ASAE deu espectáculo em Faro
Ontem, pela manhã, numa operação de rotina numa pequena peixaria da Rua Infante D. Henrique, dois agentes desta polícia entenderam que a falta de indicação da origem de um lote de pescado e que uma etiqueta meio apagada, era um crime de lesa pátria.
Pondo de lado a profilaxia que a situação exigia, estes dois agentes resolveram apreender o pequeno lote de pescado (3 ou 4 robalos e uma cabeça de salmão) e deter o proprietário para ser apresentado em Tribunal.
O escandaloso nesta actuação, foi a forma como o proprietário, homem simples, foi metido à bruta dentro do carro e levado em alta velocidade com sirenes a soar, como se de um criminoso se tratasse.
O bom senso do juiz, que percebeu o exagero praticado e a intervenção da advogada oficiosa, condenaram toda esta acção policial ao rídiculo.
O homem saiu em paz com as custas às costas e o desacerto de uma actuação leva os meios da Justiça a ocupação indevida de tempo e de custos.
Mas será que os agentes desta polícia, que se diz altamente formada e especializada, não são controlados por nenhuma entidade que lhes faça serem objectivos e racionais?
FaroActivo
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