11 de abril de 2012


Comunidade internacional “mata” na Síria


O povo morre impunemente



A Síria está a ferro e fogo. Bashar Al-Assad, que antes de eclodir a revolta da rua árabe já trazia o seu povo debaixo de uma exploração desenfreada e perseguia , torturava e matava os opositores (o costume nestes caudilhos), continua impune e agarrado ao poder. Tem as costas quentes, como qualquer ditador, até ao limite.
Nos seus golpes de teatro, dado o desequilíbrio nas forças mundiais que suportam o regime, a comunidade internacional leva um plano para o lixo, explicado exactamente por esse desequilíbrio.
Rússia e China assinam o plano Cofi Annan, apenas para ajudar o Bashar a tomar fôlego e dar a machadada final na revolta. Falhou!
Na tragédia que se arrasta há um ano, se a comunidade apresenta um plano ao fim de 6 mil mortos e, uma directora de jornal português (Público) ganha coragem de chamar assassino a Bashar ao fim de 9 mil mortos, quantos mortos serão precisos para que a cumplicidade de Rússia e China acabem e a ONU exerça o seu papel inscrito nos estatutos?
O heroico povo sírio não vai vergar, a sua luta tem o apoio da população mundial, que não tem nada que ver com a hipocrisia das políticas externas das camarilhas no poder nos países e, a vitória final será sua.
O povo sírio jurou levar a luta até ao fim e não vai virar a cara às dificuldades. Por muitos mortos que tenha de enterrar, para vergonha das camarilhas no poder, que se escondem e manobram as instituições internacionais, como procuram confundir-se com os verdadeiros sentimentos da opinião pública mundial que clama justiça.

FaroActivo
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