O medo da revolta ensombra PR
O arvorado Cavaco Silva, economista de formação e político
de profissão, reconhecido como um dos pais da crise em que os mandantes da
Comunidade Europeia enterraram o país, reclamou (?!) no 10 de Junho, que
precisamos de políticas de emprego.
Como o dia é especial e a antena está colocada em muitas
direcções e ouvidos, Cavaco Silva, um dos cúmplices da Troika e do Governo
comandado pelo seu partido, logo consciente do que foi tramado nas costas do
povo português, faz o papel hipócrita de que pode pedir soluções.
Se os presidentes sempre funcionaram como múmias (talvez com
a excepção do primeiro mandato de Ramalho Eanes), este mandato de Cavaco Silva
é o de salvar as costas do Governo e dar-lhe todas as condições de aplicar as
ordens dos credores.
Cavaco Silva tem de trazer um mote e viu-se forçado a
escolher o desemprego. Nenhum outro assunto domina a sociedade com a força
deste. No ano passado, em Faro, apesar dos números terríveis e da situação
aflitiva do Algarve, nem abriu a boca.
A partir da capital do reino e bem protegido, Cavaco Silva
mostra bem o seu timbre de chefe-de-fila da dívida fraudulenta, quando pede
soluções para o desemprego quando estão a ser preparadas mais medidas gravosas
para a economia e finanças do país, a inscrever no Orçamento de Estado para
2013. Tais medidas vão levar o desemprego e as falência para níveis nunca
vistos e o Governo da dívida não vai hesitar em cumpri-las.
As soluções para o desemprego não estão nas mãos deste
Governo de traição nacional mas nas do povo e na coragem para impor as suas
soluções. O caminho passa por derrubar este Governo lacaio da Troika e criar um
que sirva o país e os seus interesses para o desenvolvimento.
FaroActivo
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