30 de janeiro de 2012

Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades

Espiar é… como ir ao supermercado

O homem no meio do universo...


Uma parte do país anda distraída com os episódios de um tal Jorge Silva Carvalho, maçon, lojista, a quem encomendaram uma missão que era reorganizar os espiões.
 
Uma coisa tão normal como a sede, deu bronca. Espiar, que é controlar as vidas das pessoas, maiores ou menores - um acto vulgar que ninguém devia saber -, não caiu bem numa parte do poder que se sentiu incomodado e resolve trazer a público o que juram não fazer.
 
De repente, a maçonaria, uma sociedade que fala e planeia em silêncio, veio par o meio da rua e não pelas razões que a movem. Foi incomodada na sua paz de comando sem ser vista.
 
O tal Silva Carvalho, um espião que não devia ser notado, também serviu a Impresa e ao deslocar-se para outra empresa, foi o móbil da violência da publicidade. Arrastou a maçonaria que estava no seu elevado canto.
 
No gabinete da nova empresa fazia planos sobre as secretas de onde saíra. E isto deu barraca. Nunca por ter múltiplos empregos e meter-se na vida de toda a gente. Espiar é como ir ao supermercado. E tanto vai o Cavaco como o Ti Manel que não gosta do Governo…
 
O que dá que pensar não é espiar (a PIDE gerou substitutas, em nome da “democracia”), não são as lutas intestinas de forças que não devemos saber que existem, mas sim o extremo a que chegam que acabam em praça pública.
 
A maçonaria foi obrigada a desfazer-se em declarações de “pureza” e quem se ficou a rir… foi o outro lado… a Opus Dei.

Todos andam a tramar o povo e como têm medo da sua revolta, espiar é uma parte do trabalho repressivo... 

FaroActivo    

Sem comentários:

Enviar um comentário