Haverá alguém mais capaz do que eu? Se eu aumentei a dívida? Ela também é dos meus parceiros... ahhhh já foram embora? Mas estou cá eu....
Depois de ter perdido o trono e encetado mais duas investidas
como cavaleiro andante, rechaçadas pelos moinhos, apesar de numa delas ter
ficado como pajem e noutra tirado o curso de Quixote, José Vitorino, maior que
outro quixote e para desespero dos panças que ousam cavalgar os sonhos a seu
lado, inventou nova aventura, agora com o slogan de missão… talvez por razões
de markting eleitoral.
Conhecedor dos moinhos que ajudou a erigir e a esconder na
Câmara, diz ser o homem imbuído do espírito salvador da cidade e do concelho.
Vitorino deve ter tido alguma vertigem de cima do cavalo e propõe uma revolução
nos serviços da Câmara. Ficam todos os plebeus avisados, dentro e fora desta,
porque quando o Vitorino sonha… não há moinho que o derrube…
Esquecido de quatro anos de missão em que diz que o seu maior
erro foi não falar com os plebeus e aumentando-lhes a carga de
responsabilidades públicas, Vitorino e a sua corte de sanchos, renovam os votos
para esta quarta investida.
Vitorino ainda não percebeu que os moinhos o perseguem?
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