30 de abril de 2012

Os trapalhões e as contas da autarquia



Vitorino versus Macário ou a prosa de serem comadres


Macário Correia, que afirmou na campanha eleitoral conhecer os números reais das finanças da autarquia não tem qualquer razão para se queixar. Prometeu soluções mas dá-nos queixas à medida que o prazo de validade vai expirando.
Se sabia ao que ia, Macário Correia não deixou de dar mais importância ao facto de ganhar o governo da capital, servindo a estratégia do seu partido, do que à realidade que tinha de enfrentar. Partiu para a missão porque não havia outro lugar da administração para lhe pagar o salário.
Acossado pela política do seu Governo de traição nacional, na missão de pagar a dívida fraudulenta imputada ao país pelo acumulado dos golpes das governações, não lhe chega socorro para pagar as dívidas bem reais e que flagelaram a economia local.
Macário fala da catástrofe que aumenta dia a dia, em desespero, e aparece o companheiro desavindo, José Vitorino, agora chefe dos cidadãos que o acompanham, a gritar-lhe aos ouvidos que é mentiroso, mau gestor e despesista.
Tudo isto vindo de um ex-presidente de Câmara, que continua a vender aos farenses um mandato mata-borrão, escondendo o seu papel de governante que não foi claro na denúncia da situação que herdou e não agiu junto do Ministério Público e da IGAL, para clarificação das situações da gestão e da tesouraria da Câmara Municipal, é difícil de compreender pela população.
O confronto verbal que se repete entre as figuras, porque Macário quis o poder e não tem soluções e Vitorino não foi sério a assumir as suas responsabilidades, afinal completando-se, é um daqueles fait-divers políticos a que a vida da cidade se habituou sem reagir…
Para o ano temos eleições e nada mudou na cidade… estaremos condenados a estas figuras de pantominice? Pela paz podre, parece que sim…

FaroActivo
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