Macário, confessou que sabia das razões
Mostrando que continua a ser uma voz privilegiada das
políticas centralistas, Macário Correia, confrontado com a falta de dinheiro
dos cofres centrais que não podem garantir o financiamento das obras em curso
em vários troços da EN125, revelou conhecer os problemas, sem apresentar
qualquer contestação.
Com a execução financeira do Estado em queda pelas políticas
praticadas de recessão e desemprego, a que se junta a falta de receitas de
circulação na Via do Infante, provavelmente pensadas para custear parte destas
obras, quem vai continuar a pagar os efeitos negativos são os cidadãos
algarvios.
O Governo de Coelho e Portas, apoiados pelos seus lacaios
regionais, não hesitaram em taxar a única estrada nacional que serve
longitudinalmente os algarvios e as empresas aqui instaladas, debaixo da
promessa de que acabariam as obras na rua EN125.
Levaram a sua medida por diante com o apoio do falso partido
socialista e da inofensiva oposição da comissão de utentes que sempre soube ao
que andava e, agora, não têm qualquer escrúpulo em ir adiando as prometidas
obras.
O que passou na imprensa é que a interrupção poderá chegar à
Páscoa, não dando quaisquer garantias aos algarvios do seu recomeço. Macário,
presidente da AMAL, essa inutilidade para a população, e presidente da Câmara
da capital algarvia, assinou por baixo.
O que sabemos é que, com o aumento de tráfego na Páscoa e a
época estival à porta, iremos constatar a trágica realidade do aumento dos
acidentes, com o seu cortejo de feridos e mortes.
Claro que nenhum político desta praça de irresponsabilidade
vai dar a cara pelo que inevitavelmente vai acontecer. Todos conhecem as
condições da EN125 e viram a cara para o lado. E os algarvios vão continuar a avalizá-los
politicamente?
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
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