O Algarve tem a sua ferida aberta
Estive no Algarve, vi e ouvi e deixei tudo controlado, inclusivé a continuação do desemprego...
A presença do Secretário de Estado do (des)Emprego no
Algarve, acompanhou a paragem sazonal dos números aterradores que vão mostrando
o grave nível de paralisação da vida económica da região.
Sua excelência reúne, ouve queixas de todas as direcções e
conclui que não há alarme nem razões para qualquer plano específico para a
região. Os números e os impactos no seio das famílias não o preocuparam e, para
além da insensibilidade, também não deixou quaisquer pistas sobre para as
soluções.
Silva Martins, o governante, até nos deixou algumas tiradas
: “A forma mais sustentável de combate ao desemprego passa obviamente pelo
desenvolvimento económico com novas oportunidades para as empresas desenvolverem
os seus negócios , com condições de maior competitividade, de desenvolver
negócios e de contratar mais trabalhadores”. A seguir, disse “Vêm os remédios”!
Não podia ser mais claro e demagogo. Com certeza é surdo e
mouco, como o resto do Governo.
Vem ao Algarve para nada e ainda escamoteia a má execução
turística que poderá atingir números dramáticos, não empregou a quantidade de
trabalhadores como nos anos passados e o seu consciente está dopado, quando
ignora os efeitos perversos das portagens, da quebra do poder de compra, da
redução drástica do tempo de permanência e de gastos por visitante e, por
último a perversidade da taxa de Iva na restauração que no final de Outubro vai
mostrar a profundidade dos efeitos negativos.
Nessa altura, o secretário deste Governo miserável não vai
voltar e deixa a despesa com o serviçal Director Regional.
FaroActivo
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