A intolerável realidade dos portugueses
Na conjuntura que vai definhando, todos os dias conhecemos
histórias do desespero que desejamos seja o prenúncio para as mudanças
profundas que prcisamos.
Com um primeiro ministro e um ministro das Finanças
convictos no prato do ajustamento com os condimentos conhecidos, o país real
grita de dor, indiferenciada e desprezada.
As cantinas sociais rebentam pelas costuras com a fome das
famílias em listas de espera, a vergonha da falta de meios e de falhar a honra
dos compromissos faz com que as portas se tranquem cedo, os velhos encurtam o
caminho da vida, seja pela fome, pela falta de medicamentos ou o suicídio, os
jovens não têm trabalho, deixam a escola, emigram ou são empurrados para a rua
e o desequilíbrio, os reformados e os
desempregados contam os tostões, as empresas vivem uma asfixia galopante e o
Governo PSD/CDS diz estar ao serviço do país...
Os professores são tratados e mobilizados como tropa, criando
situações dramátias do ponto de vista financeiro e familiar, a tropa reclama
direitos, os polícias vão para a rua, as escolas e as universidades ameaçam
cortar a sua função, os estudantes abandonam por falta de meios e os bolseiros
jejuam muitos meses mas, a diligência do roubo imposto de fora para pagar o que
nos roubaram em serviços ultra-inflaccionados com comissões pagas a políticos é
que vai dominando a cena política...
Este país está a perder a sua identidade ou vai reagir a
tanta provocação?
FaroActivo
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