A roda dos tachos. Para memória futura.
Disse Gilberto Viegas, o novo DRE
Ainda sem ter aquecido o lugar, porque diz estar a estudar
os parâmetros da pasta, o novo Director Regional de Economia já percebeu que
quer mais investimentos estrangeiros na região. Não há aqui novidade, por ser
um velho chavão.
Numa retrospectiva e apesar do palavreado, o Algarve
prosperou em função da sua beleza natural e o chamado desenvolvimento foi
apenas sustentado em betão e decisões políticas que criaram as actuais
condições de constrangimentos. Os DRE têm a sua mão na dimensão do desatre.
Com mais de uma década de estagnação (os números não
mentem), com a participação activa dos DRE e da sua visão estreita e servil às
ordens do centralismo (senão não alcançavam o tacho), atingimos os mais baixos
níveis de funcionalidade, com o espaço da sazonalidade turística a ganhar sobre
os rendimentos e por tabela a atingir todos os outros sectores da economia
regional.
A economia regional também se deveria alavancar com o
relançamento da agricultura e pescas mas, apesar das promessas anteriores e
resmas de declarações, são cada vez mais sectores em crise.
O novo DRE faz a apresentação da praxe e presenteou-nos com
intenções que não explicou onde, como e com que dinheiro se irão concretizar.
Sendo extensão de um Governo que não investe na economia nacional e, por
consequência, na regional, vamos ter mais representações de teatro, como a
entrada do senhor Nogueira na Alisuper? E ao lado do Álvaro?
FaroActivo
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