8 de março de 2012

Sair para escapar ao despedimento...

ERTA: o covil em crise


Um dos seus vice-presidentes, o doutor Fernando Anastácio, saiu por discordar da política do Governo PSD/CDS para o sector e, outro, também da área do P"S", o doutor Nuno Aires, de férias, pondera a atitude a tomar.O presidente, Fernando Pina, vai cumprir o mandato.Compreende-se... é mais algum que entra.

Esta rapaziada, bons empregados da política partidária, que tem um olfacto apurado, sabendo da conjuntura onde os ventos não são favoráveis, procuram novos caminhos para as suas carreiras. O Turismo, que anda muito maltratado, é a desculpa.

Anastácio quer uma nova tentativa à Câmara de Albufeira, Aires sonhará com Faro e o Pina tem reforma assegurada. Nestas cabeças, não duvidem, o que conta é o umbigo e nunca os interesses colectivos dos que dependem das instituições que dirigem ou pretendem vir a dirigir.

A ERTA, com este nome ou outro que o novo Governo PSD/CDS lhe venha a atribuir, nunca deixará de ser uma coutada de mesquinhices pessoais que fingem dirigir planos em favor de uma actividade económica que ocupa o primeiro lugar do emprego e criação de riqueza do Algarve.

O que a história comprova é que o poder nesta instituição segue a cor central e os seus interesses. Mandam os políticos sobre quaisquer vozes de competência que, como noutros sectores da sociedade, ganham medo de terem opiniões ou elaborarem qualquer crítica.

Cecília Meireles, a nova Secretária de Estado, que já se percebeu ser um ser estranho ao sector pelo facto de em 9 meses não ter revelado uma ideia, a não ser cortar, é mais do mesmo que conduziu o sector à mais grave crise da sua existência.

Com as instituições empresariais e sindicais em quase absoluto silêncio, e porque também não têm ideias ou nunca quiseram apresentar um quadro de exigências ao serviço da região, o Governo PSD/CDS vai apenas insistir nas nomeações de controlo do sector sem que sobre ele lance uma profunda reflexão para a mudança e o crescimento.
A ERTA ou outro nome que venha a ter, vai continuar a ser uma escola de tachos e vaidades partidárias e não um organismo virado para a condução profissional do sector do Turismo. Sai a maioria dos quadros do falso partido socialista para entrarem os da nova família política no poder. Não mais do que isto! 

É uma ortodoxia a que ninguém põe cobro!


FaroActivo

faroactivo@gmail.com










Sem comentários:

Enviar um comentário