Processo “Monte Branco” salta nome do primeiro-ministro
Ainda a cadeira não aqueceu e já uma primeira matéria que
estava a ser trabalhada nos bastidores da opinião pública tem a voz de limpeza
sobre a intervenção do primeiro Passos Coelho, escutado a conversar com pelo
menos um dos indiciados.
Neste imbróglio, o inevitável Miguel Relvas, comparsa de
outros negócios em favor de Passos Coelho com dinheiros públicos para esquemas
de elevada controvérsia e até razão judicial, volta a ser peça charneira.
Joana Marques Vidal, que deve ter uma pilha de processos de
diferentes naturezas e com envolvimentos de peso do cenário político e
empresarial do país, parece apostada em justificar porque lhe atribuíram um tão
largo voto de capacidades...
O anterior procurador, Pinto Monteiro, que não deixou
saudades e do qual teremos de esperar muitos anos para conhecermos as histórias
abafadas que com o tempo se vão tornar inofensivas, já proferiu um juízo de
valor que não passou despercebido: “ o perigo da politização da PGR!” Sintomático,
quando deixou a cadeira há tão pouco tempo!
Nada é inofensivo ou neutro na organização do sistema
capitalista. A questão da independência dos Tribunais éum paliativo para a populaça. Basta alargar
o pensamento a todos os círculos territoriais da chamada Justiça, justamente
acusada e perceberemos o papel dos Tribunais no encobrimento da desordem e na
queda do país.
Até alguem do lado deles, que já foi poder disse que era
preciso prender magistrados e juízes... para a coisa tomar jeito...
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