Paulo Portas, uma das cabeças do Governo, deu o único passo
que lhe exigem!
Eu sei sempre de que lado estou! Com os compromissos... a Troika, e todos os que temos discernimento...
O habitual folclore da política burguesa que sempre nos
dirigiu, que anunciava em expectativa um membro da coligação em contradição e
na condição de derrubar, foi encostado
pelo elevado sentido de Paulo Portas em viabilizar o orçamento dos interesses
que representa.
Paulo Portas, naquela sua linguagem de pé dentro e pé fora,
que tanto fôlego lhe tem dado na arte de bem representar, esclareceu o país,
numa missiva de evasivas que lhe dão saída quando precisar, de que o seu fervor
por Portugal lhe confere a assinatura do Orçamento de Estado.
Para trás ficam as declarações de ocasião de não concordar
com mais impostos, secundada e teatrilizada por parte da sua comitiva
parlamentar, que agora em nome dos valores que esconde, têm de fingir
engolir... , tudo para bem de Portugal e, sobretudo, daquela minoria de
portugueses que se revêm na política do CDS/PP e do comparsa de coligação para
o roubo.
O Orçamento que confirma o selo de subserviência vai
ganhando forças, faltando saber no palco o papel que outros actores vão tomar.
O povo português, esse, já decidiu! Morte a este Orçamento e
a quem o apoiar!
FaroActivo
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