
questionar a origem dos dinheiros… sobretudo quando eles são esmolas para a
falência que provocaram!
Luís Alexandre
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