O direito a defender-se
Toda a pandilha internacional está a ser contactada um a um
pelo falcão Benjamim Netanyahu e, claro, que começou pelo principal democrata
do mundo, o senhor Obama, que utilizou a esclarecedora expressão “ do direito do
Estado de Israel a defender-se”.
Como a guerra precisa de ter justificações e apoiantes, os
falcões judaicos fazemo seu jogo e acobertam-se na opinião de peritos da política internacional, que escrevem que se
trata de um ensaio para raids ou uma eventual guerra com o Irão.
Nesta lógica, entende-se que ir passear a Gaza e matar
palestinianos que em situação alguma dispuseram dos mesmos meios bélicos e
apoios, trata-se de autoritarismo, intimidação, gozo militar e um ensaio para acções de outra dimensão e
objectivos.
A estratégia é provocar os palestinianos a pretexto do
Hamas, suposto aliado do Irão, para chegar ao alvo final que é tido como uma
ameaça na região.
Com os americanos por trás e os líderes europeus que com
certeza não escusaram o apoio, Israel avança como peão da estratégia global dos
EUA, que querem uma região limpa de opositores ao domínio exercido para rapinar
a riqueza abundante - o petróleo.
Não os move a fome e
a miséria dos povos da região, sujeitos às camarilhas dirigentes que nunca
esconderam para que lado se bandeiam.
Nesta palhaçada, até a figura paternal de Passos Coelho foi
alvo de atenções para calar o bico ao que se segue. Possivelmente nem atendeu o
outro telefonema do lado palestiniano... ou estes não perderam o seu tempo...
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