Como sempre, nestes conclaves, os interesses do Algarve ficam de fora
O partido que usa abusivamente do nome socialista e que não
tem qualquer ideologia a não ser a dos interesses mesquinhos dos seus
destacados componentes, provado pelas suas gestões ao serviço do grande capital
e que empenharam a economia e finanças do país, vai reunir-se em Loulé para
aclamar o novo mais do mesmo, António Eusébio.
Estão anunciados 218 delegados, que são quase sempre os
mesmos e uma boa parte proveniente da vagabundagem que militou nas falências
das autarquias e dos organismos onde estiveram por nomeação e mero
aproveitamento pessoal.
Num tal contexto, António Eusébio está à vontade, porque não
carrega tantas mazelas na sua gestão (bastou-lhe fechar os olhos e a boca para
se encaixar)e daí apresentar-se como o líder sem contestação, capaz de levar a
família sequiosa de novo às orlas do poder e das mordomias.
Qualquer conclave deste partido na região nunca deixou de
cumprir o carreirismo político de subserviência às lides centrais e às
políticas centralistas, com os resultados tão negativos conhecidos.
Com a região quase no fundo como o país, no final ouviremos
as declarações formais de completo alinhamento com o Segurismo, no supremo
interesse da nação, reclamando misericórdia do capitalismo que suavize a pílula
do roubo sobre a população portuguesa.
Em termos regionais, de certeza que não vão adoptar posições
firmes de contestação do desinvestimento e, sobretudo, contra as portagens e o
imparável desemprego, duas das variáveis de constrangimento que se abatem sobre
a região.
O congresso em Loulé, é o realinhar para as eleições do
próximo ano, naquela perspectiva de que o povo é estúpido e que são a eterna
alternativa ao Governo de traição nacional do PSD/CDS, com o qual estão
mancomunados no cumprimento do memorando da Troika.
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
Gostava de saber o que é que o FaroActivo esperaria do congresso (já sabemos aquilo que acha que não vai acontecer)...
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