29 de março de 2012

Claros sinais de prepotência


ASAE deu espectáculo em Faro



Ontem, pela manhã, numa operação de rotina numa pequena peixaria da Rua Infante D. Henrique, dois agentes desta polícia entenderam que a falta de indicação da origem de um lote de pescado e que uma etiqueta meio apagada, era um crime de lesa pátria.


Pondo de lado a profilaxia que a situação exigia, estes dois agentes resolveram apreender o pequeno lote de pescado (3 ou 4 robalos e uma cabeça de salmão) e deter o proprietário para ser apresentado em Tribunal.


O escandaloso nesta actuação, foi a forma como o proprietário, homem simples, foi metido à bruta dentro do carro e levado em alta velocidade com sirenes a soar, como se de um criminoso se tratasse.


O bom senso do juiz, que percebeu o exagero praticado e a intervenção da advogada oficiosa, condenaram toda esta acção policial ao rídiculo.


O homem saiu em paz com as custas às costas e o desacerto de uma actuação leva os meios da Justiça a ocupação indevida de tempo e de custos.


Mas será que os agentes desta polícia, que se diz altamente formada e especializada, não são controlados por nenhuma entidade que lhes faça serem objectivos e racionais?


FaroActivo
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