BPN: um saco roto para os contribuintes
Miguel Cadilhe, um chairman experimentado em trocas e
baldrocas financeiras, desde a auréola de ministro das Finanças de Cavaco, resolveu
furar os pactos de não-agressão que PSD e P”S” lavraram há décadas.
Este ilustre resolveu atiçar os cães (quais?) para cima da
supervisão do Banco de Portugal e do seu ex-governador que se encontra nos
louros da Europa. Mas esta poeira tem objectivos.
Miguel Cadilhe, com a sua experiência de golpes e
contra-golpes em áreas da sua competência, não veio a terreiro em tempo
oportuno porquê? As manobras do BPN foram actos escondidos e que os parceiros
não conheciam? Claro que não!
Conhecia o Banco de Portugal e conheciam os outros Bancos que
andaram nos mesmos jogos e apenas não foram tão longe ou andam num esforço
desalmado para esconder os buracos nas suas contas. Os resultados dos seus
exercícios são provas cabais. Não há dinheiro, não há lucros.
Miguel Cadilhe fala sem convicção porque é parte do sistema
e quer apenas salvar a face das falcatruas do Estado e dar espaço de manobra ao
Governo do seu partido para pôr os contribuintes a pagar.
Miguel Cadilhe sabe
que o Governo PSD/CDS esconde a profundidade dos problemas do BPN herdados com
a venda ao desbarato do Banco aos amigos da cor política que são testas de
ferro de interesses estrangeiros.
Fala de Constâncio e não fala dos Governos e dos
parlamentos? Constâncio estava acima destes?
Que grande teia que o povo português tem pela frente, para
combater e esmagar…
FaroActivo
(Como nota de curiosidade, ficámos a saber que até ao
momento existem nos Tribunais portugueses 2460 processos contra o BPN. Para
além do entupimento que isto representa, ainda se pergunta quem os vai pagar?
Será difícil a resposta?)
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