Como podem os presidentes falar debaixo de dívidas e
dependência?
Com a abertura de uma linha de renovado crédito com o aval
do Governo e o pagamento assegurado pelos cidadãos, se estes embarcarem mais um
novo filme de roubo, três Câmaras do Algarve, Faro, Portimão e Loulé, já
avançaram para o pedido de resgate do Governo. Para outros, será uma questão de
tempo.
Ao longo de décadas no Algarve, o destino foi traçado pela
subserviência ao betão, que arrecadou os lucros e não reinvestiu, facto que nem
passou pela cabeça dos autarcas condicionar, porque viviam de proveitos, entre
públicos e da acusação de enriquecimentos ilícitos.
Todo este percurso de governação local e de jogos de aproveitamento
dos recursos regionais, com o beneplácito central e até leis de privilégio das
decisões sob a forma de PIN (Projecto de Interesse Nacional), criaram toda a
ilusão de um processo de crescimento que ao fim de pouco mais de duas décadas
redundaram na situação de falência quase generalizada, dada a forma como os
municípios mais afectados influenciam pela negativa o funcionamento e a imagem
geral de uma região.
Usando a inteligência popular, de que “quem deve teme”,
estamos perante toda a razão para a subserviência que empurrou a região para um
chinelo de uso fácil dos interesses telecomandados a partir dos jogos de poder
centralistas.
Depois do despesismo e reparem que o que foi feito não
contribuiu para o desenvolvimento sustentado (os números não enganam…), agora
vem a apresentação da factura que a população não aguenta!
Temos de abrir os olhos!
FaroActivo
faroactivo@gmail.com
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