O encantador de serpentes
O candidato processado pelo concorrente, Carlos de Deus
Pereira, vai a votos com elevados toques de culinária e debaixo de suspeita de
abuso sobre o caracter do contendor.
Segundo o próprio, ganhou um vasto grupo de amigos que com
ele trabalharam, chama-lhes de ovos, para, como será lógico, fazer as tais
omeletes, que julgamos serão a manutenção do controlo da autarquia falida e os
possíveis jogos afins.
Pelo relato da qualidade dos amigos, a quem atribui
qualidades extraordinárias e desespero de abandono e outros que têm projectos,
confessamos a nossa perplexidade como tais ilustres vão ao fim de três anos
trabalhar e confortar-se com um novo dirigente e estiveram arredados da fome de
apoios que Macário tem sentido. Serão lá coisas do partido e dos barões.
Deus Pereira é sem dúvida um homem tranquilo, tirando a
carta escrita aos militantes cujas repercussões parecem não ser um factor
perturbador e, no apelo final, nem precisa de discurso para fora.
Amanhã, venha o diabo e escolha, que acusado e acusador são
farinha do mesmo saco…
FaroActivo
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