Deram uma janela a Seguro
Eu, o Hollande... e a Merkel, queremos manter a Europa na direcção do pagamento das dívidas soberanas. Não queremos é ser ultrapassados pela vontade dos povos...
Enredado nas suas próprias teias, o secretário-geral do P”S”
viveu os últimos meses amargurado na lealdade com a Troika e agarrando a mão
amiga que o Governo PSD/CDS lhe estendeu.
À sombra da preocupação do Governo em trazer o P”S”
controlado e fora dos movimentos de rua, este pôde concretizar uma boa parte
das medidas do memorando que agudizaram as condições de vida do povo português.
António Seguro, sem saídas e cúmplice, conotado com a
assinatura de traição do seu apaniguado da UGT na Concertação Social, com o
papel rasgado no Parlamento para o crescimento e emprego, viu no mote da
campanha de Hollande a lufada da sua sobrevivência política.
Das mãos sujas no sangue da miséria que percorre o país,
tomando a vitória de Hollande como sua (?!), Seguro reactivou o discurso, quer
voltar com o papel ao parlamento e até vai viajar pela Europa à procura de
apoios. Será que nem vai esperar pelos resultados da chamada serviçal de
Hollande a Berlim? É que a campanha já acabou!
Seguro, na imensidão da sua impotência, porque são os outros
a executar o memorando e não a sua turma que o justificou, quer sair do cerco
com um discurso de vitória, na ilusão de que o palavreado de Hollande traz
lições ao capital mandante.
No entretanto, a Espanha já foi apanhada nas malhas e a
França não goza de boa saúde…
Merkel quer o dinheiro e as mais-valias dos seus Bancos de
volta, tal como todo o capital internacional que investiu nas dívidas,
contraídas pelos gestores políticos, agora chamadas de soberanas. E não há
Hollande nem Seguro que os trave!
Só os povos e a sua luta contra a exploração decretada!
FaroActivo
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