A ACRAL vai
desentupir?
A maior associação de comerciantes do Algarve, que vive um
estado comatoso, tem a Judiciária à perna, os seus órgãos mutilados, a falência
a rondar a porta e apenas quinhentos enganados a pagar quotas, vai finalmente e
mais de um ano depois, a eleições.
Para o actual presidente, homem de múltiplas vocações e um
bom serpenteador em qualquer contexto, nada de anormal se passa. Abstraindo-nos
da férrea vontade de permanecer no lugar, porque tem uma missão ou um recado, João
Rosado vai a messas com outra cabeça da mesma corrente. Vítor Guerreiro e
acompanhantes, levam na bagagem uma espécie de Pilatos, o programa é formal e,
portanto, são apenas uma alternativa, dentro da política de servir o poder
político centralista que assassinou o comércio local.
A ACRAL, que por razões óbvias andou em tudo o que foram
reuniões de todos os matizes, incluindo aquelas em que recebeu mais-valias por
assinar as grandes superfícies, chegou ao ponto de não merecer qualquer
respeito. Chegar aos 4 mil sócios e reter 500, é a maior prova da falência da
sua estratégia (teve alguma?)! Falam pela ACRAL os resultados! Falamos das
falências (e até a sua própria), do endividamento estrangulador de uma boa
parte dos comerciantes e, mais grave, da falta de perspectivas do mercado, em
crédito, em emprego e circulação de dinheiro. A ACRAL vai continuar a olhar
para Lisboa e não para o Algarve!
Falharam os comerciantes mas, com maior responsabilidade, os
seus dirigentes! Sem excepção!
O futuro? Terá futuro? Pelos cortejos que estão na rua…
Luís Alexandre
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