21 de outubro de 2013

A suposta crise nas relações entre Portugal e Angola




Para Portugal, e em força! 



Esta palavra de ordem instituída nos círculos políticos e económicos em Angola, que no fundo tem os mesmos protagonistas, trouxe para Portugal muitos negócios bancários, injectou capitais nalgumas empresas da órbita do Estado e possivelmente noutras privadas a precisarem de ar fresco, e até no desporto… foi tumultuosamente questionado pela intromissão de um órgão da soberania portuguesa de que se apregoa que é independente.
Esse órgão é o Ministério Público, que foi no encalço de acções e movimentos possivelmente irregulares na forma, conteúdo e quantidade, da entrada desses capitais. O Ministério Público não age de forma gratuita e se viu fumo, havia fogo!
Se com o Paulinho das feiras tudo parecia sobre rodas, a entrada do comparsa Machete na pasta dos Negócios Estrangeiros, com as suas declarações, provocou a ira dos nossos socorristas angolanos, detentores de toneladas de dinheiro a que não dão saída…
Portugal, nos últimos anos era um mercado que não questionava, e muito por necessidade e proveitos políticos e esta crise de palavras criou um amargo de estômago a quem está por cima! O José Eduardo de Angola lembrou a Portugal as suas obrigações e do lado de cá, o grosso da classe política arrepiou-se… em suavidades… com destaque para a simbiose Cavaco/Governo, que não podem desaproveitar a teta. Ao país não lhe compete questionar a origem dos dinheiros… sobretudo quando eles são esmolas para a falência que provocaram!

Luís Alexandre  

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