Sem
soluções, o melhor é mesmo dilatar prazos
Os cidaddãos é que têm de pagar. Ainda bem que não fazem perguntas. O sistema, é para continuar. Quem rouba o erário público, nunca teve tantas condições. E continuam insaciáveis.
Depois de um milhão e meio de portugueses com capacidade de
intervenção na rua, o Governo avança com mais um dos seus planos de defesa e
desarme dos interesses da população, aliás combinados com os credores que
representa, para dar trunfos às suas políticas e argumentos de colaboracionismo
à suposta oposição.
Só os ingénuos não percebem os “timings” destas operações do
capitalismo. Governo e oposição, estão encostados às cordas. Uns querem cumprir
a dívida que lhes deu os lucros da corrupção e outros não querem beliscar os
interesses instalados, porque não querem ser acusados de “radicais” do sistema
de exploração. A chatice, é que o povo insiste em perceber que a dívida não é
séria nem as políticas de austeridade para a pagar.
A bandidagem dos credores, que não têm razões de queixa do
Governo e até da oposição de Portugal, não abdicam dos “direitos adquiridos”,
de mandar e fazerem vingar as suas intenções. Pois se os gajos de Portugal não
querem pagar em poucos anos, precisamos é que paguem e não há outra solução
senão aumentar os prazos, para que a dívida respire.
E as políticas de roubo respiram! Ninguém quer pensar a sério
sobre isto?
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