9 de outubro de 2012

Os custos da política de paralisação do país e da região


Oito meses de inactividade!




Se as gestões desastrosas que levaram à crise instalada vinham provocando estagnação da actividade turística em mais de uma década, a actual está a alargar o fosso anual para oito meses de paralisia e quatro de actividade que, de sobremaneira, passaram a depender em grande parte do mercado estrangeiro.

Os custos da gestão direccionada para o pagamento da dívida e dos juros fraudulentos praticada por este Governo de traição nacional, têm tido uma repercussão ainda mais dramática numa região que todos sabem depender de uma actividade económica à base da poupança das famílias e indivíduos. Com a situação de roubo dos salários e subsídios, a base de sustentação nacional que vinha abafando  a dimensão do mau trabalho das entidades do Turismo, o cenário de depressão é cada vez mais evidente.

Tenha este Governo a coragem de publicar os números reais da sua execução para a região. Nela estarão contidos a quebra de receitas do Estado, a quebra das receitas das empresas, as falências, a tragédia do desemprego e da falta de meios dos trabalhadores por via do agravado problema da sazonalidade e o aumento dos incumprimentos vários... a que teremos de somar a cegueira da teoria abjecta do pagador/utilizador para a Via do Infante que foi paga pelos algarvios...

A região do Algarve, de forma compulsiva e oportunista, impulsionada no abuso do poder político autárquico e associativo, participou na especulação mobiliária e imobiliária, com os resultados conhecidos de paralisação de sectores inteiros.

Com pelo menos uma década de reconhecimento da compressão da economia regional a um sector de actividade, a realidade que vivemos é no mínimo dramática. Como já escrevemos os números falam por si. E o futuro não mostra vontade para qualquer mudança... porque o panorama político-partidário está povoado das mesmas inutilidades.


FaroActivo
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