Ensaio sobre
a fantasia
Depois dos jogos de tabuleiro se deveriam ir os tubarões à disputa, os escombros da tesouraria farense e o velório ainda em vida de Macário, ditaram o avançar das pedras fracas. Em partos tardios, com as direcções nacionais em exigências, saltaram dois bispos, numa clara diminuição da capital de distrito.
Bacalhau pula um degrau para exposição ao sol mas não sai da
salmoura. Com Macário colado à cadeira, numa exposição da sua fraqueza, deixa
as asas do Bacalhau a arder na boca dos adversários.
O Neves, que veio de uma longa cirurgia judicial, vencida
pela impoluta e natural qualidade dos políticos, já despejou a sua liturgia de
fantasias sobre a cidade. Entrou a fazer despesa e a baixar receita.
Conhecendo a tragédia em que o seu partido ajudou a lançar a
baixa farense, entrou por aqui, prometendo levantar o elefante branco das
Galerias Stº. António, a pagar, claro, e remendar a meia rota do
estacionamento, que ajudou a calçar. As fantasias têm preço, basta perguntar ao
correligionário Apolinário, que as pagou politicamente, deixando a factura real
para os cidadãos.
Claramente, Paulo Neves entrou à procura de reabilitação!
Luís Alexandre
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