Portas
questiona Gaspar e António Costa quer uma primavera quente!
A caminho dos dois anos de vigência às ordens estrangeiras, o
Governo já fez o essencial do trabalho sujo. Limpou as empresas do baixo
universo da economia, aquelas que alimentam o sistema bancário para as
vigarices, rapinou os bolsos dos portugueses para pagar a dívida fraudulenta e,
aclarou as leis do trabalho, com que virão trabalhar as novas camadas de
“investidores estrangeiros”, de quem voltam a fazer depender a nossa economia.
Gaspar, o herói da matemática do capitalismo, sabia que as
medalhas que há-de receber de um qualquer presidente da República, passavam
pelo ódio popular e o despedimento. O CDS, um partido parasita que acrescenta
votos para os objectivos, lança a segunda crise de confiança, que é o mesmo que
um agradecimento, porque o partido tem um caminho a fazer.
O dito partido socialista, esbracejou e choramingou o
sofrimento da populaça mas, o caminho está mais limpo, porque a assinatura do
memorando dava-lhe a responsabilidade de fazer avançar as reformas que não
criam um Estado independente mas um país sujeito aos prazeres e vontades do
capitalismo nacional e, fundamentalmente, internacional.
António Costa, o primeiro-ministro na reserva, está pronto
para avançar. António Seguro, foi o seguro do PS ao Governo e a hora é de
mudanças. A Troika e os supostos credores precisam de um segundo fôlego. Coelho
já fez o papel de lebre. O caminho do pagamento da dívida precisa de mais dois
anos. E de mais medidas de roubo, necessariamente, pelo lado da despesa com a
população. Ninguém acredite que será pelo lado da “dignidade dos cargos”, que
são as mordomias que pagamos há décadas para sermos roubados e vendidos a
retalho. A União Europeia está orgulhosa dos nossos políticos.
Da dita esquerda, o que há para dizer? Cumpriram bem o seu
papel de cortina…
Luis Alexandre
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