Vitorino versus Macário ou a prosa de serem comadres
Macário Correia, que afirmou na campanha eleitoral conhecer
os números reais das finanças da autarquia não tem qualquer razão para se
queixar. Prometeu soluções mas dá-nos queixas à medida que o prazo de validade
vai expirando.
Se sabia ao que ia, Macário Correia não deixou de dar mais
importância ao facto de ganhar o governo da capital, servindo a estratégia do
seu partido, do que à realidade que tinha de enfrentar. Partiu para a missão
porque não havia outro lugar da administração para lhe pagar o salário.
Acossado pela política do seu Governo de traição nacional,
na missão de pagar a dívida fraudulenta imputada ao país pelo acumulado dos
golpes das governações, não lhe chega socorro para pagar as dívidas bem reais e
que flagelaram a economia local.
Macário fala da catástrofe que aumenta dia a dia, em
desespero, e aparece o companheiro desavindo, José Vitorino, agora chefe dos
cidadãos que o acompanham, a gritar-lhe aos ouvidos que é mentiroso, mau gestor
e despesista.
Tudo isto vindo de um ex-presidente de Câmara, que continua
a vender aos farenses um mandato mata-borrão, escondendo o seu papel de
governante que não foi claro na denúncia da situação que herdou e não agiu
junto do Ministério Público e da IGAL, para clarificação das situações da
gestão e da tesouraria da Câmara Municipal, é difícil de compreender pela
população.
O confronto verbal que se repete entre as figuras, porque
Macário quis o poder e não tem soluções e Vitorino não foi sério a assumir as
suas responsabilidades, afinal completando-se, é um daqueles fait-divers
políticos a que a vida da cidade se habituou sem reagir…
Para o ano temos eleições e nada mudou na cidade… estaremos
condenados a estas figuras de pantominice? Pela paz podre, parece que sim…
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
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