Desidério Silva eleito presidente da ERTA
Na velha linha dos favores partidários, os confrades do PSD
no uso da maioria que detêm nas instituições públicas, transferiram Desidério
Silva da presidência da Câmara em estado de falência, para o paraíso da
entidade de Turismo do Algarve.
O salto, que na realidade é uma fuga arquitectada, retira
este autarca das responsabilidades de responder pela sua gestão danosa perante
os municípes e de apresentar as propostas exigidas para a reabilitação das finanças
públicas.
O PSD, que precisava de tomar em mãos a única instituição na
região que não estava pintada de laranja, não hesitou em conciliar o favor da
ambição pessoal com o controlo que uma figura sem chama lhe pode proporcionar.
O homem que a par do presidente da assembleia municipal de
Albufeira, o mesmo que se insinua o próximo candidato, enterrou o concelho numa
grave crise muito para além da crise mais geral do país.
Na sua gestão de 11 anos e desfrutando de orçamentos
invejáveis, conseguiu malbaratar esse dinheiro, deixa uma elevada factura de
despesas em desiquilibrios estruturais e de equipamentos, uma massa salarial
excessiva para a dimensão da autarquia e uma quantidade de conflitos que sobem
a despesa sem retorno.
Acabado o dinheiro, acabou a festa. Neste contexto,
Desidério Silva ficará sempre ligado à quebra da imagem do concelho, à perda da
sua qualidade em turistas e receitas, ao congestionamento do mais famoso local
turístico do país e, por último, à dívida ultrajante que vai condicionar toda a
actividade por uma geração. É obra! Mas a história do partido fez-lhe a
vontade!
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