22 de abril de 2012


PORTO: um Rio de ódio

Polícia desaloja pela força expressão de cultura popular

 Rui Rio, presidente de Câmara do Porto e mais uma reserva do PSD para altas missões, deu anteontem uma prova das ideias que o movem.
Revelando o estilo autoritário que vai no seu interior, que habilidosamente foi escondendo nos mandatos, como não aceitou o projecto ou não servia às forças políticas a que pertence, resolveu usar o poder de mandar a polícia desalojar pela força e sem aviso prévio, uma estrutura de acção cívica ao serviço da população, virada para a cultura e desenvolvimento das artes populares.
Bem mandada e sempre desejosa de acção, a polícia do Porto serviu caninamente o poder, porque a sua missão não é fazer perguntas ou apuar de que lado está a razão, mas sim usar da força. Foi o que fez.
O Rio prepotente, em recta de saída, não teve qualquer pejo em mostrar que é ele quem manda e quem não for comer à mão, não tem vida. Tanto ódio à cultura popular e às formas independentes da população se organizar e usar os espaços públicos devolutos.
O Rio mandou e os portuenses também o saberão mandar para outro lado e ao seu partido…

FaroActivo
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