10 de julho de 2012

Quem é que há-de gabar a noiva, senão um dos noivos



Macário não está só

Pensamentos malévolos não! Eu nem me lembrava que tinha casos em Tribunal e nem que tinha pedido a reforma... se me mandarem embora, vou pelo meu pé... 
Se fosse um privado ia com algemas porque violar a lei é crime!


Um a um, com clara excepção do seu próprio partido (a matéria queima…) e também por razões de estratégia de pôr os apêndices a fazer a despesa, a coligação por Faro que carregou o edil em desgraça, vem a terreiro com a suposta solidariedade.
Começou no dirigente tachista do CDS que tem cargo público à conta da dita coligação, a espernear a suposta inocência até ao fecho do processo, desvalorizando os factos, considerados graves e de abuso de poder na ponderação dos juízes do STA.
Este noivo, não quer ver interrompido o banquete, só por aquelas migalhas que não devem manchar o curriculum do padroeiro.
Em volúptia, saltaram em orquestra os indígenas do Movimento Partido da Terra, mais refinados na prosa política, martelando o vampirismo do falso partido socialista por não terem a mesma postura com os autarcas da cor condenados em Aljezur.
Olho por olho, cada dama reforça a barricada. Está em causa o poder e o que dele advém como ganhos. Hoje aqui, amanhã noutro lado, a podridão escondida dá pequenos estoiros e os protagonistas são sempre os mesmos partidos do espectro parlamentar burguês.
O presuntivo no centro da disputa, naquela desfaçatez da cartilha católica, já clamou clemência para os seus pequenos pecados. São ninharias, disse e até fala de perseguição aos autarcas. A lei para ele e os comparsas é um estorvo…


FaroActivo
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