14 de novembro de 2012

Quanto custou a visita à colónia?




Merkel  só representa despesa



A visita parca em horas porque o país representa pouco para a economia da Alemanha e com os pratos dos negócios a favorecer os alemães,  a chancelerina vendeu a sua mensagem e recebeu a honra governamental de que nada mudou e os portugueses vão ter de dar o suor, o sangue e até a vida, para pagar a dívida.
Foi a dívida que a trouxe, como já fez noutros países com as mesmas aflições de credores para a Alemanha e saíu levando apenas a garantia do Governo e não do povo que a contestou.
MerKel trouxe um discurso concertado com o Governo e não deixou de legar mais uma lição, como se estuda nos cursos de economia, onde o convencimento vem em grande parte pelas palavras pelo que a senhora disse que 50%, com certeza referindo-se à sua aplicação, passa pela psicologia. Mas, no contexto português e pela dimensão da contestação, é capaz de falhar por baixo na percentagem.
Com esta achega, percebemos que de longe a chancelerina percebeu que o Governo falha na mensagem e não pelo número de medidas que elogiou até na sua antecipação em relação às ordens dadas.
Merkel, apresentada como a mulher mais poderosa da Europa e pela submissão das diferentes entidades, deixou em Portugal uma mensagem inteligível no sentido de que as suas exigências não vão mudar, escudando-se  na sobrevivência da Europa.
Depois de rejeitada na Grécia e em Espanha, Portugal foi guardado para o lugar de bom aluno. Dito de outra maneira, como o movimento de contestação não atingiu a dimensão de outros países, há que sinalisar a aparente obediência. Grande engano o de Merkel e dos seus vasconcelos nacionais!


FaroActivo
Facebook.com/FaroActivo

Sem comentários:

Enviar um comentário