19 de maio de 2012

O mito Hollande começou com propaganda barata



Deram uma janela a Seguro

Eu, o Hollande... e a Merkel, queremos manter a Europa na direcção do pagamento das dívidas soberanas. Não queremos é ser ultrapassados pela vontade dos povos...

Enredado nas suas próprias teias, o secretário-geral do P”S” viveu os últimos meses amargurado na lealdade com a Troika e agarrando a mão amiga que o Governo PSD/CDS lhe estendeu.
À sombra da preocupação do Governo em trazer o P”S” controlado e fora dos movimentos de rua, este pôde concretizar uma boa parte das medidas do memorando que agudizaram as condições de vida do povo português.
António Seguro, sem saídas e cúmplice, conotado com a assinatura de traição do seu apaniguado da UGT na Concertação Social, com o papel rasgado no Parlamento para o crescimento e emprego, viu no mote da campanha de Hollande a lufada da sua sobrevivência política.
Das mãos sujas no sangue da miséria que percorre o país, tomando a vitória de Hollande como sua (?!), Seguro reactivou o discurso, quer voltar com o papel ao parlamento e até vai viajar pela Europa à procura de apoios. Será que nem vai esperar pelos resultados da chamada serviçal de Hollande a Berlim? É que a campanha já acabou!
Seguro, na imensidão da sua impotência, porque são os outros a executar o memorando e não a sua turma que o justificou, quer sair do cerco com um discurso de vitória, na ilusão de que o palavreado de Hollande traz lições ao capital mandante.
No entretanto, a Espanha já foi apanhada nas malhas e a França não goza de boa saúde…
Merkel quer o dinheiro e as mais-valias dos seus Bancos de volta, tal como todo o capital internacional que investiu nas dívidas, contraídas pelos gestores políticos, agora chamadas de soberanas. E não há Hollande nem Seguro que os trave!
Só os povos e a sua luta contra a exploração decretada!

FaroActivo
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