Miguel Freitas defende os polvos
Enquanto o opositor Mendes Bota anda entretido a convencer a
opinião pública algarvia sobre a sua retórica atrasada sobre petróleo no
Algarve, o discreto Miguel Freitas encontra matéria crítica no isco da apanha
dos polvos.
Um problema que é justificado com perdas de toneladas na
captura do molusco e depois de reuniões com pescadores, o deputado do P”S” abre
a boca para intervir num assunto que se arrasta e a prova está nos números que
apresentou para a retardada preocupação.
Igualmente deputado, só que na representação do poder central
nas mãos do seu partido, o senhor Freitas não abriu a boca para os problemas da
sobrevivência dos polvos.
Enquanto poder, que aliás continua a deter em termos
regionais no partido, tratou mais do polvo para o controlo do aparelho do
Estado na região, não fazendo nada pelos problemas concretos que se agravaram
como é do conhecimento de todos.
No rescaldo da governação de que foi representante, o
Algarve apresenta-se como a região do país em maior grau de deterioração social
e económica, aprofundada pela gestão do Governo de Coelho e Portas, a quem
continuam ligados pelo umbigo do acordo de traição nacional imposto pelo
imperialismo alemão e aliados reunidos na troika.
Miguel Freitas, mais um parasita da política, fala do que
nunca falou mas, sobre os problemas estruturais da região algarvia, apenas se
limita a fazer deles armas de arremesso na prolongada luta pelo retorno aos
tachos do poder.
As pessoas sérias que se reviram nas promessas não cumpridas
do falso partido socialista, onde militam milhares de Miguéis, têm de perceber
o logro em que andaram!
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
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