PORTO: um Rio de ódio
Polícia desaloja pela força expressão de cultura popular
Rui Rio, presidente de Câmara do Porto e mais uma reserva do
PSD para altas missões, deu anteontem uma prova das ideias que o movem.
Revelando o estilo autoritário que vai no seu interior, que
habilidosamente foi escondendo nos mandatos, como não aceitou o projecto ou não
servia às forças políticas a que pertence, resolveu usar o poder de mandar a
polícia desalojar pela força e sem aviso prévio, uma estrutura de acção cívica
ao serviço da população, virada para a cultura e desenvolvimento das artes
populares.
Bem mandada e sempre desejosa de acção, a polícia do Porto
serviu caninamente o poder, porque a sua missão não é fazer perguntas ou apuar de
que lado está a razão, mas sim usar da força. Foi o que fez.
O Rio prepotente, em recta de saída, não teve qualquer pejo
em mostrar que é ele quem manda e quem não for comer à mão, não tem vida. Tanto
ódio à cultura popular e às formas independentes da população se organizar e
usar os espaços públicos devolutos.
O Rio mandou e os portuenses também o saberão mandar para
outro lado e ao seu partido…
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
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