Merkel só representa
despesa
A visita parca em horas porque o país representa pouco para
a economia da Alemanha e com os pratos dos negócios a favorecer os alemães, a chancelerina vendeu a sua mensagem e recebeu
a honra governamental de que nada mudou e os portugueses vão ter de dar o suor,
o sangue e até a vida, para pagar a dívida.
Foi a dívida que a trouxe, como já fez noutros países com as
mesmas aflições de credores para a Alemanha e saíu levando apenas a garantia do
Governo e não do povo que a contestou.
MerKel trouxe um discurso concertado com o Governo e não
deixou de legar mais uma lição, como se estuda nos cursos de economia, onde o
convencimento vem em grande parte pelas palavras pelo que a senhora disse que
50%, com certeza referindo-se à sua aplicação, passa pela psicologia. Mas, no
contexto português e pela dimensão da contestação, é capaz de falhar por baixo
na percentagem.
Com esta achega, percebemos que de longe a chancelerina
percebeu que o Governo falha na mensagem e não pelo número de medidas que
elogiou até na sua antecipação em relação às ordens dadas.
Merkel, apresentada como a mulher mais poderosa da Europa e
pela submissão das diferentes entidades, deixou em Portugal uma mensagem
inteligível no sentido de que as suas exigências não vão mudar,
escudando-se na sobrevivência da Europa.
Depois de rejeitada na Grécia e em Espanha, Portugal foi guardado
para o lugar de bom aluno. Dito de outra maneira, como o movimento de
contestação não atingiu a dimensão de outros países, há que sinalisar a
aparente obediência. Grande engano o de Merkel e dos seus vasconcelos
nacionais!
FaroActivo
Facebook.com/FaroActivo
Sem comentários:
Enviar um comentário