ACRAL continua a ser notícia pelas piores razões
A aventura jornalística, sobre a qual impendem fortes
dúvidas que tenha sido plebiscitada pelos associados com base numa ampla
divulgação, acelerou o processo de degenerescência da actividade desta pretensa
associação de comerciantes.
Com um mar de denúncias sobre derivas nos objectivos e até
irregularidades na gestão, com o tornado público aparecimento de dinheiros da
associação em conta particular, na ocasião, os diferentes órgãos tornaram
irrelevantes os factos e até o próprio presidente da assembleia gera, Álvaro
Viegas, na ocasião foi entrevistado e assumiu “a normalidade da situação”.
Com a insistência de alguns blogues e órgãos regionais de
informação, que as situações anormais deveriam ser explicadas e que os sócios
têm de ser devidamente postos ao corrente da gestão em curso, Álvaro Viegas,
deu um passo em frente como o escuteiro mais desenvolto e testa dos
esclarecimentos.
Enquanto a algazarra interna decorre, os cenários económicos
e sociais do universo da área de intervenção desta associação depauperam,
estando matérias graves em cima da actualidade, em especial em Faro, com o
aumento dos parquímetros e, em Albufeira, com a Câmara a querer impor um novo
regulamento de ocupação de via pública que favorece os bares e restaurantes
contra os comerciantes em geral.
Como continuamos a afirmar, a ACRAL, há muito que abandonou
a objectividade dos interesses das forças do sector. A actual convulsão,
demissão e a acusação entre membros dos órgãos dirigentes de falta de
transparência, é o corolário do afastamento dos reais problemas das pessoas.
O barulho de Álvaro Viegas, que leva meses de hesitação e,
possivelmente de falta de fiscalização, não iliba o papel escolhido de
subalterno do poder que deixa o comércio e serviços em situação contemplativa.
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
P.S. - Já depois deste texto estar escrito, a direcção da ACRAL deu sinais de vida, para sossegar os sócios (muitos deles nem deram pela confusão) e chama-os a ouvirem as suas razões em assembleia. Provavelmente os críticos também vão. No entretanto, a cadeira de director do pasquim "O Algarve" (de há uns anos a esta parte) e do "Observatório do Algarve", já foi ocupada. Mas ficam todas as dúvidas. Vamos aguardar porque esta história não acaba aqui!
Sem comentários:
Enviar um comentário