11 de maio de 2012

A ANMP sempre à frente da realidade, acciona Governo



Macário Correia é parte do rosto 


Sempre a surpreender, pela negativa, as camarilhas dos executivos camarários do país, de uma maneira geral podres de falidos por culpa própria, introduziram uma figura jurídica inédita, pelo menos do ponto de vista da quantidade de apoiantes, sentar o Estado no banco dos réus.
A ANMP entende que está a ser roubada pela outra parte do Estado, representado pelo Governo da República, porque pretende retirar uma percentagem (5%) das receitas do IMI que deveriam entrar nos cofres das autarquias.
Sem nos querermos imiscuir nesta luta entre iguais (estão em luta duas hienas do mesmo bando), o que sobressai neste movimento, são os argumentos de que estão a ser vítimas de uma medida inconstitucional e injusta, quando nunca emitiram uma palavra pela mesma condição dos seus munícipes, espoliados de parte dos salários e subsídios que os empurram para as dificuldades de sustentação e cumprimento das suas responsabilidades.
Dirão os distraídos que a sociedade sempre arrasta, que nada tem a ver. Mas é mentira, na medida em que enquanto as famílias excedem os seus orçamentos por necessidades variadas em favor da evolução dos seus membros, da educação ao lazer, nos executivos camarários, as situações de ruptura criadas resultam da incompetência da gestão do dinheiro público e da megalomania da luta pelo poder.
A ANMP, que nunca travou a febre da dívida astronómica das autarquias, aparece agora a reivindicar os fundos da República e entre os desesperados aparece o inevitável Macário.
Qualquer coisa que se pareça com uma boia, é algo para agarrar…

FaroActivo
faroactivo, @gmail.com

  


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