Diz a ministra: fecho dos tribunais, mais Justiça!
No desencontro dos pratos... é que tem morado a Justiça... nada que o povo não saiba e apenas tarda em responder
Como sempre, os ministros que servem o capital moderno,
dizem as verdades pelos seus caminhos.
A ministra quando quer fechar Tribunais e reduzir custos em
nome da Justiça sabe que está a defender um determinado tipo de Justiça, virado
não para a população mas para os grandes interesses, que têm meios e influência
para chegar a todo o lado.
Ao contrário da população, que no limiar da pobreza não tem
condições para exercer os seus direitos ou de defesa ou de acusação. O sistema
judicial em Portugal é uma fraude, com custos incomportáveis e tempos de
execução manobrados pela displicência e interesses que passam para trás do
balcão.
Na mesma linha do fecho de escolas, centros de saúde,
instituições do Estado e agora dos Tribunais, o que está em causa são os rácios
do Estado oportunista mas com rostos, que estendem e encolhem conforme os
interesses instalados. A economia capitalista encolheu, os Tribunais encolhem!
A ministra não quer uma Justiça célere e independente, ao
serviço da população. A ministra quer uma Justiça concentrada nos grandes
centros, controlada e que afaste os milhares de protestos da população sobre
injustiças.
Se atentarmos no modelo instituído do recurso ao apoio
judiciário controlado pela Segurança Social, perceberemos melhor os tentáculos
do Estado nos seus critérios de refinação, onde os cidadãos desprotegidos e de
parcos recursos se expõem sem discussão.
A Justiça é um instrumento de poder de classe. Desde a sua
fundação que foi quase sempre parcial. A História não engana!
Ao povo, só lhe resta procurar fazer a sua justiça e mudar
tudo de alto a baixo!
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
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